Juventude católica ganha coordenação nacional junto à CNBB
A Presidência da recém-criada Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB emitiu um comunicado nesta quarta-feira, 30, anunciando a criação de uma coordenação nacional de jovens que represente a pluralidade de expressões de trabalho juvenil eclesial no país.
A coordenação nacional será formada pelos seguintes integrantes:
- das Novas Comunidades: Diogo Victor Rocha (Shalon) e Adriano Gonçalves (Canção Nova);
- das Congregações Religiosas: Alex Bastos (Franciscanos) e Félix Fernando Siriani (Salesianos);
- das Pastorais da Juventude: Francisco Antonio Crisóstomo de Oliveira (PJ), Monique Cavalcante Benevent (PJE), Eric Souza Moura (PJMP), Josiel Ferreira (PJR);
- dos Movimentos Eclesiais: Renato Conte Rocha (ENS) e Lisiane Griebeler (RCC).
"A coordenação terá a responsabilidade de garantir o protagonismo juvenil na organização nacional e o espirito de unidade das diversas expressões de juventude do Brasil. Detalhes da identidade e missão dessa coordenação serão posteriormente delineados. A articulação e as consequentes despesas serão por conta da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude", indica o comunicado.
A criação do grupo foi um desejo expresso após o encontro entre os Bispos Referenciais da Juventude nos dezessete regionais da CNBB, realizado em março.
"Essa coordenação nacional será a referência principal para a pastoral juvenil na Igreja do Brasil e nos representará nas instâncias internacionais, principalmente no CELAM e no Pontifício Conselho para os Leigos. Ela está sendo composta pelos quatro jovens secretários das Pastorais da Juventude, por dois jovens de Movimentos Eclesiais, por dois jovens de Novas Comunidades e por dois jovens ligados às Congregações que possuem este carisma. A sua organização e seu acompanhamento estarão sob a responsabilidade direta dos Assessores Nacionais, Pe. Carlos Sávio e Pe. Toninho", aponta o texto.
Papa felicita L'Osservatore Romano pelos 150 anos de existência
O Papa pede que se mantenha fielmente a missão desenvolvida neste um século e meio de história, ao mesmo tempo que oferece indicações fortes acerca do caminho a seguir de agora em diante. "Atenção ao horizonte cristão, ao irreversível compromisso ecumênico das diversas Igrejas e comunidades eclesiais, à busca constante de amizade e colaboração com o judaísmo e outras religiões, ao debate e confronto cultural, à voz das mulheres, aos temas bioéticos que apresentam questões de todo decisivas", escreve o Pontífice.
Uma vez que a época atual é marcada pela falta de pontos de referência e pela remoção de Deus do horizonte de muitas sociedades, inclusive aquelas de antiga tradição cristã, o L’Osservatore Romano deve consolidar-se como órgão de formação e fomento de ideias, fazendo também tornar-se conhecido o Magistério dos Papas.
O Santo Padre também recorda em sua mensagem o contexto em que surgiu o periódico, de reconfiguração das relações políticas entre Igreja e Estado. Da mesma forma, lembra os totalitarismos, Grandes Guerras e o Comunismo que afetaram o século XX e apresentaram desafios à cobertura jornalística do jornal oficial do Vaticano.
O jornal lançou recentemente um site, disponibilizando as suas várias edições, tanto a diária, em italiano, como as semanais, em seis línguas, incluindo o português.