Rádio Boa Nova

Get the Flash Player to see this player.
Copie e Cole o nosso Player no seu Site ou no seu Blog Copie e Cole o nosso player no seu Orkut

This is default featured post 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

ATENÇÃO AMIGO INTERNALTA O NOSSO SITE ESTÁ EM MANUTENÇÃO E MUITO EM BREVE ESTAREMOS NORMALIZANDO.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Estudando a Bíblia: O Primeiro Livro de Crônicas


I Crônicas é um dos livros históricos do antigo testamento da Bíblia, vem depois de II Reis e antes de II Crônicas. Possui 29 capítulos.
De autoria incerta, a tradição judaica afirma que o livro de I Crônicas teria sido escrito por Esdras, por volta de 430 a.C., o qual tinha o propósito de resgatar os padrões de culto e de adoração a Deus no período após o cativeiro babilônico, resgatando assim a história do seu povo.
A Edição Pastoral da Bíblia sustenta que os dois livros das Crônicas, juntamente com os livros de Esdras e Neemias, formam um conjunto coerente elaborado provavelmente nos inícios do século IV AC, trata-se de um grande conjunto narrativo, que vai desde Adão até a organização da comunidade judaica depois do Exílio na Babilônia (por volta de 400 AC).
A Bíblia de Jerusalém sustenta que o autor das Crônicas é um levita de Jerusalém, que escreveu numa época sensivelmente posterior a Esdras e Neemias, pois parece combinar as fontes que se referem a eles, portanto, pouco antes do ano 300 AC, parece ser a data mais verossímil. A obra teria recebido algumas adições posteriores, especialmente em: I Cr 2-9, I Cr 12, I Cr 15 e uma longa adição em I Cr 23,3-I Cr 27, 34.
A Tradução Ecumênica da Bíblia sustenta que originalmente Crônicas I e II eram um único livro, sendo artificial sua divisão em dois livros, e que haveria um único autor para Crônicas, Esdras e Neemias, e que sua redação não teria ocorrido antes de 350 AC nem depois de 250 AC, mas haveria adições posteriores a 200 AC. Esta edição também considera viável a hipótese do autor das Crônicas ser um levita.
Os primeiros nove capítulos (I Cr 1-I Cr 9) contém uma longa lista de genealogias dos israelitas, desde Adão até os descendentes de Saul, os capítulos seguintes (I Cr 10-I Cr 29) narram a história do reinado de Davi, num relato que omite aspectos negativos como o pecado com Betsabéia e a revolta de Absalão.
Com a morte de Saul, em torno de 1010 a.C., Davi torna-se rei sobre todo o Israel e conquista a cidade de Jerusalém (1000 a.C.) que até então era uma fortaleza ocupada pelos jebuseus e se torna a capital de seu governo. Resolve então trazer a Arca da Aliança para Jerusalém e decide construir um templo para Deus na cidade, mas recebe uma mensagem do profeta Natã dizendo que o santuário seria edificado após sua morte por seu filho.
No entanto, Davi começa a fazer os preparativos para a edificação do templo de Jerusalém, reunindo o material que seria necessário para a futura obra. Faz de seu filho Salomão rei e lhe dá todas as orientações para que o templo viesse a ser construído por seu sucessor dentro de certos padrões.
O livro termina, em seus últimos versos, informando sobre o falecimento de Davi (970 a.C.) que teria reinado sobre Israel por quarenta anos e morreu, numa "boa velhice, cheio de dias, riquezas e glória", sucedido no trono por seu filho Salomão. A história continua no livro II Crônicas.

