Rádio Boa Nova

Get the Flash Player to see this player.
Copie e Cole o nosso Player no seu Site ou no seu Blog Copie e Cole o nosso player no seu Orkut

This is default featured post 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

ATENÇÃO AMIGO INTERNALTA O NOSSO SITE ESTÁ EM MANUTENÇÃO E MUITO EM BREVE ESTAREMOS NORMALIZANDO.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Estudando a Bíblia: O Livro de Êxodo

Título

O termo "Êxodo" deriva da versão Septuaginta Grega (LXX), de procurava intitular os livros a partir do seu conteúdo. O seu nome em hebraico é Shemôtht, que significa "Nomes", de acordo com o costume de judaico de intitular os livros a partir das suas palavras iniciais. (Êxodo 1:1 - "Estes são os nomes …"; em língua hebraica We élleh shemôtht)


Data

De acordo com a tradição, o Êxodo e os outros quatro livros da Torá foram escritos por Moisés na segunda metade do 2º milênio a.C., entretanto estudiosos modernos divergem da autoria por Moisés.
A Edição Pastoral da Bíblia sustenta que os capítulos 25-31 e 35-40 foram acrescentados por sacerdotes após o exílio na Babilônia[5].
A Bíblia não cita o faraó do Êxodo por seu nome, a data bíblica do Êxodo pode ser estimada por 1 Reis 6:1, em que se lê que Salomão começou a construir o Templo no quarto ano de seu reinado, 480 anos depois que os filhos de Israel saíram do Egito. A maioria dos estudiosos da Bíblia estima que o quarto ano do reinado de Salomão foi o ano 967 a.C. Logo a data do Êxodo teria sido 1447 a.C. (967 + 480), quando governava Tutmosis III, mas não há nenhum documento nem resto arqueológico egípcio que confirme este excepcional acontecimento.
A figura mais popularmente associada ao faraó do Êxodo é Ramsés II, embora não haja qualquer evidência arqueológica de que ele tenha tido de lidar com as Pragas do Egito ou qualquer coisa similar ou que tenha perseguido escravos hebreus fugindo do Egito. A estela de Ramsés II em Beth Shan menciona dois povos conquistados que vieram a lhe "prestar obediência" na cidade de Ramsés ou Pi-Ramsés mas não menciona nem a construção da cidade nem os israelitas ou Hapirus.[6] Ainda, acredita-se que Pitom tenha sido construída no século 7 ACE.[7][8]
Por outro lado outros estudiosos apontam o ano de 1250 AC [5][9][10].


Arqueologia

Enquanto alguns arqueólogos deixem aberta a possibilidade de ter havido uma tribo semítica oriunda da escravidão no Egito e que uma figura como a de Moisés tenha realmente existido no século XIII AEC, rejeita-se a possibilidade de que o Êxodo tenha acontecido conforme descrito na Bíblia.[11] Mais de um século de pesquisa arqueológica não descobriu nada que pudesse comprovar os elementos narrativos do livro do Êxodo - os quatro séculos de estada no Egito, a fuga de bem mais de um milhão de israelitas do Delta ou os três meses de jornada através do deserto até o Sinai.[12] Os registros egípcios não fazem qualquer menção aos fatos relatados no Êxodo, a região sul da península do Sinal não mostra traços de uma migração em massa como descrita no Êxodo e virtualmente todos os nomes mencionados, incluindo Goshen (a região do Egito os israelitas supostamente viveram), as cidades-armazém de Pitom e Rameses, o local onde teria acontecido a passagem pelo Mar Vermelho (ou Mar dos Juncos) e o próprio monte Sinai não puderam ser claramente identificados.[13] Acadêmicos que defendem a historicidade do Êxodo concedem que o máximo que as evidências podem sugerir é que o relato é plausível.[14] Tem se tornado cada vez mais claro que a idade do ferro Israelense - os reinos de Judá e Israel - tem suas origens em Canaã e não no Egito:[15] A cultura dos assentamentos israelitas mais antigos é Canaanita, seus objetos de culto são os mesmos do deus canaanita El, o trabalho da cerâmica reflete as tradições canaanitas locais e o alfabeto usado é o canaanita antigo. Praticamente a única distinção entre as cidades israelitas das áreas canaanitas é a ausência de ossos de porco, embora se este aspecto pode ser usado como um marcador étnico ou é devido a outros fatores permanece assunto de disputa.[16]


Estudo

Como em muitos outros livros históricos, a história que é narrada aqui está muito longe da definição científica moderna, pois se trata de uma história religiosa e cultural e não bélica, diplomática ou política.


