Cristo se manifestou claramente como o grande sinal de sabedoria, anunciando libertação através de uma conversão sincera, integral. O dinamismo da vida espiritual do cristão depende da maneira como ele assimila a doutrina do Mestre divino que é mais sábio do que Salomão, e coloca em prática seu apelo: “Convertei-vos porque o reino dos céus está próximo” (Mt 4, 17, ele que é mais do que o profeta Jonas, que converteu os ninivitas. A fecundidade desta escolha é que torna o batizado um autêntico discípulo de Cristo.
É necessário que Cristo se apodere de todo seu ser e de toda sua atividade. Foi o que aconteceu com São Paulo que afirmou aos Gálatas: “Já não sou eu quem vive é Cristo quem vive em mim” (Gl 2,20). Isto significa que a graça divina outorgada pelo Redentor não fica submetida aos moldes humanos, senão que, redirecionados estes, a graça passa a impor seu próprio modo, que é o viver em função do Filho de Deus. Eis porque pôde o mesmo Apóstolo asseverar aos Filipenses: “O meu viver é Cristo”. (Fl 1,21).
O cristão é que, na realidade, deve se assemelhar a Jesus e não este ao cristão. É o douto Rabi da Galiléia que deve impor a quem foi batizado seu próprio modo de ser e obrar e não o contrário. Não se trata de um processo simples, mas longo e árduo. Isto porque a graça não destrói a natureza, não a aniquila, não a faz desaparecer. Tanto isto é verdade que o mesmo Paulo de Tarso humildemente declarou aos romanos: “Deparo em mim com esta lei: querendo eu fazer o bem, o mal já está junto de mim. De fato, eu me comprazo na lei de Deus, de acordo com o homem interior, mas vejo nos meus membros outra lei a lutar contra a lei da minha razão e me faz escravo da lei do pecado que se encontra nos meus membros” (Rm 7, 21-23).
Entretanto, é preciso que o espiritual prevaleça e Paulo então aos mesmos romanos pôde explicar que “nenhuma condenação existe agora para os que estão enxertados em Cristo Jesus, pois a lei do espírito de vida em Cristo Jesus, libertou-me da lei do pecado e da morte” (Rm 8,1-2).
Esta transformação, maravilhosa metamorfose, oferece o caráter de uma verdadeira conquista com todos as suas vicissitudes e percalços. A graça vai conquistando palmo a palmo o seu terreno no coração leal e constante. A vida divina tende a invadir o cristão, embora a vida natural sempre oponha manifesta resistência à mesma.
Foi no fim de sua vida que São Paulo cantou o hino da vitória final: “Combati o bom combate. Cheguei ao termo de minha carreira, guardei a fé” (2 Tm 4. 7), ou seja, ele conservou ininterruptamente a fidelidade a Jesus Cristo, apesar de todas as dificuldades de todos os obstáculos.
É que a graça do Senhor Jesus lhe foi impregnando o entendimento, a vontade, a memória, apossando, em seguida, das suas potencias inferiores mediante estas potências superiores, ou seja, transformando o corpo mediante a alma. Tal é, realmente, a pedagogia de Cristo que atrai o batizado a começar do mais íntimo de seu ser, onde mora a Santíssima Trindade. Envolto na luz divina, o cristão passa a viver segundo o impulso de Deus. É que a correspondência ao desejo de pensar como Jesus pensava; de amar como Jesus amava; de agir, como Jesus agia cria hábitos operativos nas potências da alma e a dispõe a obrar segundo o ditame da razão iluminada pela fé no divino Salvador.
Pela razão iluminada pela fé, porque a inteligência do cristão conserva a iniciativa na direção e governo de si mesmo, dado que Deus nunca se impõe, mas se propõe, respeitando sempre a liberdade de cada um. O problema seria colocar obstáculos à ação divina. Quem não os coloca tem facilidade para realizar atos sobrenaturais e não se apega ao que é transitório, passageiro, segundo o conselho do Apóstolo aos colossenses: “Uma vez que, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas lá de cima, onde Cristo está senado à direita de Deus; interessai-vos pelas coisas do alto, não pelas coisas terrestres, desde que vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Col 3, 1-3).
Além disto, com o esforço contínuo para praticar as virtudes o batizado vai se capacitando a realizar tão sublime realidade. São as virtudes que colocam o cristão em possibilidade de se aperfeiçoar, tornando-se, como uma cera nas mãos de um artista, maleável à ação do Espírito Santo que Jesus prometera aos seus discípulos. Bem diz o ditado que o hábito é uma segunda natureza. Hábitos sobrenaturais frutos de uma existência virtuosa conferem a facilidade para se aderir às realidades sobrenaturais. Quem assim procede é aquele que entendeu perfeitamente como Jesus é o Mestre, sábio por excelência, superior à sabedoria de Salomão. Tal cristão vai se convertendo dia a dia para uma vida mais perfeita, porque escutou quem é mais do que Jonas.
