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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dilma: governador do Ceará tinha razão ao criticar Transportes


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), "tinha razão" ao fazer críticas ao Ministério dos Transportes, que teve mais de 20 funcionários afastados após denúncias de irregularidades. "No caso do Ministério dos Transportes e das rodovias federais no Ceará, nós reconhecemos que o governador tinha razão, o estado das rodovias federais era extremamente precário, e tomamos as providências para que isso comece a se alterar totalmente", disse, em entrevista a rádios cearenses.
Em um evento no interior do Ceará em maio, Cid Gomes, ao criticar a situação das estradas federais no Estado, afirmou que o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), era "inepto, incompetente e desonesto". Na ocasião, ele disse também que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) era um "antro de roubalheira".
"Quando há críticas corretas - e acho que o governador fez uma crítica correta apontando o problema na malha rodoviária do Estado - cabe ao governo federal reconhecer e tomar as providências, e é isso o que nós estamos fazendo. As outras, as demais questões, elas são absolutamente acessórias e irrelevantes", disse.
A crise no Ministério dos Transportes
Uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República haviam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes. O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da Valec (estatal do setor ferroviário) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O esquema seria comandado pelo secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto. Mesmo sem cargo na estrutura federal, ele lideraria reuniões com empreiteiros e consultorias que participavam de licitações do governo no ramo.
O PR emitiu nota negando a participação no suposto esquema e prometendo ingressar com uma medida judicial contra a revista. Nascimento, que também negou as denúncias de conivência com as irregularidades, abriu uma sindicância interna no ministério e pediu que a Controladoria-Geral da República (CGU) fizesse uma auditoria nos contratos em questão. Assim, a CGU iniciou "um trabalho de análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras que deram origem às denúncias".
Apesar do apoio inicial da presidente Dilma Rousseff, que lhe garantiu o cargo desde que ele desse explicações, a pressão sobre Nascimento aumentou após novas denúncias: o Ministério Público investigava o crescimento patrimonial de 86.500% em seis anos de um filho do ministro. Diante de mais acusações e da ameaça de instalação de uma CPI, o ministro não resistiu e encaminhou, no dia 6 de julho, seu pedido de demissão à presidente. Em seu lugar, assumiu Paulo Sérgio Passos, que era secretário-executivo da pasta e havia sido ministro interino em 2010.
Além de Nascimento, outros integrantes da pasta foram afastados ou demitidos, entre eles o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron - único indicado pelo PT na direção do órgão -, o diretor-executivo do Dnit, José Henrique Sadok de Sá, o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves, e assessores de Nascimento.

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