Objetivo

O principal propósito do Êxodo é manter vivo na memória do povo hebreu o feito da fundação de si mesmo como nação: a saída do Egito e a conseqüente libertação da escravidão. Através de sua fuga e a busca da Terra Prometida, o judeu adquire consciência de sua unidade étnica, filosófica, cultural e religiosa pela primeira vez.
O Êxodo estabelece também as bases da liturgia e do culto, e está dominado em toda sua extensão pela figura do legislador e condutor, o patriarca Moisés.
A aliança entre os israelitas e Yahveh é um ponto central da cultura judaica, tendo influenciado fortemente sua teologia e espiritualidade. Esse acontecimento recebeu diversas releituras dentro da própria Bíblia. Tanto o segundo Isaías como o terceiro relacionam o retorno do povo de Judá do Exílio Babilônico como um novo Êxodo.[3]
Os cristãos viram na doutrina de Jesus um "novo Êxodo", vêem Jesus de Nazaré como o verdadeiro libertador e Moisés como uma mera figura intermediária que prepararia o povo para receber o verdadeiro mestre.[3]


Conteúdo

Êxodo dá continuidade à narrativa iniciada em Gênesis. Relata o início da escravidão do povo de Israel no Egito, sua posterior libertação e aliança com Deus no Monte Horebe,[17] na Península do Sinai, onde Deus entrega a Moisés as duas tábuas de pedra contendo os Dez Mandamentos. Também narra o nascimento e a vida de Moisés.


A Escravidão e Moisés


Depois da morte de José e de toda a sua geração, subiu ao trono do Egito um novo Faraó - e muito provavelmente uma nova Dinastia - "que não sabia nada a respeito de José." (1:6,8 BLH) Segundo o relato bíblico, o Faraó disse ao seu povo: "Ele disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. Vamos, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e seja o caso que, vindo guerra, ele se ajunte com os nossos inimigos, peleje contra nós e saia da terra." (1:9,10 ALA)
Com esse fim designaram sobre eles, chefes de trabalhos forçados com o objetivo de oprimi-los; de tornar a sua vida penosa. Segundo o relato bíblico, os israelitas trabalham na construção das cidades de Pitom (ou Pi-Atum, que significa "Casa de [deus] Atum") e Ramsés (que significa "Casa do Filho de [deus] Rá"; ou Pi-Ramsés-Meri-Amon), que seriam locais para armazenagem de cereais. Ambas as cidades situavam-se na fronteira oriental do Delta do Nilo. A cidade de Pi-Ramsés seria a Avaris mencionada no relato do sacerdote e historiador egípcio Manéto, citado pelo historiador judeu Flávio Josefo.
Quanto mais os egípcios os oprimiam, tanto mais eles se multiplicavam, a ponto de os egípcios temerem uma rebelião. (1:12-14) Para conter o preocupante aumento da população masculina entre os israelitas, o Faraó terá ordenado que todo menino israelita recém nascido fosse morto. (1:15-22). É neste contexto que surge o nascimento de Moisés. Uma mulher levita (da tribo de Levi) consegue salvar seu bebê o deixando sem rumo no rio Nilo em uma arca de junco. Então a filha do Faraó acha o bebê, e dá a ele o nome de Moisés (traduzido comoSalvado das águas). Moisés cresceu dentro da sociedade egípcia, mas depois se solidariza com os israelitas, ao matar um egípcio que estava batendo em um israelita.
Então foge do país e vai para Midiã.[18] Lá ele casa, e depois, converte-se em pastor do sacerdote Jetro (chamado Reuel, em outra parte do Êxodo) e por sua vez Moisés chega a ser marido da filha de Jetro, Cífora. Enquanto rebanhava o bando de ovelhas de seu sogro Jetro[19] noMonte Horebe,[17] encontra Deus na forma de um arbusto queimando. Deus revela seu nome, Yahweh (ou Javé), a Moisés, e diz que ele deve voltar ao Egito e liderar a fuga dos hebreus rumo à Terra Prometida de Abraão (Canaã).
Moisés retorna ao Egito, e Deus o instrui a aparecer diante do faraó e informar ele da exigência de Deus de que ele deixe o povo de Deus partir. Moisés e seu irmão Arão fazem isso, mas o faraó recusa o pedido e oprime ainda mais os hebreus. Moisés fala a Deus e Deus diz que os hebreus conseguirão deixar o Egito.[20] Deus envia uma série de pragas sobre o Egito, mas o faraó insiste em recusar.[21] Deus instrui Moisés a instituir o sacrifício da Passagem entre os hebreus, e mata todos os primogênitos egípcios e seus gados, mas evita as casas dos israelitas, que haviam marcado as portas de suas casas com sangue de cordeiro. O faraó reconhece sua derrota e então concorda em deixar os hebreus partirem.[22]
Moisés explica o significado da Passagem: é para a salvação de Israel do Egito, então os hebreus não irão requerer o sacrifício dos seus próprios filhos, mas para redimir eles.
Passaria exatamente 80 anos, até os israelitas serem libertados do Egito.


