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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Estudando a Bíblia: O Livro de Juízes

Autor


O autor de Juízes é desconhecido. O Talmude atribui o livro de Juízes a Samuel. Este bem pode ter escrito partes do Livro, já que se afirma que era um escritor (1Sm 10.25).

Data


O Livro de Juízes cobre o período entre a morte de Josué e a instituição da monarquia. A data real da composição do livro é desconhecida. No entanto, evidências internas indicam que ele foi escrito durante o período inicial da monarquia que se seguiu à coroação de Saul. Porém antes da conquista de Jerusalém por Davi, cerca de 1050 a 1000 aC. Esta data tem o apoio de dois fatos: 1) As palavras“naqueles dias, não havia rei em Israel” (17.6) foram escritas num período em que Israel tinha um rei. 2) A declaração de que “os jubuseus habitaram com os filhos de Benjamim em Jerusalém até ao dia de hoje” (1.21) aponta para um período anterior à conquista da cidade por Davi (2Sm 5.6,7).

Contexto Histórico


Juízes cobre um período caótico na história de Israel: cerca de 1380 a 1050 aC. Sob a liderança de Josué, Israel conquistou e ocupou de forma geral a terra de Canaã, mas grandes áreas ainda permaneceram por ser conquistadas pelas tribos individualmente. Israel praticava continuamente o que era mau aos olhos do Senhor e “não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (21.25). Ao servirem de forma deliberada a deuses estranhos, o povo de Israel quebrava a sua aliança com o Senhor. Em conseqüência, o Senhor os entregava nas mãos dos opressores. Cada vez que o povo clamava ao Senhor, este, com fidelidade, levantava um juiz a fim de prover libertação ao seu povo. Estes juizes, a quem o Senhor escolheu e ungiu com o seu Espírito, eram militares e civis. O Livro de Juizes não olha apenas retroativamente para a conquista de Canaã, liderada por Josué, registrando as condições em Canaã durante o período dos juízes, mas também antecipa o estabelecimento da monarquia em Israel.

Conteúdo


O Livro de Juizes está dividido em três seções principais: 1) Prólogo (1.1-3.6) 2) narrativas (3.7-16.31); e 3) epílogo (17.1-21.25). A primeira parte do prólogo (1.1-2.5) estabelece o cenário histórico para as narrativas que seguem. Ali é descrita a conquista incompleta da Terra Prometida (1.1-36) e a reprimenda do Senhor pela infidelidade do povo à sua aliança (2.1-5). A segunda parte do prólogo (2.6-3.6) oferece uma visão geral do corpo principal do Livro, que são as narrativas. Estas descrevem os caminhos rebeldes de Israel durante os primeiros séculos na Terra Prometida e mostram como o Senhor se relacionou com a nação naquele período, um tempo caracterizado por um ciclo recorrente de apostasia, opressão, arrependimento e libertação.
A parte principal do livro (3.7-16.31) ilustra esse padrão que se repete na história antiga de Israel. Os israelitas faziam o que era mau aos olhos do Senhor (apostasia); o Senhor os entregava nas mãos de inimigos (opressão); o povo de Israel clamava ao Senhor (arrependimento); e, em resposta ao seu clamor, o Senhor levantava libertadores a que ele capacitava com o seu Espírito (libertação). Seis indivíduos— Otniel, Eúde, Débora, Gideão, Jefté e Sansão—, cujo papel de libertadores é narrado com mais detalhes, são classificados como “juízes maiores”. Seis outros, que são mencionados rapidamente— Sangar, Tola, Jair, Ibsã, Elom e Abdom—, são conhecidos como “juízes menores”. Um décimo terceiro personagem, Abimeleque, está vinculado à história de Gideão.
Duas histórias são acrescentadas ao Livro de Juízes (17.1—21.15) na forma de um epílogo.
O propósito desses apêndices não és estabelecer um final ao período dos juízes, mas descrever a corrupção religiosa e moral existente nesse período. A primeira história ilustra a corrupção na religião de Israel. Mica estabeleceu em Efraim uma forma pagã de culto ao Senhor, a qual foi adotada pelos danitas quando estes abandonaram o território que lhes coube por herança e migraram para o norte de Israel. A segunda história no epílogo ilustra a corrupção moral de Israel ao relatar a infeliz experiência de um levita em Gibeá, no território de Benjamim, e a conseqüente guerra benjamita. Aparentemente, o propósito desta seção final do livro é ilustrar as conseqüências da apostasia e anarquia nos dias em que “não havia rei em Israel”.

