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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Estudando a Bíblia: O Livro de Esdras
Formação: Os caminhos do Senhor
Somos livres para recusar os dons de Deus
As pessoas têm plena liberdade para atender o chamado feito pelo Senhor. Elas devem dizer um "sim" que realmente seja "sim", com autenticidade e coração livre. Muitos trocam seu "sim" pelo "não", deixando de realizar o bem como primeira proposta assumida.
Somos livres para recusar os dons de Deus, podendo até agir de forma contrária, evidenciando nosso orgulho próprio. Foi o que aconteceu com o filho que disse “sim” e acabou realizando o “não”, contrariando a vontade de seu pai.
Pelo nosso livre-arbítrio, podemos escolher fazer o bem ou o mal. Tendo feito a escolha, somos também capazes de mudar de rumo. Isso é sinal de que temos limitações e nunca estamos prontos e totalmente certos sobre o caminho que devemos percorrer.
Diante de tudo isso, o seguimento do caminho do Senhor supõe frequente revisão de vida. É um processo de conversão constante, de discernimento sobre o que seja melhor a ser realizado, e que traga consequências realmente positivas para o bem comum.
Para agir bem é preciso afastar de nós a arrogância e o egoísmo, porque eles ameaçam a convivência e criam privilégios. Com isso deixamos de ser servos. A prática da humildade faz a diferença na construção de uma comunidade fraterna e humana.
Nos caminhos do Senhor temos que evitar uma prática religiosa intimista, que tem um olhar voltado para Deus sem dar importância ao irmão com quem convivemos. É o perigo da prática vertical sem dimensão horizontal da fé, sendo ação apenas subjetiva. Assim caímos facilmente na ideologia da prosperidade, muito falada hoje, de olhar para si mesmo sem dar conta de que os caminhos do Senhor passam pela vida de comunidade. Deus quer nosso trabalho e luta para conquistarmos os bens necessários de sobrevivência.
A grandeza de Jesus
É necessário que Cristo se apodere de todo seu ser e de toda sua atividade. Foi o que aconteceu com São Paulo que afirmou aos Gálatas: “Já não sou eu quem vive é Cristo quem vive em mim” (Gl 2,20). Isto significa que a graça divina outorgada pelo Redentor não fica submetida aos moldes humanos, senão que, redirecionados estes, a graça passa a impor seu próprio modo, que é o viver em função do Filho de Deus. Eis porque pôde o mesmo Apóstolo asseverar aos Filipenses: “O meu viver é Cristo”. (Fl 1,21).
O cristão é que, na realidade, deve se assemelhar a Jesus e não este ao cristão. É o douto Rabi da Galiléia que deve impor a quem foi batizado seu próprio modo de ser e obrar e não o contrário. Não se trata de um processo simples, mas longo e árduo. Isto porque a graça não destrói a natureza, não a aniquila, não a faz desaparecer. Tanto isto é verdade que o mesmo Paulo de Tarso humildemente declarou aos romanos: “Deparo em mim com esta lei: querendo eu fazer o bem, o mal já está junto de mim. De fato, eu me comprazo na lei de Deus, de acordo com o homem interior, mas vejo nos meus membros outra lei a lutar contra a lei da minha razão e me faz escravo da lei do pecado que se encontra nos meus membros” (Rm 7, 21-23).
Entretanto, é preciso que o espiritual prevaleça e Paulo então aos mesmos romanos pôde explicar que “nenhuma condenação existe agora para os que estão enxertados em Cristo Jesus, pois a lei do espírito de vida em Cristo Jesus, libertou-me da lei do pecado e da morte” (Rm 8,1-2).
Esta transformação, maravilhosa metamorfose, oferece o caráter de uma verdadeira conquista com todos as suas vicissitudes e percalços. A graça vai conquistando palmo a palmo o seu terreno no coração leal e constante. A vida divina tende a invadir o cristão, embora a vida natural sempre oponha manifesta resistência à mesma.
Foi no fim de sua vida que São Paulo cantou o hino da vitória final: “Combati o bom combate. Cheguei ao termo de minha carreira, guardei a fé” (2 Tm 4. 7), ou seja, ele conservou ininterruptamente a fidelidade a Jesus Cristo, apesar de todas as dificuldades de todos os obstáculos.
É que a graça do Senhor Jesus lhe foi impregnando o entendimento, a vontade, a memória, apossando, em seguida, das suas potencias inferiores mediante estas potências superiores, ou seja, transformando o corpo mediante a alma. Tal é, realmente, a pedagogia de Cristo que atrai o batizado a começar do mais íntimo de seu ser, onde mora a Santíssima Trindade. Envolto na luz divina, o cristão passa a viver segundo o impulso de Deus. É que a correspondência ao desejo de pensar como Jesus pensava; de amar como Jesus amava; de agir, como Jesus agia cria hábitos operativos nas potências da alma e a dispõe a obrar segundo o ditame da razão iluminada pela fé no divino Salvador.
Pela razão iluminada pela fé, porque a inteligência do cristão conserva a iniciativa na direção e governo de si mesmo, dado que Deus nunca se impõe, mas se propõe, respeitando sempre a liberdade de cada um. O problema seria colocar obstáculos à ação divina. Quem não os coloca tem facilidade para realizar atos sobrenaturais e não se apega ao que é transitório, passageiro, segundo o conselho do Apóstolo aos colossenses: “Uma vez que, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas lá de cima, onde Cristo está senado à direita de Deus; interessai-vos pelas coisas do alto, não pelas coisas terrestres, desde que vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Col 3, 1-3).
Além disto, com o esforço contínuo para praticar as virtudes o batizado vai se capacitando a realizar tão sublime realidade. São as virtudes que colocam o cristão em possibilidade de se aperfeiçoar, tornando-se, como uma cera nas mãos de um artista, maleável à ação do Espírito Santo que Jesus prometera aos seus discípulos. Bem diz o ditado que o hábito é uma segunda natureza. Hábitos sobrenaturais frutos de uma existência virtuosa conferem a facilidade para se aderir às realidades sobrenaturais. Quem assim procede é aquele que entendeu perfeitamente como Jesus é o Mestre, sábio por excelência, superior à sabedoria de Salomão. Tal cristão vai se convertendo dia a dia para uma vida mais perfeita, porque escutou quem é mais do que Jonas.
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Aprovação de Dilma sobe de 67% para 71%, aponta Ibope
Na comparação com levantamento realizado em agosto, a aprovação da presidente subiu 4 pontos percentuais - o índice era 67%.
Dos entrevistados na pesquisa atual, 21% disseram desaprovar a presidente e 8% não souberam ou não responderam. O percentual de desaprovação em julho, que era de 25%, caiu quatro pontos percentuais conforme o Ibope.
Entre 16 e 20 de setembro, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 141 municípios de todas as regiões do país.
A aprovação do governo Dilma também subiu entre julho e setembro. O percentual de entrevistados que consideram o governo ótimo ou bom aumentou de 48% para 51%. Segundo o levantamento, 11% consideraram o governo Dilma ruim ou péssimo, contra 12% na pesquisa anterior.
As expectativas com relação ao restante do governo Dilma continuam positivas, segundo a pesquisa, e praticamente no mesmo nível da pesquisa anterior. O percentual de entrevistados que acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom passou de 55% para 56%.
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