O Êxodo e a Jornada a Israel


O Êxodo inicia. Os hebreus, 600.000 homens mais mulheres e crianças e uma multidão misturada, com suas manadas e rebanhos, foram para a montanha de Deus.
O faraó persegue os hebreus, e Yahweh destrói o exército do faraó ao cruzar o Yam Suf (Mar Vermelho). Os hebreus comemoram. Em Repidim, ele providencia água milagrosamente da rocha de Meribah (Massah). Os hebreus chegam à montanha de Deus, onde o sogro de Moisés, Jetro, o visita; para ele Moisés aponta julgamentos sobre Israel.
O povo de Israel organiza o acampamento em Sucote, e dali caminha até ao Etão, no limite do deserto, onde acamparam. (13:17,18,20) Sucote estava evidentemente a um dia de jornada (32 a 48 km) do Etão que é acreditado que se estende ao longo do lado Norte daPenínsula do Sinai.
Retrocedem e acampam diante de Pi-Hairote, entre Migdol e "o mar", à vista de Baal-Zefom [ou seja, a fronteira Norte]. É o último lugar antes da travessia do mar Vermelho. (14:1-3) Crê-se que Migdol seja a pronúncia egípcia do hebraico mighdal, que significa "torre", devendo referir-se a um posto militar ou torre de vigia na fronteira egípcia. Numa das Cartas de Tell-Amarna é mencionado Maagdali.
Após a travessia do Mar Vermelho, entram no Ermo do Sur. Sur ou Shûr, significa "muro" ou 'muralha". Depois de três dias de caminhada, chegam ao Oásis de Mara, em árabe Ani Hawarah, onde as águas eram amargas. Mara significa "amarga", devido à sua água ser salobre e sulfurosa, não potável. Andando 24 quilômetros mais para Sul, chegaram ao Oásis de Elim, em árabe Wadi Garandel, com doze fontes de água e setenta palmeiras. Elim significa "árvores grandes [sagradas]". (15:22,23,27)
Atravessam o Ermo de Sim junto ao mar Vermelho, entre o Oásis de Elim e o Monte Horebe (Sinai), hoje a planície de El Kaa. Acamparam a Dofca, e depois em Alush, e finalmente, no oásis de Refidim. Dafca é actualmente chamada em árabe de Serábit el-Chadem. Era um antigo centro egípcio de extração de cobre e de turquesas e onde havia fornos de fundição. Segundo os filólogos, Dofca é um nome hebraico que equivale a "fornos de fundição". Alush é um local não identificado entre Dofca e Refidim.
§  A questão das codornizes como o maná, tal como descritos no texto bíblico, são um acontecimento local natural. Somente as suas circunstâncias (tempo, duração, quantidade, etc …) que tornam estes factos em parte milagrosos ou inexplicáveis. O mesmo se aplica ao fenómeno da "água brotar da rocha".
Foi em Refidim, a actual wadi Feiran dos árabes, a noroeste do Monte Horebe. Foi aqui que ocorreu o episódio de "água brotar da rocha" (Números 20:11). Foi o local da batalha entre Israel e os amalequitas. Josué, ajudante de Moisés, saí vitorioso. (17:1,6; Números 33:12-15) Por fim, o povo de Israel acampa junto do Monte Horebe, na Península de Sinai. Em árabe, é chamado Jebel Musa que significa "Monte de Moisés".
Tal rota "oficial" do êxodo carece de comprovação arqueológica. Alguns autores questionam o êxodo bíblico; outros apresentam rotas mais plausíveis com o texto bíblico; Existem trabalhos (como o de Ron Wyatt) que apontam a praia de Nuweiba no Golfo de Aqaba como o provável local da travessia do mar Vermelho, e o monte sagrado situado na Arábia Saudita, no local chamado em árabe de Jabel El Laws.


