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terça-feira, 15 de março de 2011

Igreja no Brasil já se prepara para o 7° Mutirão de Comunicação

O Rio de Janeiro vai sediar o 7° Mutirão Brasileiro de Comunicação, que pretende reunir comunicadores, acadêmicos e representantes de pastorais. O evento, que acontece no 2º semestre deste ano, será realizado na Pontifícia Universidade Católica (Puc-Rio).
Se navegar é preciso, se comunicar é fundamental. E para a Igreja Católica no brasil, as novas tecnologias são grandes aliadas do trabalho de evangelização.

Para o coordenador de pós-graduação em Comunicação Social da Puc-Rio, professor Miguel Pereira, os meios de comunicação vão além do papel de apenas informar.
O Muticom deste ano acontece em um dos locais mais tradicionais do Rio, a Puc do Rio de Janeiro. A universidade foi uma sugestão do Arcebispo do Rio,  Dom Orani João Tempesta, para a realização do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação. E para tratar dos temas diversidade e mobilidade, o local não poderia ser melhor.

Equipamentos, laboratórios e todo o Departamento de Comunicação da Puc estão à disposiçao do evento, que vai transmitir ao vivo toda a programação.

E além da programação na universidade, também será transmitido, em todos os dias do evento, um momento de oração no Santuário do Cristo Redentor. 

Mensagem de Reflexão - Deus Cuida de Você

Usina de Fukushima, no Japão, tem nova explosão

A Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, sofreu ontem (14) à noite (horário do Japão) nova explosão. É a terceira desde a série de terremotos mais intensos iniciados na última sexta-feira (11). O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, foi à televisão e informou que o Japão mergulha  "na crise mais grave desde a 2ª Guerra Mundial". Kan ordenou que todos os moradores de regiões próximas à usina desocupem o local.
A ordem de Kan vale para os que se encontram em um raio de 20 quilômetros em volta da Usina Nuclear 1, de Fukushima. O primeiro-ministro pediu também que aqueles que estão em um raio de 20 a 30 quilômetros da unidade permaneçam em suas casas. As informações são da BBC Brasil, da agências públicas de notícias do Japão, NHK, e de Portugal, Lusa.
O primeiro-ministro japonês afirmou ainda que todas as medidas são tomadas para evitar mais explosões ou vazamentos de radioatividade. Segundo Kan, os funcionários da usina estão pondo sua vida em risco ao injetar água na tentativa de reduzir a temperatura dos núcleos dos reatores. Ele pediu que os japoneses tentem permanecer calmos.
De acordo com as autoridades japonesas, a explosão ocorreu no reator 2, no momento em que havia uma tentativa de estabilizá-lo. Anteriormente outros dois reatores sofreram explosões. A empresa que opera a usina, Tokyo Electric Power (Tepco), informou que o nível de radiação no local foi elevado e que há chances de ter havido vazamento radioativo.
A primeira explosão ocorreu no sábado (12), quando o reator 1 teve problemas. Desde então, cerca de 185 mil pessoas foram retiradas de um raio de 20 quilômetros da usina e 22 estão sob tratamento por exposição à radiação. As explosões foram precedidas de problemas no sistema de resfriamento dos reatores, que pararam de funcionar em consequência do terremoto.
As explosões em Fukushima causaram preocupação em diversos países com suas próprias instalações nucleares. Os governos da Índia, Alemanha, Suíça e Áustria também anunciaram mudanças em seus programas nucleares.

Emissão radioativa diminui após alerta no Japão

O nível de radioatividade emitida pela usina de Daiichi, em Fukushima, no nordeste do Japão, desacelerou pela tarde (horário local), após aumentos consecutivos que deixaram o país em alerta pela manhã. Com isso, diminui a possibilidade de ocorrer vazamentos incontroláveis em larga escala, segundo o governo japonês. "Não temos uma situação em que altos níveis de radiação estão permanentemente vazando", afirmou o representante do governo, Yukio Edano.
O nível de radiação às portas da usina de Daiichi chegou a mais de 11.000 microsieverts (unidade usada para indicar danos biológicos causados pela radiação) por hora. Esse nível equivale à radiação à qual uma pessoa é exposta em 11 anos de vida normal. Pela tarde no Japão, o nível caiu para 600 microsieverts por hora, quase o equivalente a um exame de raios X. Na capital Tóquio, a radiação no centro da cidade permanecia abaixo dos níveis que poderiam prejudicar a saúde humana.
As autoridades dizem, porém, que ainda é cedo para afirmar que o pior já foi evitado. A usina sofreu sérios problemas em quatro de seus seis reatores desde o violento terremoto da semana passada. Havia dificuldades para determinar a causa dos vazamentos de radiação e checar o que acontece dentro dos reatores.
As autoridades também apontam para um novo risco potencial: subiu a temperatura nos reatores 5 e 6, ambos sem operação no momento do terremoto. Funcionários também investigam se água fervendo havia sido detectada perto do local onde houve um incêndio na manhã de terça-feira, o que seria outro sinal preocupante de superaquecimento.
Hoje, houve um incêndio no reator 4 da usina, que foi controlado. As condições nos reatores 1 e 3 foram estabilizadas, após a retomada da capacidade de resfriamento nesses dois reatores. As autoridades também continuam a jogar água no reator 2, onde uma explosão hoje danificou a estrutura usada para impedir que a radiação se espalhe.
"Nós precisamos ver como as coisas irão na unidade número 2 por um pouco mais de tempo antes de podermos qualificá-lo como estável", ponderou o porta-voz do governo, Yukio Edano. As informações são da Dow Jones.

