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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Estudando a Bíblia: O Livro de Esdras

O Livro de Esdras é um dos livros históricos do antigo testamento da Bíblia, vem depois de II Crônicas e antes de Livro de Neemias. Possui dez capítulos. Conta a história repatriados, desde o retorno do exílio até o ano 400 AC  tendo por foco a vida de Esdras, copista das Escrituras Hebraicas, a saída do retorno do exílio (cativeiro) de Babilônia.

 Origem
Os livros de Esdras e Neemias formavam apenas um único Livro de Esdras, composto antes de I Crônicas e II Crônicas, como se verifica na Bíblia Hebraica e na Bíblia dos Setenta, sendo que a Igreja Ortodoxa Grega) também conta com um livro denominado Esdras I, inexistente na Bíblia adotada pela Igreja Católica, que costuma referir-se a este outro livro como Esdras III (apócrifo), enquanto que os livros de Esdras e de Neemias são reunidos, na Bíblia dos Setenta, em um único livro chamado de Esdras II.
A Tradução Ecumênica da Bíblia sustenta que haveria um único autor para I Crônicas, II Crônicas, Esdras e Neemias, que seria provavelmente um levita, e que sua redação não teria ocorrido antes de 350 AC nem depois de 250 AC, mas haveria adições posteriores a 200 AC.

Perspectiva panorâmica (sumário)
§  O Edito de Ciro - Esdras 1
§  Lista dos deportados repatriados - Esdras 2
§  Restabelecimento do culto - Esdras 3
§  Obstrução por parte dos inimigos de Judá - Esdras 4:1-5
§  Troca de correspondências durante o reinado de Xerxes e Artaxerxes - Esdras 4:6-24
§  Construção da Casa de Deus - Esdras 5:1-6,18
§  A Páscoa - Esdras 6:19-22
§  O escriba Esdras - Esdras 7:1-10
§  A carta de Artaxerxes - Esdras 7:11-28
§  Os companheiros de Esdras - Esdras 8:1-14
§  Viagem de Esdras a Jerusalém - Esdras 8:15-36
§  Oração de humilhação de Esdras - Esdras 9
§  Despedida das mulheres estrangeiras - Esdras 10:1-17
§  Lista dos culpados - Esdras 10:18-44

Perspectiva teológica
Duas grandes mensagens emergem de Esdras: a fidelidade de Deus e a infidelidade do homem.
Deus havia prometido através do Profeta Jeremias (25.12) que o Cativeiro babilônico teria duração limitada. No momento apropriado, cumpriu fielmente a sua promessa e induziu o espírito do rei Ciro II da Pérsia a publicar um édito para o retorno dos exilados (1.1-4).
Fielmente, concedeu a liderança a Zorobabel e Esdras, e os exilados são enviados com despojos, incluindo itens que haviam sido saqueados do templo de Salomão (1.5-10)
Quando o povo desanimou por causa da zombaria dos inimigos, Deus fielmente levantou Ageu e Zacarias para encorajar o povo a completar a obra. O estímulo dos profetas trouxe resultados (5.1,2).
Finalmente, quando o povo se desviou das verdades da sua palavra, Deus fielmente enviou um sacerdote dedicado que habilidosamente instruiu o povo na verdade, chamando-o à confissão de pecado e ao arrependimento dos seus caminhos perversos (caps. 9-10).
A fidelidade de Deus é contrastada com a infidelidade do povo. Apesar do seu retorno e das promessas divinas, o povo se deixou influenciar pelos seus inimigos e desistiu temporariamente (4.24).
Posteriormente, depois de completada a obra, de forma que pudesse adora a Deus em seu próprio templo (6.16.18), o povo se tornou desobediente aos mandamentos de Deus; desenvolve-se uma geração inteira cujas “iniqüidades se multiplicaram sobre as vossas cabeças” (9.6). Contudo, como foi dito acima, a fidelidade de Deus triunfa em cada situação.

