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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Vídeo no YouTube mostra saída de alunos após tiros em escola do Rio




Um vídeo publicado no YouTube por um cinegrafista amador mostra imagens gravadas na escola de Realengo, na Zona Oeste do Rio, onde um homem matou 11 estudantes na manhã desta quinta-feira (7).
O vídeo foi gravado, aparentemente, no momento em que policiais entram na escola. Ele mostra, na sequência a saída dos estudantes. Veja ao lado.
Saiba mais sobre a tragédiaPor volta das 8h30, um homem de 23 anos entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e, segundo a polícia, cometeu suicídio. Segundo o diretor do hospital para onde as vítimas foram levadas, 11 crianças morreram (10 meninas e 1 menino) e 13 ficaram feridas (10 meninas e 3 meninos). As crianças têm idades entre 12 e 14 anos.
Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da escola onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.

Crianças relatam momentos de pânico durante ataque a escola no RJ


Aluizio Freire, Carolina Lauriano e Fabrício Costa

Alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira relataram momentos de pânico vividos no interior da unidade, no bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio, durante o ataque de um atirador.
A estudante Jade Ramos de Araújo, de 12 anos, disse que estava no meio de uma prova de Ciências quando começou a ouvir os disparos. "Todo mundo achou que era tiro, mas as professoras tentaram tranquilizar a turma", contou a menina.
Segundo ela, as crianças gritavam muito, mas as professoras pediam para fazerem silêncio. "Elas diziam: 'ele vai ficar nervoso, vai querer matar todo mundo'". Ao entrar nas salas, ainda segundo a menina, o atirador disse para que as crianças ficassem de frente para a parede. "Ele pedia para virarem de costas para a parede e falava que ia matar todo mundo. Foi nessa hora que alguns conseguiram fugir", relatou.
Nesse momento, de acordo com Jade, algumas crianças conseguiram correr em direção ao terceiro andar da escola. "Vi muito sangue nas escadas, crianças desmaiadas. Quando a gente subia tinha um bando de gente amontoada no chão. Os alunos foram pisoteados durante a fuga, as crianças iam fugindo subindo as escadas e algumas acabaram desmaiando", disse.
A menina contou ainda que contou com a ajuda do irmão, de 17 anos, para sair da escola. "Meu irmão veio me buscar, ele procurou de porta em porta. O atirador ainda estava vivo quando ele entrou e conseguiu me tirar daqui", falou.
"Fiquei muito nervosa, mas consegui fugir. Para me tranquilizar, fiquei desenhando na minha mão, desenhei uma casa", disse a menina Jade, que correu da escola levando apenas um lápis na mão e chegou em casa com o "tênis imundo de sangue".
Jade voltou à escola na tarde desta quinta (7) para tentar recuperar seus pertences e, principalmente, tentar falar com os policiais que a salvaram. "Vim para agradecer aos policiais porque ele ia matar todo mundo", completou.
Já o motorista de ônibus Elias Campista da Silva, disse que o sobrinho relatou que conseguiu fugir do atirador no momento em que ele recarregava uma de suas armas. "Ele correu na hora, escorregou numa poça de sangue, caiu e se machucou enquanto tentava fugir", contou o tio de Patrick da Silva Figueiredo, de 14 anos.
Segundo Elias, foi Patrick quem ajudou a menina Renata Lima Rocha, 13, a escapar do atirador. A menina foi baleada nos rins durante o ataque e está internada Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.
'Pensei que fosse morrer'
O estudante Marcus Vinicius estava no último andar da escola quando ouviu muitos tiros. "A professora mandou todo mundo abaixar e trancou a porta. Foi terrível. Fiquei muito nervoso.Pensei que fosse morrer", diz o menino, de 10 anos.
Outra aluna também lembrou dos momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.