 Relato Paralelo


Pode-se afirmar que ambos os Livros de Crônicas seria uma obra paralela a Reis e Samuel, sendo que a Septuaginta e a Vulgata chamam estes livros de Paralipômenos, pois relatam coisas que foram deixadas de lado no relato contido em Reis e Samuel, ou seja são uma espécie de complemento, porém, cabe destacar que foram escritos a partir de um enfoque sacerdotal, ou seja, com um enfoque maior na história religiosa dos israelitas.
Quando estes livros foram escritos já existia a Obra Histórica Deuteronomista (Josué, Juízes, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis), mas havia motivos que justificavam a construção de uma nova versão daquela história.
O foco dessa nova versão está no Templo, nos sacerdotes e nos levitas que nele exerciam suas funções; os sacerdotes com o culto e os levitas com a transmissão das legítimas tradições do povo. Nessa versão os reis são julgados a partir de suas relações com o Templo e o culto de Javé. Além disso, toda a história do reino do Norte é omitida, pois no tempo do autor os samaritanos eram inimigos acirrados da organização da comunidade judaica centrada em Jerusalém.
Se reserva uma especial atenção aos levitas, nas listas genealógicas e na narrativa propriamente dita, os levitas têm presença marcante também com sua palavra e ideologia, o que indica que o autor seria um levita, que busca recuperar as tradições das tribos do Norte, que conservado bem os ideais democráticos e igualitários.
Os levitas eram muito ligados aos círculos proféticos do Norte, e, portanto, pode-se encontrar muitas menções de profetas e o título de profeta é dado até mesmo ao levita (cf. 1Cr 25,1-5). Trata-se de uma diferença com a história narrada nos livros dos Reis, onde o levita Abiatar e com ele certamente o levitismo foi expulso de Jerusalém por Salomão (cf. 1Rs 2,26-27, passagem que o autor das Crônicas omite).
Os livros das Crônicas, portanto, oferecem uma versão da história que defende a função do levita na liderança da comunidade judaica. Graças a ele, os ideais do Êxodo e de uma sociedade igualitária permanecem vivos, à espera de uma ocasião histórica propícia que torne possível a sua concretização.

Formação: A vontade de Deus na vida profissional

Façamos tudo para a glória de Deus
A profissão de cada um é um meio para se fazer a vontade de Deus no dia a dia. Viver mal a profissão, trabalhar mal, sem competência e bom desempenho é uma forma de desobedecer à vontade de Deus. O trabalho foi colocado em nossa vida, por Deus, como “um meio de santificação”. Depois que o homem pecou no paraíso e perdeu o “estado de justiça” e “santidade” originais, Deus Pai fez do trabalho um meio de redenção para o homem.

“Porque escutaste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te proibira de comer, maldito é o solo por causa de ti. Com sofrimentos dele te nutrirás todos os dias de tua vida. Ele produzirá para ti espinhos e cardos e comerás a erva dos campos. Com suor do teu rosto comerás teu pão até que retornes ao solo, pois dele foste tirado” (Gen 3,17-19).

Mais do que um castigo para o homem, o trabalho foi inserido na sua vida para a sua redenção. Por causa do pecado ele agora é acompanhado do “suor”, mas este sofrimento Deus o fez matéria-prima de salvação.
Sem o trabalho do homem não há o pão e o vinho que, na Mesa Eucarística, se transformam no Corpo e no Sangue de Cristo. Sem o trabalho do homem não teríamos o pão de cada dia na mesa, a roupa, a casa, o transporte, o remédio, a cultura, entre outros. Tudo que chega a nós é fruto do trabalho de alguém; é por isso que o labor é santo e nos santifica quando realizado com fé, conforme a vontade de Deus.

São Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei, durante a celebração de uma Santa Missa, no campus da grande universidade de Navarra, na Espanha, fez uma histórica homilia, como título “Amar o Mundo Apaixonadamente”.  Ele fundou a prelazia para difundir a santidade no trabalho profissional e nas atividades diárias. Na homilia, ele falava da necessidade de "materializar a vida espiritual". O objetivo era combater a perigosa tentação do cristão de "levar uma espécie de vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, por um lado; e, por outro, diferente e separada, a vida familiar, profissional e social, cheia de pequenas realidades terrenas". 
Santo Escrivá, um santo dos nossos dias, canonizado em 2002 por João Paulo II, olhava a vida com grande otimismo e considerava o trabalho e as relações humanas com alegria e dizia que: "O mundo não é ruim, porque saiu das mãos de Deus". "Qualquer modo de evasão das honestas realidades diárias é para os homens e mulheres do mundo coisa oposta à vontade de Deus". 
Na verdade, somente com essa ótica podemos entender plenamente o mundo com os olhos de Deus. Nem o marxismo cultural, materialista e ateu, nem o consumismo desenfreado de nossos dias, nem o hedonismo, que busca o prazer como fim, podem dar ao homem moderno a felicidade e a verdadeira paz. 
Qualquer que seja o trabalho, sendo honesto, é belo aos olhos de Deus Pai, porque com ele estamos “cooperando com Deus na obra da criação”. Não importa se o trabalho consiste nos simples afazeres de uma doméstica ou nas complicadas tarefas de um cirurgião que salva uma vida, tudo é importante diante do Senhor. O que mais importa é a intensidade do amor com que cada trabalho é realizado. Ele se tornará eterno na vida futura.

São Josemaría Escrivá falava da necessidade de o Cristianismo ser encarnado na vida cotidiana.

“Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens. Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor. Servi ao Senhor Jesus Cristo” (Col 3,13).

Tudo o que fazemos deve ser feito “para o Senhor”. Não importa o que seja, se é grande ou pequeno, deve ser feito tendo o Senhor como o “Patrão”. Se você é lavadeira, então lave cada camisa ou cada calça como se o próprio Jesus fosse vesti-las. 
Se você cozinha, faça a comida como se o Senhor fosse comê-la. Se você é um pintor de paredes, pinte a casa como se ela fosse a morada do Senhor. Se você varre a rua, limpe-a como se o Senhor fosse passar por ela... Se você é um aluno, estude a lição como se o professor fosse o Senhor Deus.
É isso que São Paulo quer nos ensinar quando diz que “tudo deve ser feito de bom coração, como para o Senhor, e não para os homens”. É claro que com essa “nova ótica”, você vai trabalhar da melhor maneira possível, com todo o  talento, cuidado, dedicação, competência, honestidade, pontualidade... perfeição, porque o fará para Deus. Isso santifica. Isso muda a nossa vida; e é a vontade de Deus. Isso o fará feliz. Quando trabalhamos assim, toda a vida se torna “sagrada”, pois é vivida plenamente para Deus. 
É importante também notar o que São Paulo diz a seguir: “Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor”. Que “herança” é essa? É a vida eterna, o céu, o prêmio, por você ter sido “fiel no pouco”. Isso mostra que cada minuto do nosso labor aqui na terra, vivido por amor a Deus, com “reta intenção” de agradá-Lo, se transforma em semente de eternidade.