No Sinai: As Leis e o Tabernáculo


No terceiro mês, os israelitas chegam ao Monte Sinai, e seu Deus os anuncia, através de Moisés, que os israelitas seriam seus filhos, porque ele os havia deixado partir com sua onipotência. Os israelitas aceitam este chamado, e logo, com trovões, relâmpagos e com o som das trompetas, e Deus aparece no cume do Monte Sinai,[23] e as pessoas viram a nuvem e "ouviram" a voz de Deus.[24] Então, Moisés e Arão supostamente subiram ao cume da montanha.[25] Então Yahweh anuncia o Decálogo (os Dez Mandamentos)[26] na escuta de toda Israel.[27]
Depois anuncia um código mais detalhado, relacionado a rituais e leis civis;[28] e promete a terra de Canaã aos israelitas se eles obedecerem,[29] mas os alerta sobre a presença do paganismo de seus habitantes.[29]
Yahweh chama Moisés no cume da montanha para receber um conjunto de tábuas de pedra contendo as leis e instruções adicionais.[30][31]
Então Yahweh dá a Moisés instruções para construir um tabernáculo no qual Deus poderá dormir permanentemente entre os hebreus, assim como instruções para as vestimentas dos sacerdotes, o altar e seus pertences, o ritual a ser usado para ordenar os sacerdotes, e os sacrifícios diários a serem oferecidos.[32] Arão é escolhido o primeiro sacerdote.[33] E todos os futuros sacerdotes deveriam vir de sua linhagem.[34] Então Yahweh dá a Moisés as duas tábuas de pedra com as instruções, escritas pelo próprio dedo de Deus. Enquanto Moisés se encontrava no cume da montanha, o povo se impacienta e exige a Arão a construção de um bezerro de ouro. Deus informa Moisés que seu povo tem se voltado contra ele, então ameaça em abandonar o povo de Israel, mas Moisés intercede por eles. No entanto, quando ele se abaixa e vê o que foi feito, fica com raiva e destrói as tábuas da lei. Depois de pronunciar o juízo contra Arão e seu povo, Moisés sobe novamente e implora a Elohim pelo perdão.[35] Em consequência, Elohim ordena a Moisés fazer duas novas tábuas, onde ele pessoalmente escreve os mandamentos. Deus entrega a ele o Decálogo, com os Dez Mandamentos. Então Moisés regressa com seu povo, e enquanto lê as leis, o povo o escuta com respeito.
Moisés reúne a congregação, e impõe o descanso do Sabbath (sábado) e solicita oferendas para o santuário. A totalidade da população responde positivamente, e abaixo da direção de Besaleel e Aholiab, seguem todas as instruções para fazer o Tabernáculo, seu conteúdo, e a vestimenta dos sacerdotes. Os israelitas juntam todo o primeiro dia do segundo mês. Esta seção é quase uma cópia literal dos capítulos 25-31.

