“É muito claro que os líbios querem evitar qualquer missão militar da ONU ou do que quer que seja”, declarou o conselheiro especial para a planificação pós-conflito.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) decidiu que não vai enviar capacetes azuis para a Líbia mas poderá ser prestado outro tipo de ajuda, como a assistência à preparação de eleições, formação de polícias e necessidades humanitárias urgentes. O secretário-geral defendeu que a organização deve chegar rapidamente à Líbia, onde os rebeldes cimentam as suas posições e querem acabar com os combates.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu que não vai enviar capacetes azuis para a Líbia mas poderá ser prestado outro tipo de ajuda, como a assistência à preparação de eleições, formação de polícias, justiça e necessidades humanitárias urgentes.
“É muito claro que os líbios querem evitar qualquer missão militar da ONU ou do que quer que seja”, declarou o conselheiro especial para a planificação pós-conflito.
Os rebeldes esperam formar governo dentro de 30 dias após o final dos combates em Tripoli e promover eleições dentro 240 dias, acrescentou Ian Martin, segundo quem o órgão político da rebelião líbia espera que a ONU seja um participante ativo neste processo.
A experiência dos especialistas da ONU no Afeganistão ou no Iraque destaca-se no que respeita à realização de eleições em países “sem memória viva” do anterior escrutínio, nota o conselheiro de Ban Ki-moon.
“Não existe máquina eleitoral, nem comissão eleitoral, nem tradição de partidos políticos. Só agora começam a emergir no Leste uma sociedade civil e meios de comunicação independentes”, acrescentou.
O modelo de apoio à Líbia será debatido, amanhã, em Paris, com o líder do movimento rebelde Moustafa Abdeljalil.
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas também vão participar na Conferência Internacional de Apoio à Líbia, que reúne 50 países. A Conferência é organizada pela França e pela Grã-Bretanha com o objectivo de apoiar a Líbia na era pós-Kadhafi. Portugal já fazia parte do grupo de contacto para a Líbia como observador.
Secretário-geral da ONU pede ajuda financeira urgente para CNT
Já ao início da noite, o secretário-geral da ONU alertava para a urgência na resposta humanitária na Líbia. “O tempo é essencial neste momento. O povo da Líbia olha para a comunidade internacional à procura de ajuda. O Governo de transição vai definir as suas necessidades nos próximos dias. O meu objetivo é colocar pessoal da ONU no terreno, tão depressa quanto possível, sob mandato do Conselho de Segurança”, dizia Ban Ki-moon.
Ontem à noite, Ban Ki-moon também defendeu a necessidade de apoio financeiro ao novo governo líbio. O Conselho de Segurança da ONU autorizou Londres a desbloquear o envio de 1,5 mil milhões de dólares, em dinares líbios, que são produzidos pela britânica De La Rue.
Esta decisão do comité de sanções "representa mais um importante passo no sentido da atribuição da ajuda necessária ao povo líbio”, afirmou, em comunicado, o representante britânico na ONU, William Hague.
“Este dinheiro, congelado na Grã-Bretanha após as sanções impostas pela ONU, será utilizado para necessidades humanitárias urgentes, para proporcionar confiança ao setor bancário, para pagar salários dos funcionários públicos em áreas essenciais e para libertar dinheiro na economia” do país, detalhou.
A Liga Árabe pediu o desbloqueio do dinheiro e bens líbios, em diversas instituições financeiras mundiais, que se estima que ascenda a 110 mil milhões de dólares.
Por outro lado, continuam congelados 8,6 mil milhões de dólares, de origem líbia, em instituições bancárias francesas e alemãs desde o início do ano. Esta verba está retida como forma de sanção ao regime de Muammar Kadhafi.
Rebeldes dão prazo para fim de combates
Os rebeldes líbios cimentam as suas posições e querem acabar com os combates. Os rebeldes controlam a cidade de Tripoli e todos os edifícios do antigo Governo.
O movimento deu quatro dias aos apoiantes de Kadhafi em Sirte para que se rendam, caso contrário serão alvo de forte ofensiva militar. Até sábado, os habitantes de Sirte podem optar pela fuga ou pela rendição.
As informações que dão conta que Kadhafi está a apenas 100 quilómetros de Tripoli ganham força. Um dos seguranças do filho, que terá sido assassinado por um míssil da NATO, revela que o coronel passou o dia de sexta-feira em Tripoli e depois dirigiu-se para Sul.
“É muito claro que os líbios querem evitar qualquer missão militar da ONU ou do que quer que seja”, declarou o conselheiro especial para a planificação pós-conflito.
Os rebeldes esperam formar governo dentro de 30 dias após o final dos combates em Tripoli e promover eleições dentro 240 dias, acrescentou Ian Martin, segundo quem o órgão político da rebelião líbia espera que a ONU seja um participante ativo neste processo.
A experiência dos especialistas da ONU no Afeganistão ou no Iraque destaca-se no que respeita à realização de eleições em países “sem memória viva” do anterior escrutínio, nota o conselheiro de Ban Ki-moon.
“Não existe máquina eleitoral, nem comissão eleitoral, nem tradição de partidos políticos. Só agora começam a emergir no Leste uma sociedade civil e meios de comunicação independentes”, acrescentou.
O modelo de apoio à Líbia será debatido, amanhã, em Paris, com o líder do movimento rebelde Moustafa Abdeljalil.
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas também vão participar na Conferência Internacional de Apoio à Líbia, que reúne 50 países. A Conferência é organizada pela França e pela Grã-Bretanha com o objectivo de apoiar a Líbia na era pós-Kadhafi. Portugal já fazia parte do grupo de contacto para a Líbia como observador.
Secretário-geral da ONU pede ajuda financeira urgente para CNT
Ontem à noite, Ban Ki-moon também defendeu a necessidade de apoio financeiro ao novo governo líbio. O Conselho de Segurança da ONU autorizou Londres a desbloquear o envio de 1,5 mil milhões de dólares, em dinares líbios, que são produzidos pela britânica De La Rue.
Esta decisão do comité de sanções "representa mais um importante passo no sentido da atribuição da ajuda necessária ao povo líbio”, afirmou, em comunicado, o representante britânico na ONU, William Hague.
“Este dinheiro, congelado na Grã-Bretanha após as sanções impostas pela ONU, será utilizado para necessidades humanitárias urgentes, para proporcionar confiança ao setor bancário, para pagar salários dos funcionários públicos em áreas essenciais e para libertar dinheiro na economia” do país, detalhou.
A Liga Árabe pediu o desbloqueio do dinheiro e bens líbios, em diversas instituições financeiras mundiais, que se estima que ascenda a 110 mil milhões de dólares.
Por outro lado, continuam congelados 8,6 mil milhões de dólares, de origem líbia, em instituições bancárias francesas e alemãs desde o início do ano. Esta verba está retida como forma de sanção ao regime de Muammar Kadhafi.
Rebeldes dão prazo para fim de combates
O movimento deu quatro dias aos apoiantes de Kadhafi em Sirte para que se rendam, caso contrário serão alvo de forte ofensiva militar. Até sábado, os habitantes de Sirte podem optar pela fuga ou pela rendição.
As informações que dão conta que Kadhafi está a apenas 100 quilómetros de Tripoli ganham força. Um dos seguranças do filho, que terá sido assassinado por um míssil da NATO, revela que o coronel passou o dia de sexta-feira em Tripoli e depois dirigiu-se para Sul.
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