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ATENÇÃO AMIGO INTERNALTA O NOSSO SITE ESTÁ EM MANUTENÇÃO E MUITO EM BREVE ESTAREMOS NORMALIZANDO.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Encontrados dois mil mortos na costa de Miyagi, no Japão

MIYAGI - Cerca de 2.000 corpos foram encontrados nesta segunda-feira no litoral oriental de Miyagi (nordeste do Japão) três dias depois do terremoto, embora os números oficiais ainda indiquem 1.833 mortos e mais de 1.400 desaparecidos.
Mil corpos foram achados na península de Ojika e outros mil na cidade de Minamisanriku na província de Miyagi, segundo informou a agência Kyodo. Nesta comunidade litorânea, as autoridades ainda não puderam localizar desde a sexta-feira cerca de 9.500 pessoas, a metade da população. Alguns veículos locais afirmam muitos dos desaparecidos fugiram a tempo para a vizinha localidade de Tome, também em Miyagi.
Cerca de cem mil militares envolvidos na operação de salvamento continuam vasculhando a região na busca de vítimas presas sob os escombros ou arrastadas mar adentro pela onda gigante de dez metros de altura que atingiu o nordeste do país na sexta-feira.
Em muitos núcleos urbanos, como a cidade de Sendai, continuam aparecendo corpos nas praias e o trabalho das equipes de resgate se vê dificultado pelas constantes réplicas do terremoto, o maior da história do Japão.
Mais de 400 mil habitantes foram retirados da área por causa da tragédia, que provocou a maior crise no Japão desde a Segunda Guerra Mundial, segundo o primeiro-ministro, Naoto Kan.
A Agência Meteorológica japonesa indicou na noite de domingo que há 70% de possibilidades que até esta quarta-feira ocorram réplicas de até 7 graus no Japão. Várias embaixadas recomendaram a seus cidadãos não viajar para o país.
Imagens do Tsumani no Japão

Outro tremor, alerta de tsunami e nova explosão em usina nuclear apavoram o Japão

TÓQUIO - A população japonesa voltou a viver momentos de pânico após um novo tremor de 6,2 graus na escala Richter sentido em várias cidades, incluindo Tóquio, e que gerou um alerta de tsunami, desfeito em seguida. Quase ao mesmo tempo, uma nova explosão aconteceu no reator 3 do complexo nuclear de Fukushima Daichi, que enfrenta o risco de vazamento de material nuclear na atmosfera em grandes proporções. Onze funcionários ficaram feridos. Três dos seis reatores do complexo estão perdendo a capacidade de resfriamento.
O novo terremoto foi sentido esta segunda-feira (hora local) por volta das 10h da manhã no Japão (22h de domingo, hora de Brasília), menos de três dias após o sismo mais forte da História do país, de magnitude 8,9. Um alerta de tsunami foi emitido. O novo sismo teve magnitude 6,2 segundo a agência meteorológica japonesa e 5,8, segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS). O epicentro deste novo terremoto foi registrado no mar, 150 km a nordeste de Tóquio, na província de Ibaraki, e fez balançar prédios altos na capital japonesa. De acordo com o USGS, o abalo, uma das muitas réplicas do terremoto de sexta-feira, ocorreu a uma profundidade de 18 km.
O nível do mar se alterou levemente, e pouco depois o alerta de tsunami foi desfeito. Ao mesmo tempo, não houve relatos de maiores danos causados pelo novo terremoto.
Por outro lado, a situação no complexo nuclear de Fukushima Daiichi, no nordeste do país, continua crítica. Fontes oficiais do Japão afirmam que a nova explosão provocou apenas o vazamento de hidrogênio líquido, com quantidade pouco significativa de material radioativo.
As autoridades japonesas esfriaram de maneira segura nesta segunda-feira dois reatores na usina nuclear de Fukushima Daini, que sofreu danos pelo terremoto, perto do complexo nuclear de Fukushima Daichi, onde ainda lutam para esfriar três reatores superaquecidos.
No sábado, uma primeira explosão, no reator 1, deixou quatro feridos na usina nuclear de Fukushima, onde o nível de radiação aumentara de forma alarmante após o devastador terremoto que sacudiu o Japão na sexta-feira.
Segundo o porta-voz do governo, Yukio Edano, o revestimento do reator, de aço, suportou bem o impacto do estrondo e permaneceu intacto — descartando os riscos de vazamento.
Desde domingo, Fukushima era motivo de grande preocupação. Técnicos tentavam impedir que os dois reatores mais danificados — o 1 e o 3 — derretessem. As tentativas de resfriá-los com a ajuda de água do mar sofreram um revés devido ao mau funcionamento de uma válvula, provocando aumento da pressão. Os atrasos na normalização das usinas levantaram rumores de que já haveria um derretimento parcial das máquinas — não confirmado oficialmente.
Segundo Naoki Kumagai, representante da Agência de Segurança Industrial do Japão, os níveis de radiação estavam acima do permitido no local — mas nada que provocasse pânico. Esse aumento, no entanto, reforçava os temores da iminência de um derretimento. Ao todo, sete máquinas têm problemas e seis estão em estado de emergência. Na província de Fukushima, três reatores no complexo I (Daiichi) e três do complexo II (Daini) apresentaram falhas no sistema de resfriamento — assim como em Tokai, a apenas 120 quilômetros de Tóquio, onde uma bomba d’água responsável pela refrigeração do reator número 2 parou de funcionar, levando ao acionamento de um gerador a diesel em caráter de urgência.
Enquanto engenheiros corriam para resfriar os reatores de Fukushima e Tokai, no doming, no complexo de Onagawa, na arrasada província de Miyagi, também foram detectados níveis de radioatividade superiores aos permitidos. Mas, num comunicado emitido horas mais tarde, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que os três reatores de Onagawa estão sob controle — e os níveis de radiação teriam recuado. A situação também estava aparentemente controlada em Tokai.