É necessário que Cristo se apodere de todo seu ser e de toda sua atividade. Foi o que aconteceu com São Paulo que afirmou aos Gálatas: “Já não sou eu quem vive é Cristo quem vive em mim” (Gl 2,20). Isto significa que a graça divina outorgada pelo Redentor não fica submetida aos moldes humanos, senão que, redirecionados estes, a graça passa a impor seu próprio modo, que é o viver em função do Filho de Deus. Eis porque pôde o mesmo Apóstolo asseverar aos Filipenses: “O meu viver é Cristo”. (Fl 1,21).
O cristão é que, na realidade, deve se assemelhar a Jesus e não este ao cristão. É o douto Rabi da Galiléia que deve impor a quem foi batizado seu próprio modo de ser e obrar e não o contrário. Não se trata de um processo simples, mas longo e árduo. Isto porque a graça não destrói a natureza, não a aniquila, não a faz desaparecer. Tanto isto é verdade que o mesmo Paulo de Tarso humildemente declarou aos romanos: “Deparo em mim com esta lei: querendo eu fazer o bem, o mal já está junto de mim. De fato, eu me comprazo na lei de Deus, de acordo com o homem interior, mas vejo nos meus membros outra lei a lutar contra a lei da minha razão e me faz escravo da lei do pecado que se encontra nos meus membros” (Rm 7, 21-23).
Entretanto, é preciso que o espiritual prevaleça e Paulo então aos mesmos romanos pôde explicar que “nenhuma condenação existe agora para os que estão enxertados em Cristo Jesus, pois a lei do espírito de vida em Cristo Jesus, libertou-me da lei do pecado e da morte” (Rm 8,1-2).
Esta transformação, maravilhosa metamorfose, oferece o caráter de uma verdadeira conquista com todos as suas vicissitudes e percalços. A graça vai conquistando palmo a palmo o seu terreno no coração leal e constante. A vida divina tende a invadir o cristão, embora a vida natural sempre oponha manifesta resistência à mesma.
Foi no fim de sua vida que São Paulo cantou o hino da vitória final: “Combati o bom combate. Cheguei ao termo de minha carreira, guardei a fé” (2 Tm 4. 7), ou seja, ele conservou ininterruptamente a fidelidade a Jesus Cristo, apesar de todas as dificuldades de todos os obstáculos.
É que a graça do Senhor Jesus lhe foi impregnando o entendimento, a vontade, a memória, apossando, em seguida, das suas potencias inferiores mediante estas potências superiores, ou seja, transformando o corpo mediante a alma. Tal é, realmente, a pedagogia de Cristo que atrai o batizado a começar do mais íntimo de seu ser, onde mora a Santíssima Trindade. Envolto na luz divina, o cristão passa a viver segundo o impulso de Deus. É que a correspondência ao desejo de pensar como Jesus pensava; de amar como Jesus amava; de agir, como Jesus agia cria hábitos operativos nas potências da alma e a dispõe a obrar segundo o ditame da razão iluminada pela fé no divino Salvador.
Pela razão iluminada pela fé, porque a inteligência do cristão conserva a iniciativa na direção e governo de si mesmo, dado que Deus nunca se impõe, mas se propõe, respeitando sempre a liberdade de cada um. O problema seria colocar obstáculos à ação divina. Quem não os coloca tem facilidade para realizar atos sobrenaturais e não se apega ao que é transitório, passageiro, segundo o conselho do Apóstolo aos colossenses: “Uma vez que, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas lá de cima, onde Cristo está senado à direita de Deus; interessai-vos pelas coisas do alto, não pelas coisas terrestres, desde que vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Col 3, 1-3).
Além disto, com o esforço contínuo para praticar as virtudes o batizado vai se capacitando a realizar tão sublime realidade. São as virtudes que colocam o cristão em possibilidade de se aperfeiçoar, tornando-se, como uma cera nas mãos de um artista, maleável à ação do Espírito Santo que Jesus prometera aos seus discípulos. Bem diz o ditado que o hábito é uma segunda natureza. Hábitos sobrenaturais frutos de uma existência virtuosa conferem a facilidade para se aderir às realidades sobrenaturais. Quem assim procede é aquele que entendeu perfeitamente como Jesus é o Mestre, sábio por excelência, superior à sabedoria de Salomão. Tal cristão vai se convertendo dia a dia para uma vida mais perfeita, porque escutou quem é mais do que Jonas.
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