“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
Ainda de acordo com os relatos, professores e alunos colocaram armários e cadeiras atrás das portas das salas para evitar a entrada do atirador.
Parentes se desesperam com morte de crianças
Tia de menina morta em escola de Realengo (Foto: Aluizio Freire/G1)Tia de menina morta em escola de Realengo é
consolada ao chegar ao IML (Foto:Aluizio Freire/G1)
Parentes das crianças mortas durante o ataque à escola na manhã desta quinta (7) chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) no início da tarde. Desesperados, muitos estão em estado de choque.
"Ela era muito carinhosa. Estava toda animada, tinha acabado de começar a praticar atletismo na Escola Militar, em Sulacap", disse Ana Paula Oliveira dos Santos, tia de Karine Chagas de Oliveira, de 14 anos, após receber a notícia da morte da menina.
Segundo Ana Paula, a sobrinha vivia com a avó desde pequena. "Minha mãe está em estado de choque. Ela cria a Karine desde dois anos de idade", contou a tia da menina, acrescentando que os pais da criança ainda não sabem da tragédia.
"Vimos o que tinha acontecido pela TV. Meu irmão me ligou e foi ao colégio, mas não encontrou minha sobrinha. Um coleguinha achou o celular dela e corremos para o hospital", completou.
Atirador não tinha antecedentes criminais
Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais
A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.
Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola (se você esenciou o caso? Envie fotos e vídeos ao VC no G1).
O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial (veja ao lado a declaração, em reportagem do Jornal Hoje).
A escola foi isolada, e os feridos foram levados para hospitais. Os casos mais graves foram levados para o hospital estadual Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.
Fonte: G1.

Carta deixada por atirador em escola do RJ não menciona infecção por HIV

A carta deixada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, na escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste, na manhã desta quinta-feira (7), não menciona que ele teria o vírus HIV. No ataque, 11 crianças morreram e outras 13 ficaram feridas.
Em entrevista dada por volta do meio dia, o subprefeito da Zona Oeste do Rio, Edimar Teixeira, havia informado que o atirador deixara uma carta antes de se matar, e que conteria a informação. Posteriormente, a íntegra da carta foi divulgada, e não havia menção a HIV. Leia a íntegra da carta.
Ronaldo Cunha, assessor do subprefeito, alega que os jornalistas entenderam errado. “As informações sobre a carta e sobre o fato de e ele ter HIV estavam isoladas, no calor do momento, os jornalistas entenderam errado”, declarou o assessor. O assessor ainda informou que em nenhum momento o subprefeito teve acesso a carta. “Ele ouviu dentro da escola que haveria indícios de que este atirador poderia ter HIV."
Atirador
Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30.
Ele é ex-aluno da escola onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.
saiba mais
A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.
Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola (Presenciou o caso? Envie fotos e vídeos ao VC no G1).
O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz que foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial (veja abaixo a declaração, em reportagem do Jornal Hoje).
A escola foi isolada, e os feridos foram levados para hospitais. Os casos mais graves foram levados para o hospital estadual Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.
Sobrevivente conta como foi
Uma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.
“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
Fonte: G1.

Santa Sé doará ao Japão ofertas da Quinta-feira Santa

O Bispo de Sendai, a diocese mais atingidas pelo terremoto e tsunami de 11 de março, Dom Martin Tetsuo Hiraga, agradeceu o Papa Bento XVI e a Santa Sé que anunciou que vai doar à população japonesa as ofertas que serão recolhidas por ocasião da celebração da Missa da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa.

A iniciativa é Pontifício Conselho “Cor Unum”, que já recolheu 150 mil dólares enviado ao Japão e que serão usados para as pessoas em dificuldade, para reparação de igrejas e reconstrução de casas. “Aceitaremos com alegria este grande presente”, disse Dom Hiraga. 

Cresce também a solidariedade das igrejas de outros países que entraram em contato diretamente com a Caritas do Japão. “O Senhor não nos abandona nessa dificuldade e neste terrível sofrimento. Essas doações vão ajudar a nos levantarmos; precisamos de gestos concretos de estímulo”, disse o prelado. 

Em Sendai, o centro de solidariedade da Caritas local atua com cerca de 80 voluntários dispersos em todo o território, que estão ao lado de pessoas idosas que tiveram suas casas destruídas pelo tsunami. 

Mensagem de Reflexão - Amado Pai

Depois de tantos percalços e de tantas estradas percorridas 
volto a ti confiante e trazendo um ramalhete de lembranças 
daqueles primeiros anos da vida. 

Venho, humildemente e com o coração cheio de esperança 
colocar em teus braços e em teu coração a minha criança querida procurando, com a tua divina ajuda, recompor os registros daqueles anos em que eu naturalmente acreditaria 
que o mundo é BOM 

Que eu saiba resgatar, de forma amorosa e inteligente 
com a sabedoria do adulto, a meiguice da criança 
que se encanta com tudo o que sente, vê e aprende. 