Perspectiva histórica
§  586 AC: Exílio na Babilônia
§  539 AC: Ciro II da Pérsia derrota a Babilônia
§  538 AC: Edito de Ciro II da Pérsia, permitindo a repatriação dos exilados Esd 1
§  537 AC: Primeiro grupo de repatriados com Sasabassar; recomeça o culto Esd 2-Esd 3
§  536 AC: Preparativos para a reconstrução do Templo; obstáculos internos e externos Esd 4-Esd 5
§  520 AC: Atividade dos profetas Ageu e Zacarias
§  518 AC: Obras do Templo interrompidas e retomadas Esd 5-Esd 6
§  515 AC: Dedicação do Templo Esd 6
§  448 AC: Uma colônia de judeus muda para Jerusalém Esd 4,8-22
§  429 AC: Artaxerxes autoriza Esdras a promulgar a Lei Esd 7-Esd 8
§  428 AC: Reformas de Esdras Esd 9-Esd 10.
§  423-404 AC: Os Samaritanos constroem um templo no Monte Garizim.

Perspectiva política
A obra procura mostrar a reconstrução da comunidade judaica, reunida em Jerusalém e centrada no culto e na lei. Sob o domínio persa, foi concedida aos judeus uma oportunidade para recuperar e preservar a sua identidade como povo: a tradição religiosa dos antepassados, que agora se transforma em lei. No contexto pós-exílico, o Templo passa a ser o centro da vida da comunidade, como lugar de culto e da transmissão da lei, que fornecem a estrutura social da comunidade.
A obra não se resume a uma narrativa, pois pretende discutir e abrir perspectivas sobre a estrutura da própria comunidade judaica, sendo que a questão central é determinar qual a liderança que vai governar, nesse contexto, quando se propõe reestruturar a sociedade a partir da religião, a primeira conclusão é que os sacerdotes devem liderar o povo, no entanto, resta determinar o sacerdócio legítimo.
No exílio, os sacerdotes tinham elaborado complicadas genealogias para ligar Sadoc a Aarão, o que indicava a legitimidade dos descendentes de Sadoc, no entanto, restava resolver a questão da legitimidade dos levitas, que também seriam descendentes diretos de Aarão.
Desde o tempo de Salomão, os levitas tinham sido expulsos do Reino de Judá 1Rs 2,26-27 e passaram a exercer suas atividades entre as tribos do Norte, que formaram o Reino de Israel Setentrional. Ligados aos profetas, eles preservaram e produziram tradições que formaram o Livro do Deuteronômio, o qual influenciou grandes reformas no Reino de Judá, entretanto, depois do exílio, esses levitas se viram reduzidos a meros empregados dos sacerdotes.
O autor dessa obra, que provavelmente era um levita, busca reabilitar historicamente a figura do levita e, assim, reivindicar sua importância ao lado do sacerdócio para o governo da comunidade, mas seu objetivo não se resume a defender o interesse dos levitas, o que se pretende é resgatar a tradição profética, conservada pelos levitas, a fim de que a comunidade judaica não fique reduzida ao culto formal, mas seja capaz de se organizar socialmente, segundo o projeto de Javé, dentro da legítima tradição do Livro do Êxodo.
Essa tradição fora transmitida pelos levitas, que procuravam atualizá-la e aplicá-la às situações concretas, visando sempre em primeiro lugar à causa do povo e à defesa de uma sociedade justa e igualitária, pode-se, portanto, dizer que essa obra histórica é uma grande reivindicação para a reabilitação daqueles que se colocam como defensores dos interesses do povo, protegendo-o de possíveis arbitrariedades, tanto internas como externas.

Formação: Os caminhos do Senhor

Somos livres para recusar os dons de Deus
As formas de Deus agir, sempre manifestadas quando Ele se revela, são diferentes do jeito de ser da pessoa humana. O Seu projeto passa a constituir-se como proposta para o nosso proceder. As respostas que damos a Ele devem ser de forma consciente e livre. 

As pessoas têm plena liberdade para atender o chamado feito pelo Senhor. Elas devem dizer um "sim" que realmente seja "sim", com autenticidade e coração livre. Muitos trocam seu "sim" pelo "não", deixando de realizar o bem como primeira proposta assumida.