Formação: Aridez espiritual

Quanto mais a noite fica escura, mais perto está a aurora
Muitas vezes, podemos passar por algum período de aridez espiritual, isto é, não temos vontade de rezar, torna-se difícil participar da Santa Missa, a reza do terço fica pesada, entre outros. Até mesmo a Sagrada Comunhão se torna um sacrifício diante das dúvidas que podem atingir a nossa alma. Parece que o céu sumiu.
Como vencer esse estado de espírito no qual parece que Deus está longe e que nos falta a fé? Primeiro, é preciso verificar se esta situação não é tibieza, ou seja, causada por nossa culpa em não perseverar no cuidado da vida espiritual, e, sobretudo, verificar se não há pecados graves em nossa alma, que possam estar afugentando dela a graça de Deus.
Se não houver pecados na alma, então, é preciso antes de tudo, calma, paciência e perseverança nos exercícios espirituais: oração, vida sacramental, caridade, penitência, entre outros. Mesmo sem vontade ou sem gosto, continuar, sem jamais parar, os exercícios espirituais.
O Senhor, às vezes, permite essas provações para que aprendamos a “buscar mais o Deus das consolações do que as consolações de Deus”, como ensinou um santo. São João da Cruz, místico que tanto experimentou o que chamou de “noite escura da fé”, afirmou que “o progresso da pessoa é maior quando ela caminha às escuras e sem saber.”
Muitas vezes, nos deleitamos nas orações gostosas, cheias de fervor sensível, como crianças quando comem doces. Mas quando vem a luta deixamos a oração. Veja o que nos diz a Palavra de Deus: “Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Pr 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?… Mas se permanecêsseis sem a correção que é comum a todos, seríeis bastardos e não filhos legítimos… Aliás, temos na terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, os olhamos com respeito. Com quanto mais razão nos havemos de submeter ao Pai de nossas almas, o qual nos dará a vida? Os primeiros nos educaram para pouco tempo, segundo a sua própria conveniência, ao passo que este o faz para nosso bem, para nos comunicar sua santidade” (Hb 12,5-10).
Deus nos quer santos, e é também algumas vezes pela provação e pela aridez espiritual que Ele arranca as ervas daninhas do jardim de nossas almas. Coragem, alma querida de Deus! Jesus disse que Ele é a videira verdadeira, e Seu Pai o bom agricultor, que podará todo ramo bom que der fruto, para que produza mais fruto (cf. Jo 15,1-2).
Não podemos querer apenas o açúcar do pão e renegar o pão do sacrifício. Às vezes, a meditação é difícil, a oração é penosa, distraída, surgem as noites e as trevas… Nessas horas é preciso silêncio, abandono, paciência. O Esposo há de voltar logo… Em breve vai raiar a aurora e os fantasmas vão sumir.
Quanto mais a noite fica escura, tanto mais perto nos aproximamos da aurora. Deus sabe pelo que estamos passando, louvado seja o Seu santo Nome! É hora de abandono em Suas mãos paternas.
Em meio às trevas alguns sentem o coração como se fosse de gelo, não sentem mais amor a Jesus, perdem a piedade, se sentem condenados. Que desoladora confusão espiritual! Nessas horas a única saída é fechar os olhos e dar as mãos a Jesus para ser guiado por Ele na fé; confiança e abandono, irmão! Só o Senhor sabe o caminho para sairmos deste matagal fechado e escuro.
Deus nos prepara para a contemplação pelas provas passivas, ensinam os santos. Ele as produz e a alma apenas tem que aceitar. É o duro caminho dos que querem a perfeição. Ele está purificando a alma; o Cirurgião Celeste está nos operando a alma.
São João da Cruz fala da famosa “noite dos sentidos” cheia de aridez e de provação, um verdadeiro martírio para a alma. Segundo o santo doutor, é Jesus que chama a alma a caminhar com Ele no deserto, mesmo queimando os pés e sendo queimado pelo sol, para se santificar.
Calma, alma querida de Deus, Ele faz isso porque o ama muito! O fogo bom não é aquele “fogo de palha”, alto e bonito, mas rápido, que logo se apaga; mas é o fogo baixo que pega na lenha grossa e permanece por muito tempo. O fogo de palha é só para começar…
É isso que está acontecendo; não se assuste; não se preocupe porque o gosto de rezar sumiu e se tornou agora um sacrifício penoso… Fé não é sentimento e muito menos sentimentalismo; fé é adesão, com a mente, a Deus, às Suas verdades e às Suas determinações. Não se preocupe em estar ou não “sentindo” fé ou devoção; apenas viva-a; vá à Missa, ao grupo de oração, ao terço, com ou sem vontade, com ou sem gosto, com ou sem sentimento. Assim, temos mais méritos ainda diante de Deus.

Nessa situação talvez você precise de um diretor espiritual, especialmente na Confissão, para uma boa orientação.

Mensagem: Puro de coração

Há que ser puro, puro de coração.
Purifica teus pensamentos, conduzindo-os, um a um, ao que resplandece em ti.
Purifica teus hábitos, teus vícios, presenteando tua jornada com a tua determinação, 
com a tua coragem, com a tua confiança.
Purifica os ares que te rondam, 
esclarece tuas confusões.
Deixa clarear todas as manhãs 
do mundo em teu ser.
Acompanha o nascer do sol, a luz no horizonte e dignifica o que chamas de amor.
A paz é presente e te é disponível.
Não coloques em dúvida o que o teu Criador
já esclareceu para ti.