Devagar, pacientemente,
quero construir um mundo novo para a minha criança. 
Um mundo cheio de carinho, afeto, de coisas simples,
mas significativas  um mundo gostoso de se viver,
bem bonito e aconchegante. 

Um mundo que é só meu, mas que agora abraça e incorpora 
tantas pessoas amigas e queridas que de mim passaram a fazer parte por causa da amizade verdadeira e da arte! 

Quero voltar a sentir, a viver e a acreditar  que,
apesar de tudo e de todos sou fruto do AMOR.
Ajuda-me, amado Pai!

Corpo de atirador é retirado de escola atacada na Zona Oeste do RJ

Welligton Menezes de Oliveira foi identificado como o autor do ataque.
Ele é ex-aluno da escola e, em carta, afirmou que seria portador do vírus HIV.

O corpo de Welligton Menezes de Oliveira, atirador do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, foi retirado por volta das 12h20 desta quinta-feira (7). A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros no Local.
De acordo os bombeiros, 11 pessoas morreram e 18 ficaram feridas.
Sobrevivente conta como foi
Uma das alunas da lembra os momentos de terror na unidade. Aos 12 anos, ela viu o atirador entrar na escola e estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.
“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que Welligton Menezes de Oliveira entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
saiba mais

Atirador diz, em carta, que tinha HIV
O subprefeito da Zona Oeste, Edmar Peixoto, afirmou nesta quinta-feira (8) que Wellington Menezes deixou uma carta em que contava ser portador do vírus HIV. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno.
De acordo com o coronel Djalma Beltrami, a carta de Wellington tinha inscrições complicadas. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.
Mapa da escola Tasso da Silveira, em Realengo
(Foto: Arte/G1)

Mortos e feridos
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, 11 pessoas morreram e 18 ficaram feridas. O Relações Públicas da Polícia Militar, coronel Ibis Pereira, confirmou que o atirador morreu.
Segundo ele, uma equipe do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) teria sido chamada ao local e trocou tiros com o suspeito.
Funcionária viu crianças feridas
Uma funcionária da unidade afirmou que viu várias crianças feridas no local. “O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse ela, que preferiu não se identificar.

Ceará continua liderando mortes por dengue no Brasil

O Plano Diretor da doença elaborado em 2005, que previa estratégias de combate, nunca foi implantado

O balanço parcial do primeiro trimestre da dengue, feito pelo Ministério da Saúde (MS) e divulgado ontem, aponta novamente o Ceará como líder em número de óbitos pela doença no País. Entre 1º de janeiro e 31 de março deste ano, foram confirmadas, no Brasil, 95 mortes pelas formas mais graves doença. Deste total, 20 óbitos foram registrados no Ceará.

O estudo do MS indica ainda, uma variação de 900% no número dessas mortes no Ceará em relação ao mesmo período de 2010, quando o Estado teve apenas dois óbitos. Além disso, os casos graves confirmados demonstram uma variação ascendente de 208% se comparado ao ano passado. Hoje, somam-se 123 casos, e na mesma época de 2010 eram somente 40.

Já em relação a forma clássica da doença, os dados locais também vão totalmente na contramão da tendência do restante do País, que percebeu uma redução de 43% nas notificações de dengue clássica. O Ceará é a sétima unidade da federação com maior número de notificações, exatas 16.659, quando na mesma época de 2010, esses números só chegavam a 3.883.

A situação só tende a piorar, isso porque, como explicam os especialistas e até mesmo os próprios órgãos gestores em saúde, o período de chuvas deve continuar até maio, provocando contaminação maior, além da entrada do DENV-4.

Segundo dados do MS o Ceará seria o terceiro estado a declarar epidemia. Pois o Amazonas foi o primeiro e Acre o segundo. Com relação ao dengue 4, com a confirmação do Estado, sobre para nove o número de unidades da federação atingidas.

Ao todo constam 26 casos confirmados do sorotipo 4, distribuídos pelo Piauí, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Pará e Roraima. Com os dois casos do Ceará, já podem ser 28 os infectados.