Somos livres para recusar os dons de Deus, podendo até agir de forma contrária, evidenciando nosso orgulho próprio. Foi o que aconteceu com o filho que disse “sim” e acabou realizando o “não”, contrariando a vontade de seu pai.

Pelo nosso livre-arbítrio, podemos escolher fazer o bem ou o mal. Tendo feito a escolha, somos também capazes de mudar de rumo. Isso é sinal de que temos limitações e nunca estamos prontos e totalmente certos sobre o caminho que devemos percorrer.

Diante de tudo isso, o seguimento do caminho do Senhor supõe frequente revisão de vida. É um processo de conversão constante, de discernimento sobre o que seja melhor a ser realizado, e que traga consequências realmente positivas para o bem comum.

Para agir bem é preciso afastar de nós a arrogância e o egoísmo, porque eles ameaçam a convivência e criam privilégios. Com isso deixamos de ser servos. A prática da humildade faz a diferença na construção de uma comunidade fraterna e humana.

Nos caminhos do Senhor temos que evitar uma prática religiosa intimista, que tem um olhar voltado para Deus sem dar importância ao irmão com quem convivemos. É o perigo da prática vertical sem dimensão horizontal da fé, sendo ação apenas subjetiva. Assim caímos facilmente na ideologia da prosperidade, muito falada hoje, de olhar para si mesmo sem dar conta de que os caminhos do Senhor passam pela vida de comunidade. Deus quer nosso trabalho e luta para conquistarmos os bens necessários de sobrevivência.

A grandeza de Jesus


Cristo se manifestou claramente como o grande sinal de sabedoria, anunciando libertação através de uma conversão sincera, integral. O dinamismo da vida espiritual do cristão depende da maneira como ele assimila a doutrina do Mestre divino que é mais sábio do que Salomão, e coloca em prática seu apelo: “Convertei-vos porque o reino dos céus está próximo” (Mt 4, 17, ele que é mais do que o profeta Jonas, que converteu os ninivitas. A fecundidade desta escolha é que torna o batizado um autêntico discípulo de Cristo.

É necessário que Cristo se apodere de todo seu ser e de toda sua atividade. Foi o que aconteceu com São Paulo que afirmou aos Gálatas: “Já não sou eu quem vive é Cristo quem vive em mim” (Gl 2,20). Isto significa que a graça divina outorgada pelo Redentor não fica submetida aos moldes humanos, senão que, redirecionados estes, a graça passa a impor seu próprio modo, que é o viver em função do Filho de Deus. Eis porque pôde o mesmo Apóstolo asseverar aos Filipenses: “O meu viver é Cristo”. (Fl 1,21). 

O cristão é que, na realidade, deve se assemelhar a Jesus e não este ao cristão. É o douto Rabi da Galiléia que deve impor a quem foi batizado seu próprio modo de ser e obrar e não o contrário. Não se trata de um processo simples, mas longo e árduo. Isto porque a graça não destrói a natureza, não a aniquila, não a faz desaparecer. Tanto isto é verdade que o mesmo Paulo de Tarso humildemente declarou aos romanos: “Deparo em mim com esta lei: querendo eu fazer o bem, o mal já está junto de mim. De fato, eu me comprazo na lei de Deus, de acordo com o homem interior, mas vejo nos meus membros outra lei a lutar contra a lei da minha razão e me faz escravo da lei do pecado que se encontra nos meus membros” (Rm 7, 21-23). 

Entretanto, é preciso que o espiritual prevaleça e Paulo então aos mesmos romanos pôde explicar que “nenhuma condenação existe agora para os que estão enxertados em Cristo Jesus, pois a lei do espírito de vida em Cristo Jesus, libertou-me da lei do pecado e da morte” (Rm 8,1-2). 