Padre dá orientações sobre como interpretar a Bíblia de forma justa

Neste mês de setembro, mediante a proposta da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os católicos são convidados a traçar um itinerário de fé, tendo em mãos as Sagradas Escrituras. A Palavra de Deus que foi escrita há quase 2.800 anos em ambientes sócio-culturais completamente distintos, possui um sentido tão profundo, que por vezes, ultrapassa aquilo que está escrito. 
O cuidado com a interpretação da Bíblia e a aplicação do Evangelho de modo concreto em nossa vida, são atitudes fundamentais que devem brotar durante o contato com os textos sacros, segundo orientação da própria Igreja Católica. O biblista da Diocese de São José dos Campos (SP), Padre Alexandre Vasconcelos, explica como a Igreja orienta seus fiéis quanto à assimilação dos textos bíblicos.
“O leitor orante das Sagradas Escrituras deve meditá-la de modo condizente aos seus dois sentidos. Um texto bíblico tem sempre um sentido literal, histórico e cultural. A interpretação amorosa e cuidadosa deve levar isso em conta para não fazer uma interpretação fundamentalista, que seria o suicídio do pensamento. O segundo sentido das Escrituras, como não podia deixar de ser, é espiritual: às vezes um texto e sua meditação podem ser de caráter moral (mudança de comportamento, postura) ou nos dar esperança no futuro diante dos sofrimentos do tempo presente”, ressaltou.
Quem nunca se pegou perdido diante dos livros do Antigo Testamento, os quais são repletos de símbolos e fatos que muitas vezes nos levam a questionar o real sentido dos acontecimentos que têm como protagonistas os patriarcas e profetas? O Papa Bento XVI chega a afirmar na exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini que o cristianismo não é a religião do livro, mas de uma pessoa, Jesus Cristo.
“Os cristãos devem ler e meditar as sagas e missões dos patriarcas, profetas e heróis bíblicos com os óculos do Novo Testamento, à luz dos evangelhos e das cartas. Assim Jesus fez: leu e interpretou a Bíblia Hebraica (o Antigo Testamento) a partir dele mesmo. Os Apóstolos leram o Antigo Testamento a partir de Jesus Cristo. Paulo fez o mesmo e suas cartas são por vezes uma interpretação do Antigo Testamento sob o crivo de Cristo, do encontro dele com Jesus.A Bíblia em geral, e o Antigo Testamento em particular, só encontra sentido lendo-os com Cristo, por Cristo e em Cristo", explica padre Alexandre.