O Espírito Santo em Ação


A atividade do Espírito Santo do Senhor no Livro de Juízes é claramente retratada na liderança carismática daquele período. Os seguintes atos heróicos de Otniel, Gideão, Jefté e Sansão são atribuídos ao Espírito do Senhor:
O Espirito do Senhor veio sobre Otniel (3.10) e o capacitou a libertar os israelitas das mãos de Cusã-Risataim, rei da Síria.
Através da presença pessoal do Espírito do Senhor, Gideão (6.34) libertou o povo de Deus das mãos dos midianitas. Literalmente, o Espírito do Senhor se revestiu de Gideão. O Espírito do Senhor capacitou este líder escolhido por Deus e agiu através dele para implementar o ato salvífico do Senhor em benefício do seu povo.
O Espírito do Senhor equipou Jefté (11.29) com habilidades de liderança no seu empreendimento militar contra os amonitas. A vitória de Jefté sobre os amonitas foi o ato de libertação do Senhor em benefício de Israel.
O Espírito do Senhor capacitou Sansão e executar atos extraordinários. Ele começou a impelir Sansão para sua carreira (13.25). O Espírito veio poderosamente sobre ele em várias ocasiões. Sansão despedaçou um leão apenas com as mãos (14.6). Certa vez matou trinta filisteus (14.19) e, em outra ocasião, livrou-se das cordas que amarravam as suas mãos e matou mil filisteus com uma queixada de jumento (15.14,15).
O mesmo Espírito Santo que deu condições a esses libertadores para que fizesse façanhas e cumprissem os planos e propósitos do Senhor continua operante ainda hoje.

Esboço de Juízes


I. Prólogo: As condições em Canaã após a morte de Josué 1.1-3.6

Continuação das conquistas pelas tribos de Israel 1.1-26
Conquista incompletas da terra 1.27-36
A aliança do Senhor é quebrada 2.1-5
Introdução ao período dos juízes 2.6 –3.6
II. História de opressões e libertações durante o período dos juízes 3.7-16.31
Opressão mesopotâmica por meio de Otniel 3.7-11
B) Opressão moabita por meio de Eúde 3.12-30
C) Opressão filistéia e libertação por meio de Sangar 3.31
Opressão cananita e libertação por meio de Débora e Baraque 4.1-5.31
Opressão midianita e libertação por meio de Gideão 6.1– 8.35
Breve reinado de Abimeleque 9.1-57
Carreira de Tola como Juiz 10.1,2
Carreira de Jair como Juiz 10.3-5
Opressão amonita e libertação por meio de Jefté 10.6 –12.7
Carreira de Ibsã como juiz 12.8-10
Carreira de Elom como juiz 12.11,12
Carreira de Abdom como juiz 12.13-15
Opressão filistéia e libertação por meio de Sansão 13.1-16.31
III. Epílogo: Condições que ilustram o período dos juízes 17.1-21.25
Apostasia: A idolatria de Mica e a migração dos danitas 17.1 –18.31
Imoralidade: Atrocidade em Gibeá e a guerra benjamita 19.1-21.15