Esta transformação, maravilhosa metamorfose, oferece o caráter de uma verdadeira conquista com todos as suas vicissitudes e percalços. A graça vai conquistando palmo a palmo o seu terreno no coração leal e constante. A vida divina tende a invadir o cristão, embora a vida natural sempre oponha manifesta resistência à mesma.

Foi no fim de sua vida que São Paulo cantou o hino da vitória final: “Combati o bom combate. Cheguei ao termo de minha carreira, guardei a fé” (2 Tm 4. 7), ou seja, ele conservou ininterruptamente a fidelidade a Jesus Cristo, apesar de todas as dificuldades de todos os obstáculos. 

É que a graça do Senhor Jesus lhe foi impregnando o entendimento, a vontade, a memória, apossando, em seguida, das suas potencias inferiores mediante estas potências superiores, ou seja, transformando o corpo mediante a alma. Tal é, realmente, a pedagogia de Cristo que atrai o batizado a começar do mais íntimo de seu ser, onde mora a Santíssima Trindade. Envolto na luz divina, o cristão passa a viver segundo o impulso de Deus. É que a correspondência ao desejo de pensar como Jesus pensava; de amar como Jesus amava; de agir, como Jesus agia cria hábitos operativos nas potências da alma e a dispõe a obrar segundo o ditame da razão iluminada pela fé no divino Salvador. 

Pela razão iluminada pela fé, porque a inteligência do cristão conserva a iniciativa na direção e governo de si mesmo, dado que Deus nunca se impõe, mas se propõe, respeitando sempre a liberdade de cada um. O problema seria colocar obstáculos à ação divina. Quem não os coloca tem facilidade para realizar atos sobrenaturais e não se apega ao que é transitório, passageiro, segundo o conselho do Apóstolo aos colossenses: “Uma vez que, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas lá de cima, onde Cristo está senado à direita de Deus; interessai-vos pelas coisas do alto, não pelas coisas terrestres, desde que vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Col 3, 1-3). 

Além disto, com o esforço contínuo para praticar as virtudes o batizado vai se capacitando a realizar tão sublime realidade. São as virtudes que colocam o cristão em possibilidade de se aperfeiçoar, tornando-se, como uma cera nas mãos de um artista, maleável à ação do Espírito Santo que Jesus prometera aos seus discípulos. Bem diz o ditado que o hábito é uma segunda natureza. Hábitos sobrenaturais frutos de uma existência virtuosa conferem a facilidade para se aderir às realidades sobrenaturais. Quem assim procede é aquele que entendeu perfeitamente como Jesus é o Mestre, sábio por excelência, superior à sabedoria de Salomão. Tal cristão vai se convertendo dia a dia para uma vida mais perfeita, porque escutou quem é mais do que Jonas.


Como és Lindo...



Arcebispo afirma que cristianismo é a religião mais perseguida

O secretário de relações entre os Estados, Arcebispo Dominique Mamberti, durante a sua intervenção na Assembléia Geral da Organização das nações Unidas nesta semana, falou sobre questões referentes aos desafios enfrentados atualmente pela comunidade internacional, entrem os quais, as emergências humanitárias, a falta de liberdade religiosa e a crise econômica.
O arcebispo falou das centenas de milhares de vitimas da estiagem, da fome e da má nutrição no norte da Àfrica, salientando que a Santa Sé mais uma vez renova o seu apelo para a solução de tais problemas.
“Papa Bento XVI expressou várias vezes à comunidade internacional da importância de desenvolver e sustentar as políticas humanitárias naquela parte do mundo”, disse.
Perseguição aos cristãos
Dom Dominique também apresentou um dado alarmante: o cristianismo é o grupo religioso que sofre o maior número de perseguições. Diante desta constatação, o arcebispo se aprofundou no tema da liberdade religiosa.
“A falta de respeito da liberdade religiosa representa uma ameaça para a segurança e para a paz”, salientou.
Crise econômica
Em meio a atual crise econômica mundial, Dom Dominique afirmou que o que dá origem a esse problema é a falta de ética nas estruturas econômicas.
“ A idéia de produzir recursos e bem e de administrá-los em modo estratéfgico, sem perseguir o bem através das mesmas ações, isto é, sem ética, revela uma ilusão ingênua e sinica, sempre fatal. (…); A economia tem neessidade da ética para o seu correto funcionamento; uma ética centralizada na pessoa para oferecer perspectivas para as novas gerações”, afirmou.