Acidente no Japão esquenta debate nuclear na Europa

O acidente com a usina de Fukushima, no Japão, não só reabre como dá mais força ao debate na Europa sobre o uso de energia nuclear . Está na pauta se vale a pena ou não manter tais centrais e que lições tomar da tragédia na Ásia.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, apressou-se em revogar a decisão recente de prolongar o funcionamento das centrais atômicas, segundo o site da “Focus”. A revista afirma que a alemã vai se encontrar com o vice-chanceler e ministro de Assuntos Exteriores, Guido Westerwelle, para fazer esse anúncio, que claramente é uma reação aos acidentes no Japão.
Merkel anunciou no sábado que vai fazer um levantamento da segurança das 17 usinas que estão em funcionamento.
Já na Suíça o debate sobre o tema começou recentemente. Também como resposta às explosões em Fukushima, o governo suspendeu todas as autorizações para novas centrais nucleares enquanto se examina a segurança das que já operam, segundo anunciou nesta segunda-feira a ministra de Energia, Doris Leuthard.
Na Áustria, a recusa da população é tão grande que a própria Constituição proíbe o uso de energia nuclear. O ministro do Meio Ambiente, Nikolaus Berlakovich, pediu hoje que se inspecionem as centrais europeias. “Vou pedir hoje que se façam testes de resistência nas centrais. Isso precisa acontecer logo”, afirmou Berlakovic durante um debate no Conselho de Ministros de Meio Ambiente da União Europeia (UE).
As usinas atômicas produzem cerca de 15% da energia que a UE consome. Bruxelas convocou uma reunião urgente entre os responsáveis de segurança nuclear e fabricantes e operadores dais centrais.
Os 27 países do bloco estão bem divididos sobre energia nuclear, com leve maioria para os que são a favor de tal fonte de energia. Dos sócios, 15% usam centrais atômicas. A campeã é a França, que de suas 58 centrais produz 75% da energia elétrica que consome. O Reino Unido é a segunda maior potência nuclear do bloco. Os dois países tem planos ambiciosos de expansão.

Atentado contra o Exército mata dezenas no Afeganistão

Ataque suicida em centro de recrutamento de Kunduz deixa ao menos 36 mortos e mais de 40 feridos


Um ataque suicida contra um centro de recrutamento do Exército no norte do Afeganistão deixou ao menos 36 mortos nesta segunda-feira, no terceiro grande atentado na região em menos de um mês, informou o vice-governador da província de Kunduz.
O porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, assumiu a responsabilidade pelo ataque em nome do grupo militante. O atentado deixou mais de 40 feridos, segundo as autoridades.
De acordo com o vice-governador de Kunduz, Hamdullah Danishi, o homem-bomba detonou os explosivos em local próximo a um grupo de voluntários que se apresentava a um centro de recrutamento do Exército. O mesmo centro foi alvo de um ataque em dezembro, que matou oito soldados e policiais. O Taleban também assumiu a responsabilidade por este atentado.
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, condenou o ataque desta segunda-feira e expressou suas condolências aos sobreviventes.
Na semana passada, o chefe de polícia de Kunduz foi morto em um ataque suicida enquanto patrulhava a cidade. No final de fevereiro, outro homem-bomba matou ao menos 30 pessoas em um prédio do governo.