Formação: Firmes na fé

Sede pacientes na tribulação e perseverantes na oração
Embora o ato de fé tenha características de racionalidade, não há dúvida de que, por ele, entramos no âmbito do sobrenatural. Vale dizer que a fé nos introduz no mundo do mistério, não muito fácil de ser explicado. Só um ser racional pode ter fé, pois isso envolve uma qualidade divina, que apenas os seres constituídos “imagem e semelhança de Deus” podem ter: a liberdade. 
Como explicar esse ato, que está no fundo do coração humano, de confiar, de maneira livre e inabalável, numa pessoa? A fé, antes de ser esforço e busca do ser humano, é dom gratuito, oferta do Grande Ser de toda a criação. Com isso fica claro que a nossa resposta é o ato segundo, porque o ato primeiro é a graça que nos vem do Ser Amoroso. 
Crer não é aderir a verdades. É aceitar uma Pessoa, Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, vejam bem, na oração do Credo rezamos primeiro “creio no Espírito Santo”, para só depois dizermos que “creio na Igreja Católica”. Assim estamos dizendo que cremos na Igreja, por ser obra Espírito Divino.
No ato de acreditar está sempre embutida, com mais força ou menos, a dúvida. Esta é tanto maior quanto menos tivermos a humildade de rezar e também de estudar. No entanto, além das dúvidas, pode aparecer um problema muito maior, que é o abalo de nossa confiança em Deus. A isso podemos ficar expostos nas grandes tribulações. 
Numa grande enchente, num cruel terremoto, numa seca interminável, nos horrores da guerra, na miséria extrema, só ainda o coração fiel é capaz de se agarrar ao Senhor e exclamar: “Olha para mim, Senhor”  (Jer 18, 19).
Quem não acredita que Deus é capaz de fazer brotar o bem de um grande mal corre o risco de abandonar a sua fé. Como também podem ocorrer males dentro da comunidade católica: desentendimentos com os líderes religiosos, desavenças dentro da paróquia, injustiças reais ou imaginárias, desprezo pelos pobres. E aí vem a grande tentação: não crer mais na Igreja Católica, e aderir a outras denominações religiosas (como se nessas não acontecessem problemas). “Sede pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (Rom 12, 12). Apesar disso, quantos no Brasil abandonaram a sua fé na Igreja e buscaram outros grupos de fiéis. Isso nos entristece.

Mensagem: Atingir o máximo


Quem tem possibilidade de atingir o “máximo”,
não há de se contentar com o “mínimo”.
Seja no plano humano, seja no plano cristão.
No plano humano, o mínimo é a solidariedade.
No plano cristão, o máximo é a fraternidade.

Papa visitará convento onde viveu Lutero e o Parlamento alemão

A Alemanha se prepara para receber seu cidadão mais ilustre: o Papa Bento XVI. Na próxima quinta-feira, 22, o Pontífice realiza sua terceira visita apostólica ao país e a primeira de caráter oficial, já que, desta vez, o convite foi feito pelo presidente do país, Christiand Wulff. O tema escolhido para esta visita foi “Onde está Deus, ali existe futuro”.
 Entre os compromissos importantes, o Santo Padre irá a Erfurt, o convento onde viveu Martin Lutero, o idealizador da Reforma Protestante do século XV. Para o núncio apostólico da Alemanha, Dom Jean Claude Perissét, este será um momento de comunhão e testemunho.
 “O papa quer deixar este sinal, não somente de diálogo entre representantes da Igreja evangélica e dos outros grupos provenientes da Reforma. Haverá um momento de oração, um ato de oração ecumênica. Deus está presente nestes encontros ecumênicos. Para mim, este gesto terá uma ressonancia que ultrapassará os muros do convento de Erfurt e da própria Alemanha”.
Outro encontro bastante esperando, será o discurso que o papa fará no Parlamento alemão. É a segunda vez na história da Igreja que um sumo pontífice faz um discurso no parlamento, já que João Paulo II fez o mesmo na Polônia, em 1999 e no Palácio de Montecitorio (Camara dos deputados italiana), em 2004.