Mensagem: Comunhão com Deus

Jovens criam espaço virtual para estudar o Catecismo da Igreja

Recentemente foi lançado um livro chamado de YouCat, abreviação das palavras Youth (Jovem) e Cathecism (Catecismo), que em português significa o Catecismo Jovem. Trata-se de uma edição do Catecismo da Igreja Católica voltado aos jovens, com uma linguagem apropriada, muitas imagens e textos complementares.
No formato é muito parecido com o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, estruturado em perguntas e respostas. Na organização e divisão de assuntos segue a ordem do próprio Catecismo: Em que cremos; Como celebramos os mistérios cristãos; A vida em Cristo e Como devemos orar.
Na mochila de todos os participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que aconteceu em agosto deste ano, todos os jovens receberam como presente do próprio Papa, um YouCat. E no prefácio, Bento XVI fez um convite especial: “Formai grupos de estudo nas redes sociais, partilhai-o entre vós na internet. Permanecei deste modo num diálogo sobre a vossa fé”.
Atendendo a este pedido, cinco seminaristas da arquidiocese de Florianópolis (SC), estudantes de Filosofia em Brusque, resolveram criar espaços para a partilha e estudo do YouCat, abrindo assim um espaço virtual para o diálogo sobre a fé.
Inicialmente foi criado um twitter - @CatecismoJovem, rede social que está em destaque atualmente entre a juventude. Muitos seguem, twittam, mencionam muitas coisas durante o dia, e com este twitter abriu-se um espaço concreto para o jovem conhecer o que a sua Igreja tem a dizer, de uma forma jovem. Também foi criado um facebook - www.facebook.com/catecismojovem, que traz diariamente imagens, textos e frases do YouCat.
Posteriormente foi criado um blog - www.catecismojovem.blogspot.com, que é atualizado diariamente com assuntos e material retirado do próprio YouCat. Em uma linguagem acessível, leve e curta, o jovem pode ler a opinião da Igreja sobre determinados assuntos.
Os resultados foram rápidos, e em menos de três meses o twitter já tem mais de 1700 seguidores, 1200 amigos no facebook e mais de 10 mil visitas no blog. Porém, para os seminaristas, os números não são o dado mais importante. “O que mais nos faz felizes é ver a quantidade de jovens interagindo, perguntando e assim conhecendo melhor a sua fé” afirmou Paulo Chaves, seminarista e membro da equipe.
Neste mês, o Catecismo Jovem foi tema do Programa Revolução Jesus, na TV Canção Nova, e o twitter e blog foram citados como grande fonte de difusão do YouCat. “Para nós foi muito gratificante ver a repercussão que teve uma ideia simples como esta que tivemos, respondendo ao pedido do Papa. As redes sociais podem ser nossas aliadas na evangelização”, afirmou Diogo Cesar, membro da equipe.
Esta experiência reforça a importância da nova evangelização, da aproximação pedida pelo Papa, dos jovens em seu próprio espaço, tendo sempre em vista a evangelização e o anúncio de Jesus Cristo, que deverá transformar a vida de cada jovem.

Estendido prazo para dedução de doméstica no Imposto de Renda

A Receita Federal prorrogou o prazo para que o empregador doméstico possa deduzir na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física o valor da contribuição patronal paga à previdência social incidente sobre a remuneração do empregado.
O prazo fixado anteriormente previa que o empregador doméstico só poderia fazer essa dedução até a próxima declaração do imposto de renda a ser entregue em 2012. Uma Instrução Normativa (IN) publicada no Diário Oficial da União de hoje prorroga até o exercício de 2015 a possibilidade de dedução.
A IN 1.196 altera o artigo 50 da instrução 1.131, de 21 de fevereiro, que definia o prazo até o exercício de 2012 para o desconto.
Com a nova norma, a pessoa física tem até o exercício de 2015, ano-calendário de 2014, para fazer uso dessa dedução.

Depois de protestos de índios e demissões de ministros, Morales enfrenta greve geral na Bolívia

Brasília - O presidente da Bolívia, Evo Morales, enfrenta hoje (28) um dia de greve geral envolvendo várias categorias profissionais. A paralisação foi convocada pela Central Obreira Boliviana, a maior entidade sindical do país, em protesto contra a forma como o governo atuou na repressão às manifestações dos indígenas que se opõem à construção de estrada na região de San Ignacio de Moxos (Beni) e Villa Tunari (Cochabamba).
A construção da estrada levou não só a protestos contra Morales e à suspensão das obras, como também à renúncia de dois ministros - da Defesa e do Governo (equivalente à Casa Civil no Brasil). Ontem (27), o presidente empossou os substitutos dos demissionários. Os novos ministros da Defesa, Ruben Soto Saavedra, e de Governo, Wilfredo Chávez, prestaram jutamento de lealdade e compromisso.
Bruno Apaza, da Central Obreira Boliviana, rechaçou as ações do governo e disse que os sindicatos aguardam uma resposta sobre as denúncias de agressões e desaparecimentos ocorridos no último domingo (25), quando houve o protesto dos indígenas.
A polêmica envolve uma estrada, que deve passar pela reserva de Tipnis (Território Indígena Parque Nacional Isidoro Sécure), ao lado do território brasileiro. A estimativa é que 13 mil pessoas, de diferentes comunidades indígenas, morem na região. Pelo plano, o percurso é aproximadamente 300 quilômetros, a um custo aproximado de US$ 420 milhões, financiados com recursos brasileiros.
Segundo autoridades bolivianas, a rodovia é estratégica para o desenvolvimento do país. Os ativistas combatem a obra, alegando que favorece grupos econômicos e prejudica o meio ambiente. No domingo, cerca de 500 policiais usaram gás lacrimogêneo para dispersar o protesto, que terminou com presos e denúncias de agressões. A marcha dos manifestantes contra a obra começou em 15 de agosto, em Trinidad (Departamento de Beni), com destino a La Paz, a capital.
Em nota divulgada antes da decisão de Morales de suspender as obras, o Itamaraty informou ter recebido com preocupação as notícias sobre os distúrbios na Bolívia. "O governo brasileiro recebeu com preocupação a notícia da ocorrência de distúrbios em 25 de setembro, no contexto de protestos sobre a construção de trecho da estrada Villa Tunari-San Ignacio de Moxos", diz o documento.