O coordenador de Promoção e Proteção a Saúde do Estado, Manoel Fonseca, informou que medidas estão sendo tomadas para que essas situação não se agrave. Ele disse que na reunião, realizada ontem, com os 52 municípios com incidência acima de 100 casos por 100 mil habitantes, foi reforçada a questão da atenção para os sinais de alerta da doença, assim como a hidratação oral desses pacientes potenciais.

Fora isso, ele destacou a necessidade de ampliação das unidades básicas de saúde funcionando no terceiro turno. Disse ainda, que estão sendo feitos cálculos para apresentar ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, uma proposta de recurso extra para agentes de endemias, programa de atenção básica e média complexidade.

"Para os agentes de endemias seriam R$ 5 milhões, distribuídos em três meses. O restante ainda estamos calculando e devemos apresentar amanhã na visita do ministro".

Plano Diretor

A doença existe no Ceará desde 1986, ou seja, há 25 anos, e de lá para cá o Estado já enfrentou quatro epidemias, e este ano entra na quinta. Se calcularmos uma média, a cada cinco anos passamos por epidemias. Diante desse fato, especialistas questionam a eficácia das políticas públicas de combate a doença.

Em 2005, na época da administração Juraci Magalhães, um documento foi elaborado, sob a coordenação do infectologista Ivo Castelo Branco, prevendo medidas contra a dengue, porém, segundo ele, até hoje essas propostas não foram adotadas.

Ele explicou que o plano contém estratégias que seriam tomadas se, hipoteticamente ocorresse uma epidemia na região, e essas seriam tratadas baseadas na realidade local.

"Acredito que o que faltou foi vontade política de para implantá-lo. Hoje penso que este documento deva estar em algum arquivo da Prefeitura de Fortaleza. O documento do Estado está na Sesa com sugestões que poderiam ser adaptadas as condições de cada região".

O secretário de Saúde de Fortaleza, Alex Mont´Alverne, informou que a Capital possui o seu Plano de Contingência da Dengue desde 2009 e adaptado para realidade atual. "As coisas mudam. Naquela época, 100% dos agentes comunitários eram terceirizados, hoje eles são concursados e somam um total de 2.604 profissionais, na época do Juraci eram 670".

Mont´Alverne explicou que o novo plano é feito a cada ano, e que este age em quatro vertentes. A primeira seria o controle de vetores, o mapeamento geográfico dos focos, comunicação de massa e organização das atenção médica. Já o Estado, disse que segue o Plano de Controle de Endemias do MS.

Presidente da Costa do Marfim tem o apoio de mil homens

PARIS - O presidente marfinense Laurent Gbagbo conta com o apoio de mil homens em Abidjan, 200 deles dentro da residência do chefe de Estado, informou nesta quinta-feira o ministro francês da Defesa, Gerard Longuet.
"Em Abdjian, a ONUCI (Missão da ONU na Costa do Marfim) tem 2.500 homems sobre um efetivo total na Costa do Marfim de 10 mil. A França elevou seus efetivos a 1.700. Os grupos táticos do presidente (eleito, Alassane) Ouattara têm 2.000 homens", afirmou Longuet nas comissões de Defesa e das Relações Exteriores do Senado francês.
Segundo o ministro, "no dia de hoje, o ex-presidente Gbagbo conta com mil homens, 200 deles instalados na residência pessoal".
"A residência está no coração do bairro das embaixadas e os edifícios que a cercam representam um desafio tático considerável, pois são posições de tiro que permitem a uns e outros neutralizar obstáculos", explicou Longuet.

Oposição diz que ataque da Otan matou rebeldes líbios

Coalizão teria bombardeado tanque por engano e causado pelo menos 13 mortes em Ajdabiya, segundo médicos

