06:47
ELETRÔNICA OLIVEIRA
No dia 19 de abril de 2005, os olhos do mundo inteiro estavam voltados para o Vaticano à espera do anúncio de um novo Papa. Às 17h50 a fumaça branca começou a sair pela chaminé da Capela Sistina, o sinal de que os 115 cardeais reunidos haviam eleito o novo sucessor de Pedro.
Poucos minutos depois, Joseph Ratzinger se apresentou diante dos fiéis como um "humilde trabalhador das vinhas do Senhor" adotando o nome de Bento XVI, para recordar Bento XV, "um valente profeta da paz", como assim o definiu.
"Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram a mim, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Me consola saber que o Senhor sabe trabalhar e agir mesmo com instrumentos insuficientes e, acima de tudo, me confio às vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado e, confiante na sua ajuda permanente, vamos em frente. O senhor nos ajudará e Maria, sua mãe, estará ao nosso lado". Essas foram suas primeiras palavras como novo Papa pronunciadas aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O 264º Papa na história da Igreja assumiu com a difícil missão de suceder o estimado João Paulo II. Quando assumiu o pontificado e, ainda hoje, a mídia causa certa resistência às mensagens de Bento XVI. Mas seu amor por Cristo e por Sua Igreja e sua sensibilidade diante das angústias humanas foram possíveis constar nesses seis anos de pontificado por meio de seus discursos e seu olhar simples e sereno.
“Rezem por mim para que eu aprenda sempre mais a amar o Senhor. Rezem por mim para que eu aprenda sempre mais a amar o seu rebanho, vocês, Santa Igreja. Cada um de vocês particularmente e vocês todos. Rezem para que eu não fuja por medo, diante dos lobos", disse Bento XVI.
Joseph Ratzinger entra no sexto ano de papado com muitos empenhos e compromissos marcados. A terceira parte do seu livro "Jesus de Narazé", dedicado à infância de Jesus e ao começo de sua pregação, tem lançamento previsto para o fim do ano.
06:43
ELETRÔNICA OLIVEIRA
A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer.
É amparo destinado aos obstáculos.
A serenidade não é jardim para os seus dias dourados.
É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.
A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis.
É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.
A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem.
É porta valiosa para que você demonstre boa vontade,
ante os companheiros menos evoluídos.
A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio.
É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.
A confiança não é um néctar para as suas noites de prata.
É refugio certo para as ocasiões de tormenta.
O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil.
É manancial de forças para os seus dias de luta.
A resistência não é adorno verbalista.
É sustento de sua fé.
A esperança não é genuflexório de simples contemplação.
É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
A virtude não é flor ornamental.
É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar
e engrandecer no momento oportuno.
06:34
ELETRÔNICA OLIVEIRA
Polícia prende suspeito de atear fogo em vestimentas de padres que estavam na sacristia, local mais danificado
Um incêndio danificou nesta terça-feira a sacristia da basílica da Sagrada Família, uma das principais atrações turísticas da cidade de Barcelona, na Espanha. Quatro trabalhadores receberam tratamento para leve intoxicação causada pela fumaça, mas o fogo não deixou feridos.
Segundo o presidente da fundação da Sagrada Família, Joan Rigol, o incêndio começou por volta das 10h45 no horário local (5h45 de Brasília), quando um homem "perturbado" ateou fogo em vestimentas que estavam na sacristia, local onde os padres se preparam para as missas.
O incêndio provocou grande quantidade de fumaça e a retirada de cerca de 1,5 mil pessoas que estavam na basílica. De acordo com o jornal espanhol "El País", o fogo foi completamente controlado após 45 minutos.
Rigol afirmou que o homem, que teria 55 anos, foi preso e é considerado suspeito. Ele tinha isqueiros nos bolsos e dizia "frases desconexas", segundo o presidente da fundação.
Os bombeiros afirmaram que o fogo causou grande destruição na sacristia e que a fumaça cobriu de cinzas outras áreas da basílica, que é uma obra inacabada do arquiteto catalão Antonio Gaudí. Os vitrais de Gaudí não foram afetados.
A basílica da Sagrada Família recebe cerca de 12 mil visitantes todos os dias.
06:29
ELETRÔNICA OLIVEIRA
Sete pessoas foram presas e 2 toneladas de maconha apreendidas.
Agentes estariam em busca de Nem, apontado como chefe do tráfico.
A Polícia Civil também encontrou a casa onde se esconderia o chefe do tráfico do Morro de São Carlos, no Estácio, no Centro da cidade. Mas a casa, que seria do homem conhecido como Coelho, estava vazia. O Morro de São Carlos foi pacificado em fevereiro deste ano. A operação seria para cumprir 30 mandados de prisão e de busca e apreensão contra traficantes e parentes do chefe do tráfico na Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Também estaria sendo procurado o presidente da associação de moradores da localidade Barcelos, suspeito de atuar como "laranja" da quadrilha.
Considerado um dos maiores vilões do governo fluminense no projeto de pacificação da Rocinha, Nem, de 34 anos, é apontado pela polícia como chefe do tráfico da favela, que possui cerca de 120 mil habitantes. Em outubro de 2010, o Disque-Denúncia já oferecia uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levassem à prisão do traficante.
Operação começou por volta das 6h
Cerca de 200 policiais de diversas delegacias especializadas participam da ação. O policiais entraram na comunidade por volta das 6h15 e houve muito barulho de fogos de artifício.
Helicópteros dão apoio aos policiais, que entraram na comunidade pela Estrada da Gávea e pela Autoestrada Lagoa-Barra.
O Centro de Operações Rio informa que a circulação de veículos na Autoestrada Lagoa-Barra e no Túnel Zuzu Angel está normal. Mas, como opção, os motoristas podem seguir pela Avenida Niemeyer, em São Conrado.
06:18
ELETRÔNICA OLIVEIRA
HAVANA (Reuters) - O ex-presidente cubano Fidel Castro oficializou na terça-feira que não ocupará cargos na cúpula do Partido Comunista, apesar de seguir assessorando o governo liderado por seu irmão Raúl Castro, em um momento crucial de reformas econômicas.
Fidel fez a declaração no último dia do congresso do Partido Comunista de Cuba (PCC) que, além de aprovar reformas para tirar a ilha da crise econômica sem perder a marca do modelo socialista, decide sobre uma nova diretriz da organização política governista depois de quase meio século.
"Raúl (Castro) sabia que eu não aceitaria, atualmente, nenhum cargo no Partido; foi sempre ele que me classificava como primeiro-secretário (do PCC) e comandante chefe", disse Fidel Castro em uma coluna publicada na imprensa oficial.
O líder, de 84 anos, que governou Cuba durante quase meio século, disse que havia renunciado a todos os seus cargos oficiais e políticos depois que ficou gravemente doente em julho de 2006.
Os delegados do PCC decidiram pela sua substituição como líder do partido, cargo que ocupou desde sua fundação em 1965, e a previsão é de que seu irmão, o presidente Raúl Castro, seja eleito.
Em seu artigo, Fidel Castro acrescentou que entre os temas abordados no Congresso, inaugurado no sábado, "um dos (temas) que mais me interessou foi a relação com o poder".
Seu irmão lançou uma surpreendente afirmação na abertura da reunião comunista quando expressou a intenção de limitar a permanência em cargos de Estado e no Partido em Cuba para dois períodos de cinco anos, sem excluir o cargo de presidente do país.