Justiça Eleitoral concede registro ao PSD

A Justiça Eleitoral autorizou ontem (27) o registro do PSD. Com isso, o partido poderá concorrer nas eleições de 2012. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 6 votos a 1, que a sigla articulada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cumpriu os requisitos mínimos para integrar o quadro partidário nacional, sendo a 28ª legenda cadastrada. O ministro Marco Aurélio Mello foi o único a votar contra.
Na semana passada, o julgamento foi interrompido após divergência jurídico entre os ministros. A Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.606/95) estabelece que as certidões de cartórios eleitorais são válidas para contabilizar as assinaturas de apoio para a criação de um partido. No entanto, uma resolução emitida pelo TSE no ano passado considera válidas apenas as assinaturas certificadas pelos tribunais regionais eleitorais.
O julgamento foi retomado  com o voto-vista do ministro Marcelo Ribeiro. Ele lembrou que era a primeira vez que a Corte se posicionava sobre esse tipo de impasse. Por isso, defendeu que fosse feita uma interpretação da resolução a partir da lei.
Segundo Ribeiro, a legislação determina que os tribunais regionais eleitorais (TREs) chequem apenas uma vez as assinaturas para a criação dos diretórios regionais dos partidos. O número mínimo de apoios exigidos nesse caso é de 0,1% de votos válidos para deputado federal nas últimas eleições em cada estado.
De acordo com o ministro, a etapa regional foi cumprida e não havia sentido encaminhar novas assinaturas - desta vez, o excedente necessário para o registro nacional (0,5% dos votos para deputado) - para os TREs certificarem. Isso porque, alegou, a etapa nacional cabe apenas ao TSE.
Ribeiro entendeu que o PSD alcançou 510.944 assinaturas válidas, cerca de 20 mil a mais que o mínimo necessário. O número divulgado por Ribeiro tem 4 mil assinaturas a menos do que o considerado pela relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, uma vez que ele excluiu alguns apoios duplicados seguindo sua metodologia. O relatório de Nancy foi favorável a concessão do registro para a sigla.
Além de Nancy e Ribeiro, os ministros Teori Zavascki, Arnaldo Versiani, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski votaram a favor do registro do PSD.
Contrário à concessão do registro ao partido, o ministro Marco Aurélio fez críticas a rápida tramitação do processo. “Desde cedo, aprendi que é muito difícil consertar o que começa errado. Sempre tive presente, que o meio justifica o fim e não o fim o meio. E que a segurança jurídica é o preço que pagamos por viver em um Estado democrático e impõe o respeito às regras estabelecidas.”
O partido articulado pelo prefeito Kassab surge com pelo menos dois governadores - Omar Aziz (AM) e Raimundo Colombo (SC) - ; dois senadores - Kátia Abreu (TO) e Sérgio Petecão (AC) - ; e cerca de 50 deputados federais.