FMI reduz previsão de crescimento da economia global em 2011 e 2012

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou hoje sua previsão para o crescimento da economia global em 2011 e 2012, em comparação com uma previsão anterior divulgada em junho. Em 2011, a previsão de crescimento foi cortada para 4%, ante expectativa anterior de 4,3%. Em 2012, ela ficou em 4%, de 4,5% anteriormente. O FMI advertiu para as "severas repercussões" para a economia mundial, caso não ocorram ações políticas rápidas dos governos da zona do euro e dos Estados Unidos.
Em seu relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, divulgado hoje, o FMI afirmou que os EUA e a Europa podem sofrer fortes recessões, gerando uma "década perdida" de crescimento, se não houver esforços concertados de governos pelo mundo para evitar isso.
O FMI espera que a revisão sombria estimule os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais - que se reúnem em Washington nesta semana, em conferências do próprio FMI e do G-20 - a elaborar um plano de ação cooperativa. "Políticas fortes são urgentemente necessárias para melhorar o panorama e reduzir os riscos", afirmou o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard.

Emergentes

No relatório, o fundo também afirmou que o crescimento nos países emergentes no segundo semestre de 2011 deve ficar em torno de 6,25%, abaixo da expansão de 7% na primeira metade do ano. Os países emergentes da Ásia devem crescer 8%, liderados por China e Índia. No acumulado do ano, a expansão deve ser de 6,4% entre os emergentes, abaixo da marca de 6,6% estimada pelo fundo em junho.
Na América Latina, o crescimento deve desacelerar para 4% em 2012, com uma diminuição na demanda externa e políticas macroeconômicas mais apertadas, para conter a inflação. Com a recuperação no Leste e Centro da Europa (CEE, na sigla em inglês) e na Comunidade dos Estados Independentes (CIS) perdendo força no ano que vem, em especial na Turquia, o crescimento dos países emergentes e em desenvolvimento deve ficar em torno de 6,1% (queda de 0,3 ponto porcentual ante a estimativa anterior).

Prévia da inflação oficial em setembro é praticamente o dobro do resultado de agosto

Rio de Janeiro - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,53% em setembro. O resultado é praticamente o dobro da taxa registrada um mês antes, 0,27%. Em setembro de 2010, o IPCA-15 havia sido 0,31%.

De acordo com dados divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano o IPCA-15 acumula alta de 5,04 %, resultado que também supera o observado no mesmo período do ano anterior (3,53%). Nos últimos 12 meses, a alta acumulada é de 7,33%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (7,10%).

Segundo o levantamento, o resultado deste mês foi pressionado pelos alimentos, que apresentaram alta de 0,72%, mais intensa do que a do mês anterior (0,21%). Pesaram mais no bolso do consumidor produtos como o açúcar cristal (4,72%) e o refinado (4,59%), o leite pasteurizado (2,64%), o frango (2,51%), as carnes (1,79%) e o arroz (1,74%). Com isso, o grupo alimentação e bebidas acumula alta de 4,29% neste ano.

O levantamento do IBGE destaca que, embora os produtos não alimentícios tenham subido menos do que os alimentos, registrando alta de 0,47%, também acima da de agosto (0,29%), foram as passagens aéreas que lideraram a relação dos principais impactos no mês. Para viagens em setembro, os voos disponíveis subiram, em média, 23,40%. Com esse resultado, a taxa do grupo transportes passou de 0,03% para 0,70% de um mês para o outro.

Sobe para três o número de mortos na Turquia

A capital turca recebeu um atentado que deixou, além dos mortos, mais 15 pessoas feridas

Três pessoas morreram e 15 ficaram feridas nesta terça-feira em um atentado no centro de Ancara, informou o ministro do Interior, Idris Naim Sahin. "Três pessoas perderam a vida. Há também 15 feridos, cinco deles graves", acrescentou.

Questionado pelos jornalistas sobre a natureza da explosão, o ministro afirmou que "provavelmente" foi um ataque "terrorista", termo utilizado geralmente pelas autoridades turcas para classificar os atos dos rebeldes curdos.

