Moradores são convocados para reuniões que pretendem mostrar aos jovens que os atuais conflitos não os levarão a lugar algum
Os líderes comunitários dos bairros londrinos estão convocando seus moradores para reuniões que tem o objetivo de conscientizar os jovens de que os atuais conflitos não os levarão a lugar algum. Isso ocorre após a terceira noite de distúrbios em Londres, que se estendeu a outras cidades da Inglaterra como Birmingham, Liverpool, Bristol e Nottingham.
Em outro bairro ao norte de Londres, Manor House, onde a população predominante se divide entre judeus, indianos, brasileiros e afro-descendentes, moradores passaram nas casas pela manhã chamando para uma reunião hoje à noite. "Precisamos conscientizar nossos jovens de que esses episódios não tem mais nada a ver com o que aconteceu em Tottenham", comentou comigo uma das moradoras ao acrescentar que a situação fugiu ao controle. "Muito triste, mas é necessária nossa união", finalizou.
Confira imagens dos conflitos em Londres
A mobilização ocorre após notícias de que jovens entre 15 e 17 anos estavam se unindo a grupos para depredar e saquear estabelecimentos comerciais. Na terceira noite de violência, agitação e novos incêndios, uma força extra de 1.700 policiais foi colocada nas ruas para conter a onda de distúrbios. O primeiro-ministro britânico David Cameron cancelou suas férias, que acabavam de iniciar, para voltar à cidade na madrugada desta terça-feira.
De acordo com informações da tradicional rede de comunicação BBC, pelo menos 400 pessoas foram detidas até agora após a onda de "atividades criminais".
Após um policial ter sido ferido em Wembley, quando tentava conter a ação de saqueadores, três pessoas estão em interrogatório por tentativa de homicídio.
Situação em Londres
Londres amanheceu mais calma, um pouco deserta, apesar dos sinais de depredação espalhados por toda a cidade e Tim Godwin, comissário de polícia, garantiu que essa noite o contingente será ainda maior. A Scotland Yard informou via Twitter que, nas próximas 24 horas, haverá cerca 13 mil policiais na rua. O primeiro-ministro da Inglaterra está à frente do comitê de emergência Cobra e está reunido com o Comissário da Polícia Metropolitana.
Como tudo começou
A onda de violência começou no último sábado, quando na região de Tottenham Hale, ao norte da cidade, houve um protesto pacífico onde os moradores locais pediam mais esclarecimentos sobre o recente caso de Mark Duggan, um homem de 29 anos morto após ter sido interceptado em um táxi por uma unidade especial de investigação.
A partir daí tenta-se descobrir como se iniciou a onda de saques, depredações e incêndios em toda a cidade de Londres. A polícia prometeu uma solução para o ocorrido. Alguns ativistas políticos vêm incitando a população local de que morte teria tido cunho "racista" e necessita de um esclarecimento, porém uma multidão que não tem a ver diretamente com o bairro de Tottenham se uniu para saquear e depredar outras áreas da Inglaterra, utilizando-se da mesma argumentação.
A situação em Tottenham ainda é tensa. Lá é visível o rastro de destruição de prédios, carros e lojas incendiadas durante o último final de semana. A imprensa local está relembrando acontecimentos similares ocorridos na década de 80 em áreas como, Liverpool, Toxteth e a própria Tottenham.
Confira imagens dos conflitos em Londres
A mobilização ocorre após notícias de que jovens entre 15 e 17 anos estavam se unindo a grupos para depredar e saquear estabelecimentos comerciais. Na terceira noite de violência, agitação e novos incêndios, uma força extra de 1.700 policiais foi colocada nas ruas para conter a onda de distúrbios. O primeiro-ministro britânico David Cameron cancelou suas férias, que acabavam de iniciar, para voltar à cidade na madrugada desta terça-feira.
De acordo com informações da tradicional rede de comunicação BBC, pelo menos 400 pessoas foram detidas até agora após a onda de "atividades criminais".
Após um policial ter sido ferido em Wembley, quando tentava conter a ação de saqueadores, três pessoas estão em interrogatório por tentativa de homicídio.
Situação em Londres
Londres amanheceu mais calma, um pouco deserta, apesar dos sinais de depredação espalhados por toda a cidade e Tim Godwin, comissário de polícia, garantiu que essa noite o contingente será ainda maior. A Scotland Yard informou via Twitter que, nas próximas 24 horas, haverá cerca 13 mil policiais na rua. O primeiro-ministro da Inglaterra está à frente do comitê de emergência Cobra e está reunido com o Comissário da Polícia Metropolitana.
Como tudo começou
A onda de violência começou no último sábado, quando na região de Tottenham Hale, ao norte da cidade, houve um protesto pacífico onde os moradores locais pediam mais esclarecimentos sobre o recente caso de Mark Duggan, um homem de 29 anos morto após ter sido interceptado em um táxi por uma unidade especial de investigação.
A partir daí tenta-se descobrir como se iniciou a onda de saques, depredações e incêndios em toda a cidade de Londres. A polícia prometeu uma solução para o ocorrido. Alguns ativistas políticos vêm incitando a população local de que morte teria tido cunho "racista" e necessita de um esclarecimento, porém uma multidão que não tem a ver diretamente com o bairro de Tottenham se uniu para saquear e depredar outras áreas da Inglaterra, utilizando-se da mesma argumentação.
A situação em Tottenham ainda é tensa. Lá é visível o rastro de destruição de prédios, carros e lojas incendiadas durante o último final de semana. A imprensa local está relembrando acontecimentos similares ocorridos na década de 80 em áreas como, Liverpool, Toxteth e a própria Tottenham.
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