A especialista explica que a figura paterna é uma referência de segurança para a criança. "O pai passa a firmeza da estrutura familiar, ele é o grande alicerce da família, portanto é importante que os filhos presenciem e vivam com essa presença masculina (...) [Isso] vai ajudá-los a ter segurança na vida. O pai que é ausente traz para a criança o medo, o pânico, o desespero e a falta de coragem de enfrentar alguns problemas".
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Maria Antônia destaca ainda que é no relacionamento com o pai, que a criança vai se orientar para a vida, e que é um grande benefício para os filhos ter um pai bem humorado. "O pai tem que ser alegre, seguro e ser amigo... Ele entende a criança, conversa e brinca, mas além de tudo isso, ele é um grande orientador", enfatiza.
Mas como o pai pode ser presente na vida dos filhos, em meio a correria do dia a dia?
A psicoterapeuta explica que o pouco tempo, que o pai tem para viver com a criança, precisa ser de qualidade e, ao chegar em casa, é preciso esquecer as dificuldades vividas no trabalho.
"Quando ele chegar em casa, exausto do trabalho, precisa esquecer os problemas pessoais e vivenciar com qualidade o ser pai. Com isso, ele estará educando e orientando a criança, e tanto o pai quanto o filho sairão ganhando".
Maria Antônia enfatiza que se o pai trouxer a irritação vivida no trabalho para dentro de casa, ele "vai destruir o filho e o lar".
E conclui, reforçando que, não é financeiramente que o filho necessita da presença do pai mas, nas poucas horas que ele estiver com a criança, ele precisa oferecer o que puder dar de si para o filho, "de coração, com qualidade, emoção e orientação".