Itajaí tem mais da metade de sua área coberta pelas águas

Em Santa Catarina, 91 cidades foram atingidas, afetando 935.932 pessoas

Com 60% de sua área tomada pelas águas dos rios Itajaí-mirim e Itajaí-açu, a cidade de Itajaí voltou a viver nos últimos dias o pesadelo de novembro de 2008, embora com menor intensidade – há três anos, a enchente tomou conta de 80% do território. Mesmo assim, bairros inteiros ficaram submersos e, em algumas localidades, a altura das águas superou a marca de três metros.
Uma multidão lotou os abrigos preparados pela Defesa Civil. A prefeitura disponibilizou 18 locais, entre ginásios de esportes, escolas públicas e salões paroquiais. Até a noite deste sábado, 3.202 pessoas estavam instaladas nos abrigos e outras 30.000 tiveram que deixar suas casas.
Pelo menos uma morte foi registrada em Itajaí. De acordo com a Polícia Militar, na tarde deste sábado, Antônio José Mendonça, 50 anos, caiu enquanto caminhava por uma rua inundada no bairro de São Vicente e se afogou. Em Navegantes, cidade localizada na outra margem da foz do rio Itajaí-açu, o impacto foi menor. Cerca de 100 pessoas ficaram desabrigadas.
A recepção de donativos está concentrada no Centro de Eventos de Itajaí e o Exército é responsável pela distribuição aos abrigos. Segundo a Força Aérea Brasileira, foram transportadas oito toneladas de água potável, medicamentos, cestas básicas e material de limpeza.
Um helicóptero H-34 Super Puma, do 3º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação, sediado no Rio de Janeiro, foi deslocado para o aeroporto de Navegantes, usado como base das operações, para a realização de transporte de suprimentos para a cidade de Rio do Sul, uma das mais prejudicadas. Um blackhawk do 5º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação também está sendo utilizado.
Ontem, o comércio de Itajaí não abriu e desde a tarde desta sexta-feira, o abastecimento de água potável foi interrompido – a normalização do sistema deve acontecer ainda neste domingo. Também na manhã de hoje, foi reativada a coleta de lixo em todas as regiões da cidade onde as águas baixaram. As aulas nas escolas públicas estão suspensas nesta segunda-feira.
Prefeito teme fuga de empresários - Jandir Bellini, prefeito de Itajaí, demonstrou preocupação com o possível desinteresse de empresários em investir na cidade. "Depois de duas enchentes recentes, pode haver receio de instalar empresas em nossa cidade", observou. "Mas são fatores climáticos. Os Estados Unidos tem furacões, o Japão, terremoto. São momentos difíceis, mas superáveis”.
Bellini, que assumiu em janeiro de 2009, logo depois da última grande enchente, acredita que os investimentos feitos na Defesa Civil contribuíram para preparar melhor a cidade. “Investimos cerca de 300 mil reais no nosso sistema de telemetria", contou. "O nível dos rios que cortam a cidade são monitorados a cada 15 minutos. Isto nos permitiu alertar a população antes de a água subir”.
Porto - Ao contrário do ocorrido na enchente de 2008, quando foi parcialmente destruído e levou quase dois anos para ser totalmente recuperado, o porto de Itajaí não sofreu danos físicos desta vez. O prejuízo ficou por conta da interrupção das operações portuárias desde a manhã de quinta-feira, dia 8, devido ao fechamento da barra em decorrência da forte correnteza do rio Itajaí-Açu. Pela mesma razão, o porto privado de Navegantes (Portonave) também está com as operações suspensas.
“Os cais do porto de Itajaí e dos demais terminais que formam o complexo não foram atingidos pela correnteza, permanecendo intactos", informa Antônio Ayres dos Santos Junior, superintendente do complexo portuário local. "O assoreamento possivelmente gerado pelo grande volume de água escoado pela foz do rio Itajaí-açu será verificado na próxima semana, por meio de batimetria, que será realizada assim que as águas baixarem”.
No estado - Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, nove municípios decretaram estado de calamidade pública em consequência das fortes chuvas: Agronômica, Rio do Sul, Lontras, Brusque, Ituporanga, Aurora, Presidente Getúlio, Laurentino e Taió. Outros 36 decretaram situação de emergência.
No total, 91 cidades foram atingidas, afetando 935.932 pessoas. Dessas, 159.490 estão desalojadas e outras 15.020 desabrigadas. Três pessoas morreram.

Talibã lança ataque na região central da capital do Afeganistão

Embaixada dos EUA e QG da Otan estão entre os alvos. Cinco atiradores participam do ataque, e há quatro feridos.
O movimento fundamentalista Talibã lançou um ataque à região das embaixadas, no centro de Cabul, capital do Afeganistão, nesta terça-feira (13).
A Embaixada dos EUA e o QG da Otan estão entre os alvos.
O ataque é feito por cinco pessoas armadas, e há quatro civis feridos, segundo as autoridades locais. Os civis foram levados a dois hospitais.
O grupo insurgente afirmou que a ação começou com um ataque suicida, mirando forças de inteligência locais e estrangeiras na capital.
A polícia confirma que houve uma explosão e tiroteios.
Jornalistas da France Presse afirmam ter ouvido uma série de explosões. Um testemunha da agência Reuters afirmou que um foguete foi lançado.
A ação prosseguia, segundo as autoridades locais.
Uma forte explosão também foi ouvida na região oeste da cidade, próximo ao prédio da Polícia de Fronteira.
O Talibã lidera uma sangrenta insurgência no Afeganistão, invadido após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA. O movimento é aliado da al-Qaeda, autora dos atentados.
A Otan lidera uma coalizão de cerca de 140 mil soldados estrangeiros no país.