Aprovação de Dilma sobe de 67% para 71%, aponta Ibope

Segundo pesquisa, 21% desaprovam a presidente; 8% não souberam dizer. Instituto ouviu 2.002 eleitores; margem de erro é de dois pontos percentuais.

A presidente Dilma Rousseff é aprovada por 71% dos eleitores, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria  (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (30). A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que significa que a aprovação da presidente pode estar de 69% a 73%.

Na comparação com levantamento realizado em agosto, a aprovação da presidente subiu 4 pontos percentuais - o índice era 67%.

Dos entrevistados na pesquisa atual, 21% disseram desaprovar a presidente e 8% não souberam ou não responderam. O percentual de desaprovação em julho, que era de 25%, caiu quatro pontos percentuais conforme o Ibope.

Entre 16 e 20 de setembro, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 141 municípios de todas as regiões do país.

Governo

A aprovação do governo Dilma também subiu entre julho e setembro. O percentual de entrevistados que consideram o governo ótimo ou bom aumentou de 48% para 51%. Segundo o levantamento, 11% consideraram o governo Dilma ruim ou péssimo, contra 12% na pesquisa anterior.

As expectativas com relação ao restante do governo Dilma continuam positivas, segundo a pesquisa, e praticamente no mesmo nível da pesquisa anterior. O percentual de entrevistados que acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom passou de 55% para 56%.

Center Norte mantém portas abertas com liminar na Justiça

Segundo a administração do shopping, decisão foi concedida no final da tarde desta quinta-feira. Prazo se encerraria na manhã de sexta


São Paulo - No início da noite, a assessoria do Shopping Center Norte informou que não fechará suas portas amanhã, a partir das 11 horas da manhã, conforme determinado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da prefeitura de São Paulo, na terça-feira. A administração do estabelecimento entrou com um mandado de segurança na Justiça e obteve uma liminar concedida pelo juiz Emílio Migliano Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo.
A assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) não foi localizada até o momento para comentar a informação. Procurada, a prefeitura informou ainda não ter recebido a notificação.
Em nota, o shopping afirmou que “continuará a executar as medidas de monitoramento diário da área e da instalação dos drenos para a extração do metano do solo”, exigência prevista, mediante cronograma de 20 dias, no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado na tarde desta quarta-feira com o Ministério Público do Estado de São Paulo e a Cetesb.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Estudando a Bíblia: O Segundo Livro de Crônicas