Combatentes leais a Gaddafi pedem trégua em cidade sitiada

SIRTE, Líbia (Reuters) - Um ancião da tribo de Muammar Gaddafi dentro da cidade sitiada de Sirte pediu uma trégua às forças do novo governo líbio, disse nesta terça-feira um comandante local, mas não houve qualquer alívio nos conflitos em um dos distritos da localidade.
Cidade natal de Gaddafi e um dos últimos bastiões de apoio ao líder deposto líbio, Sirte está cercada por forças do governo interino e sob o bombardeio de aviões de guerra da Otan.
Touhami Zayani, comandante da brigada El-Farouk nos arredores de Sirte, disse à Reuters que o ancião, a quem ele não quis identificar, entrou em contato com ele em seu telefone via satélite.
"Ele me ligou e disse que estão procurando uma passagem segura para as famílias e para os militantes deixarem a cidade", disse ele.
Zayani disse que concordou em deixar passar as famílias da tribo de Gaddafi, que compõem a maioria da população de Sirte, mas que estava negociando os termos para os homens armados leais a Gaddafi se renderem.
"Nós realmente não entramos em detalhes e nós não conversamos muito sobre como eles irão sair, mas acho que o cenário será que eles têm que entregar as armas", disse Zayani.
Com as negociações em curso, houve um alívio no conflito no lado ocidental de Sirte, onde a brigada de Zayani está posicionada, mas não havia nenhum sinal de trégua em perspectiva a leste do centro da cidade.
As forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) conseguiram nos últimos dias, após várias semanas de impasse, entrar na cidade, mas não conseguem chegar até o centro urbano devido aos intensos disparos de franco-atiradores.
As unidades do CNT que chegaram à cidade pelo leste ficaram, pelo segundo dia consecutivo, retidas em uma rotatória a cerca de dois quilômetros do centro.
"As forças de Gaddafi posicionaram muitos franco-atiradores em torno da rotatória, e não está fácil para nós avançarmos até nos livrarmos dos franco-atiradores", disse Ahmed Saleh, combatente do CNT em Sirte.

PREOCUPAÇÃO COM CIVIS

Explosões e tiroteios eram ouvidos na direção da rotatória. Aviões da Otan, que bombardearam alvos pró-Gaddafi em Sirte para permitir o avanço das forças do CNT, sobrevoavam a área.
Esta cidade litorânea é um troféu simbólico importante para o novo regime líbio, e sua conquista deixaria o CNT mais perto de controlar todo o país, mais de um mês depois de os seus combatentes ocuparem Trípoli.
Ao longo dos 42 anos do regime de Gaddafi, esta cidade antes pacata ganhou edifícios suntuosos e se tornou uma espécie de "subcapital" informal da Líbia. Era entre as paredes de mármore do Centro de Conferências Ouagadougou, em Sirte, que Gaddafi recebia chefes de Estado para cúpulas nas quais ele buscava lustrar sua imagem de "rei dos reis africanos".
O novo governo líbio está sob pressão para acabar com os combates. Organizações humanitárias alertam para as duras condições dos civis em Sirte e em outro reduto pró-Gaddafi, Bani Wali, a sudeste da capital.
Na segunda-feira, muitos civis deixavam Sirte na direção oeste e leste, em carros atulhados de pertences pessoais.
"Estamos muito preocupados com as pessoas dentro e perto de Bani Walid e Sirte", disse em nota Georges Comninos, que dirige o Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Líbia. A entidade disse que está tentando obter acesso às populações ilhadas nessas duas cidades e ajudar milhares que fugiram.
Por email e telefone, moradores de Bani Walid e Sirte têm implorado por ajuda, segundo um porta-voz da Cruz Vermelha. "As pessoas falam em escassez de suprimentos médicos e alimentos."
Combatentes do CNT e pessoas que fugiram de Sirte dizem que as forças gaddafistas estão usando os civis como escudos humanos, impedindo-os de deixarem a cidade.
Moussa Ibrahim, porta-voz do foragido Gaddafi, disse na segunda-feira que o líder deposto está na Líbia, "muito feliz por participar dessa grande saga de resistência."

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More