Cúpula do PMDB se beneficiou da criação de novos cargos na Conab, de acordo com denúncia do jornal “Folha de S. Paulo”
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, transformou uma empresa pública, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em um cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos de seu partido, o PMDB, de acordo com reportagem publicada neste domingo pelo jornal “Folha de S. Paulo.
Segundo a reportagem, o loteamento começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente - de seis para 26 postos.
Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB.
Novas denúncias
Esta é a segunda grande denúncia contra o Ministério da Agricultura neste final de semana. Ontem, a “Veja” divulgou reportagem que mostra a atuação de um lobista dentro do governo.
O lobista, segundo a publicação, teria acesso liberado à entrada privativa do ministério e usaria uma sala com computador, telefone e secretária na sobreloja do prédio, onde está instalada a Comissão de Licitação - repartição que elabora as concorrências que, só neste ano, deverão liberar R$ 1,5 bilhão da pasta.
A denúncia resultou na queda do secretário executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan,que pediu demissão. Em nota publicada no site do ministério, Ortolan repudiou as informações e diz não ser conivente com irregularidades e desvios de recursos no ministério. “Não participei e nem compactuo com ilegalidades. Tenho 40 anos de serviço público. Jamais fui acusado de conduta irregular”, diz Ortolan em nota.
Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB.
Novas denúncias
Esta é a segunda grande denúncia contra o Ministério da Agricultura neste final de semana. Ontem, a “Veja” divulgou reportagem que mostra a atuação de um lobista dentro do governo.
O lobista, segundo a publicação, teria acesso liberado à entrada privativa do ministério e usaria uma sala com computador, telefone e secretária na sobreloja do prédio, onde está instalada a Comissão de Licitação - repartição que elabora as concorrências que, só neste ano, deverão liberar R$ 1,5 bilhão da pasta.
A denúncia resultou na queda do secretário executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan,que pediu demissão. Em nota publicada no site do ministério, Ortolan repudiou as informações e diz não ser conivente com irregularidades e desvios de recursos no ministério. “Não participei e nem compactuo com ilegalidades. Tenho 40 anos de serviço público. Jamais fui acusado de conduta irregular”, diz Ortolan em nota.
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