O vice-premier turco, Bulent Arinç, informou mais cedo que a explosão foi um atentado, provocado por uma bomba escondida num automóvel.

Arinç afirmou que as autoridades dispõem de informações segundo as quais a explosão teria origem criminosa, informaram os canais NTV e CNN-Türk. "Um carro pegou fogo, segundo as informações havia uma bomba dentro do veículo", disse o vice-premier.

Em um primeiro momento, o governador de Ancara, Alaadin Yüksel, se negou a falar de atentado e lembrou que a investigação está em curso. "Investigamos todas as pistas", declarou.

A explosão aconteceu no bairro comercial de Kizilay, em pleno centro da metrópole, uma área frequentada diariamente por dezenas de milhares de pessoas.

A explosão atingiu seis veículos e quebrou as janelas de vários edifícios próximos. O PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), que há 27 anos executa ações armadas, já organizou ataques deste tipo nas grandes cidades turcas.

Dilma assina Projeto de Lei Geral da Copa do Mundo, que será enviado segunda-feira para o Congresso

Na véspera de viajar para Nova York, e no mesmo dia em que foi a Belo Horizonte participar das celebrações que deram início à contagem regressiva de mil dias para a abertura da Copa do Mundo, a presidenta Dilma Rousseff assinou nesta sexta-feira (16/09) o projeto que cria a lei geral da competição. Agora ele será debatido e votado no Congresso Nacional. A lei é uma das exigências da Federação Internacional de Futebol (Fifa) para que o evento ocorra no Brasil em 2014.
“O Projeto de Lei Geral da Copa, elaborado pelo Poder Executivo, a ser debatido e deliberado pelo Poder Legislativo, será enviado, nesta segunda-feira (19), ao Congresso Nacional Brasileiro”, diz a nota divulgada esta noite pela Casa Civil da Presidência da República. De acordo com a Casa Civil, “o tema está no prazo adequado e necessário para assegurar as garantias para a realização do evento, bem como para reafirmar os direitos da população brasileira, previstos na legislação vigente”.
“A Copa do Mundo é um evento importante, motivo de alegria para o povo brasileiro, e será realizada nos marcos legais estabelecidos pelo Estado Nacional, de forma democrática, livre e soberana”, diz ainda a nota.
O projeto de lei prevê a concessão gratuita e facilidade de visto para turistas que vierem ao Brasil para a Copa Mundo de 2014, assim como a criação de regras para apressar o registro de patentes de produtos com a marca do campeonato e medidas para coibir a venda ilegal de ingressos.
Também há referências à atuação das emissoras de televisão que não são proprietárias dos direitos de transmissão, permitindo a possibilidade de reprodução até um determinado percentual das imagens do evento por período indeterminado, desde que com fins jornalísticos e não comerciais.

Netanyahu não crê na entrada da Palestina na ONU

Primeiro-ministro israelita prevê o fracasso palestiniano na ONU.
Na última reunião do conselho de ministros, antes de partir para Nova York, Benjamin Netanyahu afirmou que não acredita que as Nações Unidas aceitem o pedido de adesão da Palestina.
No encontro, o chefe do executivo israelita explicou ainda quais são os objetivos da viagem a Nova York. Netanyahu diz que o primeiro é garantir que a movimentação palestiniana não é bem sucedida e vai ser travada pelo conselho de segurança. E está seguro de que estão no bom caminho para consegui-lo. O segundo é apresentar “a verdade israelita”, aquela que considera ser a única verdade, explica que desejam a paz, não são intrusos naquela terra e têm direitos sobre ela que remontam à 4000 anos.
Os palestinianos apresentam na próxima semana, na ONU, um pedido de ingresso como Estado de pleno direito, em resposta ao impasse nas negociações diretas com Israel.
Washington já anunciou o seu veto e Netanyahu não acredita sequer na possibilidade de que a liderança palestina recorra à Assembleia Geral da ONU para obter um status menor.

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