Forças rebeldes da Líbia disseram que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) bombardeou por engano tanques da oposição nesta quinta-feira na cidade de Ajdabiya. Segundo médicos do hospital local, o ataque matou pelo menos 13 integrantes das forças rebeldes.
A rede de televisão Al Arabiya disse que os mortos podem chegar a 50. Uma autoridade da ONU em Bruxelas afirmou que a organização vai analisar a acusação dos rebeldes, mas disse não ter informações sobre o suposto ataque equivocado
Nesta quinta-feira, os rebeldes recuaram para Ajdabiya após enfrentaram um pesado bombardeio das forças pró-Kadafi na cidade de Brega. Veículos militares e ambulâncias passavam em alta velocidade pela estrada que liga as duas cidades.
Também nesta quinta-feira, relatos não confirmados indicaram que um bombardeio promovido pela coalizão internacional pode ter danificado um oleoduto. Khaled Kaim, vice-ministro das Relações Exteriores de Kadafi, afirmou a jornalistas estrangeiros em Trípoli que três guardas teriam sido mortos e outros funcionários feridos durante um ataque aéreo promovido por caças britânicos no campo de petróleo Sarir, na bacia de Sirte.
Porém, o campo de petróleo estava sob controle das forças rebeldes, que acusaram o governo de promover ataques na região, forçando a interrupção da produção de petróleo.
O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha não comentou as declarações do governo líbio, mas na tarde da quarta-feira havia afirmado que caças britânicos haviam atingido alvos no entorno de Sirte e Misrata, atacando veículos blindados e tanques.
Escudos humanos
Na quarta-feira, a Otan acusou as forças leais a Kadafi de usarem escudos humanos na cidade de Misrata, única localizada no oeste da Líbia que é controlada pelos rebeldes. Segundo a organização, o regime tenta despistar a coalizao usando veículos civis e táticas de franco-atiradores, que alvejam a população indiscriminadamente. As forças pró-Kadafi também escondem seu armamento pesado em locais com grande presença de civis, para dificultar ataques aéreos.
Na terça-feira, o comandante rebelde Adbelfatah Yunis criticou a demora nos ataques aéreos promovidos pela Otan  e disse que a aliança ocidental "está deixando o povo de Misrata morrer todos os dias". Ele também disse que a cidade "deixará de existir" sem uma ação da Otan.
O chanceler francês, Alain Juppé, disse que a situação em Misrata é "insustentável", mas agregou que a Otan tem como prioridade evitar a morte de civis e que isso causa a restrição a alguns bombardeiros. "As tropas de Kadafi perceberam (a intenção da Otan de não alvejar civis) e, por isso, se aproximam dos civis."
Um morador disse que a população da cidade se sente "desprotegida pela comunidade internacional, apesar da resolução da ONU (que autorizou a ofensiva externa na Líbia)" e disse que a noite de terça foi de "ataques contínuos e de destruição" por parte das forças de Kadafi. Ele agregou que há dezenas de feridos, incluindo idosos e crianças.

Carta de Kadafi para Obama
O governo dos Estados Unidos rejeitou um apelo pessoal do líder líbio ao presidente americano, Barack Obama, e repetiu a exigência de que ele renuncie e deixe o país para o exílio. "O senhor Kadafi sabe o que ele precisa fazer", afirmou nesta quarta-feira a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, comentando a carta de três páginas do líder líbio recebida por Obama. "É preciso haver um cessar-fogo e suas forças devem se retirar das cidades que tomaram à força com grande violência e custo humano", disse. "É preciso haver uma decisão sobre sua saída do poder e sua saída da Líbia."
Um porta-voz da Casa Branca também respondeu à carta de Kadafi, dizendo que ações, e não palavras, são esperadas agora por parte do líder líbio.
Na carta enviada ao presidente americano, Kadafi se referia a Obama como "nosso filho" - em uma aparente referência às raízes africanas de Obama - e pediu aos Estados Unidos que pare "uma guerra injusta contra um pequeno povo de um país em desenvolvimento".
O líder líbio saudou ainda o fato de que os caças americanos já não estarem participando dos ataques aéreos na Líbia e acusou os rebeldes de serem "militantes da Al-Qaeda". Segundo ele, sua nação foi ferida "moralmente" mais do que "fisicamente".
Os Estados Unidos participam, ao lado de países como França e Grã-Bretanha, da coalizão internacional liderada pela Otan que vem promovendo ataques aéreos contra as forças de Kadafi para garantir a segurança dos civis líbios.
Uma resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU no mês passado estabeleceu uma zona de exclusão aérea na Líbia e autorizou a ação militar para proteger os civis opositores dos ataques pelas forças de Kadafi. A Líbia vinha sendo palco de manifestações intensas contra o regime de Kadafi, inspirados pela onda de protestos pró-democracia em países árabes.

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