Mesmo com ajuda do governo, Bolsa de Tóquio despenca 10,55%

O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio registrou nesta terça-feira queda de 10,55%, com 8.605,15 pontos. O resultado é reflexo da apreensão diante de um possível novo vazamento no complexo nuclear de Fukushima, que fez com que o Nikkei caísse mais de 14%. 

A situação acabou por atingir os demais mercados da Ásia, como a Bolsa de Hong Kong, que atingiu baixa de 2,86%. Xangai fechou em queda de 1,41%, enquanto Taiwan recuou 3,35%. 

A situação foi acrescida após o pronunciamento do primeiro ministro japonês, Naoto Kan, ao afirmar que nesta terça-feira, o nível de radiação aumentou consideravelmente na central nuclear de Fukushima 1 após uma nova explosão e um incêndio em dois de seus reatores. 

Ainda nesta terça-feira, o Banco do Japão (BOJ) anunciou a injeção de mais 3 trilhões de ienes, o equivalente US$ 37 bilhões, para apoiar a economia japonesa. O Banco já havia inserido 5 trilhões de ienes, ou US$ 61 bilhões, no mercado monetário para sustentar a economia após o terremoto e tsunami que destruiu o nordeste do país.

O BOJ também colocou 15 trilhões de ienes, cerca de US$ 183,8 bilhões, na economia japonesa na segunda-feira.

Brasil não tem plano, mas usinas são novas


O Brasil não tem um plano de contingência para esvaziar a cidade de Angra dos Reis caso problema semelhante ao da usina japonesa de Fukushima 1 ocorra.
Em compensação, os reatores nucleares do país são de um tipo mais moderno do que os da usina avariada --e têm menor chance de falha.

O plano de emergência de Angra estabelece retirada da população -12 mil pessoas no total- num raio de 5 km das usinas, o mínimo exigido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Segundo Odair Dias Gonçalves, presidente da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear), uma remoção em 20 km, como a feita no Japão, "começa a pegar a cidade de Angra e é mais complicada". Ele disse que o governo "vai pensar" em revisar o plano de emergência "de acordo com os dados que recebermos [sobre o Japão]".

Apesar da deficiência na remoção, as usinas no Brasil têm elementos de segurança que Fukushima 1 não tem.

O primeiro é geológico. "O Brasil está no meio de uma placa tectônica que se afasta de outra, o Japão está na borda de duas placas em colisão", afirmou Leonam Guimarães, da Eletronuclear.

O segundo é técnico. Tanto Angra 1 quanto Angra 2 e 3 são reatores de água pressurizada (chamados PWR, em inglês). Já os de Fukushima 1 são de água fervente (BWR).

"Reatores PWR têm mais barreiras contra liberação de radioatividade", diz Aquilino Senra, professor de engenharia nuclear da Coppe-UFRJ.

O físico nuclear José Goldemberg, da USP, diz que o problema dos reatores nucleares de ambos os tipos é depender de um fator fundamental: se a água para de circular, as barras de combustível derretem. "Basta um defeito numa válvula. Dizer que Angra é seguro porque não tem tsunami é bobagem."

Tropas pressionam rebeldes na Líbia;G8 não decide exclusão aérea

Aviões e helicópteros do governo líbio bombardearam e metralharam nesta terça-feira uma cidade controlada por rebeldes, enquanto a França admitiu que ainda não conseguiu convencer outras potências mundiais a impor uma zona de exclusão aérea no país africano.
Os insurgentes, que têm apenas armas leves, lutam para conter o avanço implacável das tropas rumo ao leste da Líbia, principal reduto da revolta iniciada no mês passado contra o regime de Muammar Gaddafi, há 41 anos no poder.
Segundo testemunhas, jatos bombardearam a entrada oeste de Ajdabiyah, última cidade antes de Benghazi, a "capital" dos rebeldes, e um helicóptero fez disparos contra a cidade, que se encontra em um estratégico entroncamento rodoviário.
A tática do governo durante a sua contraofensiva tem seguido um padrão. Depois dos bombardeios aéreos vem uma chuva de artilharia, e depois uma ofensiva terrestre com blindados. Isso sugere que a entrada das forças de Gaddafi em Ajdabiyah é iminente.
Enquanto isso, intensos combates foram registrados pelo terceiro dia consecutivo na cidade de Brega, importante porto petrolífero a sudoeste de Ajdabiyah, segundo os rebeldes.
Num prenúncio da violência e do caos urbano que poderiam ocorrer em Benghazi, que tem 670 mil habitantes, Brega, com apenas 4.300 moradores, já mudou de mãos várias vezes. Atualmente, os rebeldes tentam fazer ações de guerrilha na retaguarda, em meio aos escombros.
"Em Brega, ainda há avanços e recuos, não estamos no controle e eles tampouco", disse o combatente rebelde Hussein al-Wami.

Mais de 24 mil pessoas já foram atingidas pelas chuvas

Último boletim divulgado pela Defesa Civil aponta que há mais de 8 mil pessoas desalojadas...
 terceiro boletim da Defesa Civil do Paraná, divulgado no início da noite de segunda-feira (14), mostra que chega a 24.918 o número de pessoas atingidas pelas chuvas.  No total são 8.843 pessoas desalojadas e mais 977 desabrigadas. Até agora foram registradas três mortes, duas em Antonina e uma em Honório Serpa. Em Morretes há duas pessoas desaparecidas.
A Defesa Civil de Antonina vai desocupar o Morro da Graciosa, com isso deve aumentar o número de desalojados. No local vivem 1.500 pessoas, das quais 390 já foram retiradas e encaminhadas para escolas da região.
Em Morretes, entre desabrigados e desalojados, o número chega a 8.680. A Defesa Civil está retirando preventivamente alguns moradores da região.

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