Obama fará discurso aberto ao público no Rio de Janeiro

Embaixada americana lança concurso para premiar melhores mensagens de boas-vindas ao líder, que chega ao Brasil no sábado

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fará um discurso aberto ao público durante sua visita ao Rio de Janeiro, marcada para o próximo domingo (20). A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil não deu informações sobre o conteúdo do discurso, mas afirmou que ele será direcionado a todo o povo brasileiro.
Obama desembarca em Brasília no próximo sábado (19). Ele terá uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, na qual um dos assuntos discutidos deve ser a possibilidade de os Estados Unidos importarem petróleo do Brasil, em meio à crise vivida por países produtores do norte da África e no Oriente Médio.
Obama ficará hospedado no hotel Golden Tulip (antigo Blue Tree), que está recusando reservas para o período.
Por questão de segurança, todas as dependências deverão ficar à disposição da comitiva americana. Da sua janela no Golden Tulip, Obama poderá ver o Palácio da Alvorada, residência atual da presidenta Dilma Rousseff.
No domingo, Obama segue para o Rio de Janeiro, para um roteiro que inclui pelo menos três visitas, de acordo com o governador Sérgio Cabral:  ao Cristo Redentor, a uma favela com Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e a um terceiro local onde o presidente fará o discurso.
Na segunda-feira (21), o líder americano embarca para Santiago, capital do Chile, onde passará cerca de 24 horas. Depois, segue para San Salvador, capital de El Salvador, a última parada de sua visita à América Latina.
Concurso
Para marcar a visita do presidente americano, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil lançou um concurso cultural.
Por meio de um site especial, os brasileiros podem enviar uma mensagem de boas-vindas ao líder americano. O autor da melhor mensagem de texto ou vídeo será premiado com um iPad. Outros premiados levarão um iPod, camisetas e livros escritos por Obama.
A missão diplomática americana também lançou um site oficial para a visita de Obama, que inclui informações sobre os preparativos da visita e imagens disponíveis ao público.

Alimentos sobem menos, e ICV perde força


Resultado de fevereiro foi influenciado pelo item Trasnporte; inflação ainda acumula alta acima de 6% em 12 meses, com impacto maior para famílias de menor renda

São Paulo – O Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no município de São Paulo, teve forte desaceleração em fevereiro, quando registrou alta de 0,41%, ante 1,28% no mês anterior. Embora tenha contribuído para o resultado, o item Alimentação continua mostrando altas mais moderadas: em fevereiro, subiu 0,39%, bem abaixo de janeiro (1,17%) e de dezembro (2,81%).Com isso, o ICV-Dieese acumula alta de 1,70% no ano e de 6,26% em 12 meses, com impacto maior para a faixa de menos poder aquisitivo.

Entre os itens de maior peso na composição do índice, a maior taxa individual do mês passado foi a do Transporte (0,76%), com destaque para o aumento no preço dos combustíveis (1,28%), principalmente o do álcool (4,40%). No transporte coletivo, o Dieese apurou aumento de 2,76% no metrô, 2,96% nos ônibus intermunicipais, 4,72% no trem de subúrbio e 8,29% nos táxis. "Cabe salientar que estas altas se deram principalmente a partir da segunda quinzena de fevereiro, devendo ainda agravar a taxa de março", diz o instituto.

Em Alimentação, o comportamento foi diferenciado entre os grupos. Os legumes, por exemplo, tiveram alta generalizada (15%), atingindo 26,50% no tomate, 10,15% no pepino e 10,08% na vagem. Entre as hortaliças (inflação de 11,16%), os destaques foram escarola (14,71%), repolho (13,56%) e alface (12,19%) –resultado das fortes chuvas ocorridas no período. As frutas subiram menos (2,50%), mostrando altas como a do pêssego (16,37%), manga (15,06%), abacaxi (12,15%) e laranja (7,62%) e quedas do abacate (-20,31%), limão (-9,29%), pêra (5,53%), maçã (-5,50%) e mamão (-4,50%).

Com peso menor no ICV, o item Despesas Pessoais registrou alta de 2,50%, mostrando aumento de 4,79% do cigarro.

A inflação em 12 meses vem mostrando desaceleração, embora ainda se mantenha acima dos 6%: 6,91% até dezembro, 6,46% até janeiro e 6,26% até fevereiro. E sobe mais faixas de menor renda: no estrato 1, de família de menos poder aquisitivo, a alta em 12 meses é de 7,04%, chegando a 6,60% no estrato 2 e 5,93% no 3

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