Brasília - O presidente da Bolívia, Evo Morales, enfrenta hoje (28) um dia de greve geral envolvendo várias categorias profissionais. A paralisação foi convocada pela Central Obreira Boliviana, a maior entidade sindical do país, em protesto contra a forma como o governo atuou na repressão às manifestações dos indígenas que se opõem à construção de estrada na região de San Ignacio de Moxos (Beni) e Villa Tunari (Cochabamba).
A construção da estrada levou não só a protestos contra Morales e à suspensão das obras, como também à renúncia de dois ministros - da Defesa e do Governo (equivalente à Casa Civil no Brasil). Ontem (27), o presidente empossou os substitutos dos demissionários. Os novos ministros da Defesa, Ruben Soto Saavedra, e de Governo, Wilfredo Chávez, prestaram jutamento de lealdade e compromisso.
Bruno Apaza, da Central Obreira Boliviana, rechaçou as ações do governo e disse que os sindicatos aguardam uma resposta sobre as denúncias de agressões e desaparecimentos ocorridos no último domingo (25), quando houve o protesto dos indígenas.
A polêmica envolve uma estrada, que deve passar pela reserva de Tipnis (Território Indígena Parque Nacional Isidoro Sécure), ao lado do território brasileiro. A estimativa é que 13 mil pessoas, de diferentes comunidades indígenas, morem na região. Pelo plano, o percurso é aproximadamente 300 quilômetros, a um custo aproximado de US$ 420 milhões, financiados com recursos brasileiros.
Segundo autoridades bolivianas, a rodovia é estratégica para o desenvolvimento do país. Os ativistas combatem a obra, alegando que favorece grupos econômicos e prejudica o meio ambiente. No domingo, cerca de 500 policiais usaram gás lacrimogêneo para dispersar o protesto, que terminou com presos e denúncias de agressões. A marcha dos manifestantes contra a obra começou em 15 de agosto, em Trinidad (Departamento de Beni), com destino a La Paz, a capital.
Em nota divulgada antes da decisão de Morales de suspender as obras, o Itamaraty informou ter recebido com preocupação as notícias sobre os distúrbios na Bolívia. "O governo brasileiro recebeu com preocupação a notícia da ocorrência de distúrbios em 25 de setembro, no contexto de protestos sobre a construção de trecho da estrada Villa Tunari-San Ignacio de Moxos", diz o documento.
A construção da estrada levou não só a protestos contra Morales e à suspensão das obras, como também à renúncia de dois ministros - da Defesa e do Governo (equivalente à Casa Civil no Brasil). Ontem (27), o presidente empossou os substitutos dos demissionários. Os novos ministros da Defesa, Ruben Soto Saavedra, e de Governo, Wilfredo Chávez, prestaram jutamento de lealdade e compromisso.
Bruno Apaza, da Central Obreira Boliviana, rechaçou as ações do governo e disse que os sindicatos aguardam uma resposta sobre as denúncias de agressões e desaparecimentos ocorridos no último domingo (25), quando houve o protesto dos indígenas.
A polêmica envolve uma estrada, que deve passar pela reserva de Tipnis (Território Indígena Parque Nacional Isidoro Sécure), ao lado do território brasileiro. A estimativa é que 13 mil pessoas, de diferentes comunidades indígenas, morem na região. Pelo plano, o percurso é aproximadamente 300 quilômetros, a um custo aproximado de US$ 420 milhões, financiados com recursos brasileiros.
Segundo autoridades bolivianas, a rodovia é estratégica para o desenvolvimento do país. Os ativistas combatem a obra, alegando que favorece grupos econômicos e prejudica o meio ambiente. No domingo, cerca de 500 policiais usaram gás lacrimogêneo para dispersar o protesto, que terminou com presos e denúncias de agressões. A marcha dos manifestantes contra a obra começou em 15 de agosto, em Trinidad (Departamento de Beni), com destino a La Paz, a capital.
Em nota divulgada antes da decisão de Morales de suspender as obras, o Itamaraty informou ter recebido com preocupação as notícias sobre os distúrbios na Bolívia. "O governo brasileiro recebeu com preocupação a notícia da ocorrência de distúrbios em 25 de setembro, no contexto de protestos sobre a construção de trecho da estrada Villa Tunari-San Ignacio de Moxos", diz o documento.
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