Transição
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que os ataques são uma tentativa de "minar" os planos de entregar às forças afegãs a responsabilidade sobre a segurança no país. Mas ele afirmou acreditar que a tentativa não será bem sucedida.
"Estamos acompanhando os acontecimentos de perto. Temos confiança nas habilidade de as autoridades afegãs lidarem com a situação", disse em Bruxelas.
"Estamos testemunhando que o Talibã tenta testar a transição, mas eles não podem pará-la. A transição está no caminho certo e vai continuar", completou.

Presos são transferidos e rebelião na Casa de Custódia de Maringá termina

O líder da rebelião na Casa de Custódia de Maringá, Mayco de Souza Moretti, vulgo "Guerreiro", e outros 22 presos, foram transferidos, por volta das 11h desta segunda-feira (13), para um centro de triagem em Curitiba, de onde serão, posteriormente, remenejados para unidades prisionais em suas cidades de origem. Outros oito presos aguardam contato da juíza da Vara de Execuções Penais, com a Justiça de Outros estados, para que sejam transferidos. Com isso, o motim, que durou cerca de 23 horas, chega ao fim.
Os 400 homens que participaram da rebelião estão deitados, apenas de roupas íntimas, no pátio do presídio. O agente penitenciário Paulo Arruda e outros presos que estavam sendo mantidos como reféns, foram todos libertados sem ferimentos.
A Polícia Militar e agentes penitenciários iniciam um processo de varredura na Casa de Custódia, para avaliar os estragos e recolher as armas utilizadas pelos rebelados. Não há informações sobre mortos e feridos. Durante a manhã, os presos atearam fogo a roupas e colchões em um dos setores do presídios.
Os integrantes do grupo conhecido como "Ferro Velho", em Maringá, liderados por Benedito Batistiole, foram os últimos a se renderem. Eles foram presos no início de julho em uma operação da Polícia Federal.
Estragos
O diretor do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), Jayro Kaillo, está em Maringá para acompanhar a rendição dos detentos. Ele afirmou que assim que receber um balanço dos prejuízos causados pela rebelião, irá inciar, imediatamente, procedimentos para a reforma do local.
Negociação fechada
Nesta manhã os presos fecharam um acordo com a Polícia Militar de que iriam se entregar, se os 31 presos fossem transferidos. A tropa de choque da Polícia Militar e um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública acompanham o processo de rendição.
Conflito com familiares
O comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, Chehade Elias Geha, foi ao local e impediu que a imprensa acompanhasse a descida dos presos. Familiares se revoltaram com a atitude e tentaram impedir que uma das viaturas entrassem no presídio. Houve confronto com a polícia e algumas mulheres foram agredidas. Elas temem que os policiais agridam os presos que ficarem no presídio, fato que foi contestado pela PM.
Rebelião

A rebelião na Casa de Custódia de Maringá iniciou por volta das 12h30 desta segunda-feira (12). DUrante a manhã de ontem, cinco presos fugiram do recinto. Durante a rebelião, os detentos danificaram grande parte do presídio, quebrando celas e queimando colchões. Dos 900 homens que estão presos no local, aproximadamente 400 participaram do motim.

Buenos Aires: choque entre trens e ônibus deixa 7 mortos

Pelo menos 163 estão feridos; ambulâncias e bombeiros ajudam no resgate

Pelo menos sete pessoas morreram e 163 ficaram feridas, algumas em estado grave, em um acidente que envolveu dois trens e um ônibus nesta terça-feira. A colisão aconteceu em uma passagem de nível do bairro de Flores, ao sudoeste de Buenos Aires, capital argentina. Ambulâncias e bombeiros estão no local tentando resgatar as vítimas que estão presas nas ferragens.
"Tenho que dizer lamentavelmente que temos sete vítimas fatais e que pelo menos 163 pessoas feridas foram levadas para hospitais", afirmou à imprensa o comissário Omar Bravo, comandante dos bombeiros. O porta-voz da Polícia Federal Fernando Sostre revelou que entre os feridos há crianças e que sete do total estão em situação grave.
O acidente ocorreu por volta das 7 horas locais, quando centenas de milhares de pessoas se deslocavam para o trabalho. Ainda não foram determinadas as causas, mas as testemunhas indicam que o motorista do ônibus cruzou a barreira dos trens. O serviço da linha Sarmiento se encontra interrompido na direção Liniers-Once.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More