II Crônicas é um dos livros históricos do Antigo Testamento da Bíblia, vem depois de I Crônicas e antes do Livro de Esdras. Possui 36 capítulos e foi desmembrado de I Crônicas com o qual formava originalmente um único livro. Narra acontecimentos de um período da história dos judeus, desde o reinado de Salomão, por volta de 970 a.C., até a destruição do Reino de Judá por Nabucodonosor, imperador da Babilônia, fato ocorrido em torno de 586 a.C..
Embora seja incerta a sua autoria, a tradição judaica afirma que o livro de II Crônicas teria sido escrito por Esdras, por volta de 430 a.C., o qual tinha o propósito de resgatar os padrões de culto e de adoração a Deus no período após o exílio babilônico, resgatando assim a história do seu povo.
A Edição Pastoral da Bíblia sustenta que os dois livros das Crônicas, juntamente com os livros de Esdras e Neemias, formam um conjunto coerente elaborado provavelmente nos inícios do século IV AC, trata-se de um grande conjunto narrativo, que vai desde Adão até a organização da comunidade judaica depois do Exílio na Babilônia (por volta de 400 AC).
A Bíblia de Jerusalém sustenta que o autor das Crônicas é um levita de Jerusalém, que escreveu numa época sensivelmente posterior a Esdras e Neemias, pois parece combinar as fontes que se referem a eles, portanto, pouco antes do ano 300 AC, parece ser a data mais verossímil. A obra teria recebido algumas adições posteriores, especialmente em: I Cr 2-9, I Cr 12, I Cr 15 e uma longa adição em I Cr 23,3-I Cr 27, 34.
A Tradução Ecumênica da Bíblia sustenta que originalmente Crônicas I e II eram um único livro, sendo artificial sua divisão em dois livros, e que haveria um único autor para Crônicas, Esdras e Neemias, e que sua redação não teria ocorrido antes de 350 AC nem depois de 250 AC, mas haveria adições posteriores a 200 AC. Esta edição também considera viável a hipótese do autor das Crônicas ser um levita.
Os nove primeiros capítulos deste segundo livro II Cr 1-II Cr 9 contam a história do reinado de Salomão, contendo um detalhado registro da construção do templo, cumprindo a promessa feita a seu pai, Davi, trata-se de um relato que omite aspectos negativos como o luxo e a idolatria no final daquele reinado.
Os capítulos seguintes II Cr 10-II Cr 36 relatam a partir do cisma ocorrido após a morte de Salomão, em torno de 930 a.C., no reinado de Roboão, e prossegue com a história dos outros reis que governaram Judá, os quais muitas das vezes afastaram-se dos mandamentos divinos, tolerando ou introduzindo a idolatria entre o povo, o que importava em castigos, sofrimentos e derrotas militares para as nações vizinhas.
A partir de então, os principais pontos de destaque do livro seriam os reinados de Asa e de Josafá, a morte de Acabe, o reinado de Uzias, a destruição do Reino de Israel pelos assírios, o reinado de Ezequias e a resistência de Jerusalém ao cerco de Senaqueribe, a idolatria de Manassés, o reinado de Josias, o achado do livro da lei mosaica e a derrota de Judá pela Babilônia.

Relato Paralelo


Pode-se afirmar que ambos os Livros de Crônicas seria uma obra paralela a Reis e Samuel, sendo que a Septuaginta e a Vulgata chamam estes livros de Paralipômenos, pois relatam coisas que foram deixadas de lado no relato contido em Reis e Samuel, ou seja são uma espécie de complemento, porém, cabe destacar que foram escritos a partir de um enfoque sacerdotal, ou seja, com um enfoque maior na história religiosa dos israelitas.
Quando estes livros foram escritos já existia a Obra Histórica Deuteronomista (Josué, Juízes, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis), mas havia motivos que justificavam a construção de uma nova versão daquela história.
O foco dessa nova versão está no Templo, nos sacerdotes e nos levitas que nele exerciam suas funções; os sacerdotes com o culto e os levitas com a transmissão das legítimas tradições do povo. Nessa versão os reis são julgados a partir de suas relações com o Templo e o culto de Javé. Além disso, toda a história do reino do Norte é omitida, pois no tempo do autor os samaritanos eram inimigos acirrados da organização da comunidade judaica centrada em Jerusalém.
Se reserva uma especial atenção aos levitas, nas listas genealógicas e na narrativa propriamente dita, os levitas têm presença marcante também com sua palavra e ideologia, o que indica que o autor seria um levita, que busca recuperar as tradições das tribos do Norte, que conservado bem os ideais democráticos e igualitários.
Os levitas eram muito ligados aos círculos proféticos do Norte, e, portanto, podem-se encontrar muitas menções de profetas e o título de profeta é dado até mesmo ao levita (cf. 1Cr 25,1-5). Trata-se de uma diferença com a história narrada nos livros dos Reis, onde o levita Abiatar e com ele certamente o levitismo foi expulso de Jerusalém por Salomão (cf. 1Rs 2,26-27, passagem que o autor das Crônicas omite).
Os livros das Crônicas, portanto, oferecem uma versão da história que defende a função do levita na liderança da comunidade judaica. Graças a ele, os ideais do Êxodo e de uma sociedade igualitária permanecem vivos, à espera de uma ocasião histórica propícia que torne possível a sua concretização.

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