Pastoral da Criança lança campanha Antibióticos: 1ª dose imediata
Após o longo diálogo que a Pastoral da Criança teve com o Ministério da Saúde, no ano de 2010, por meio das Secretarias de Saúde da Criança, de Atenção Básica e Assistência Farmacêutica, a Pastoral lança a campanha “Antibiótico: 1ª dose imediata”. O objetivo da campanha é orientar os gestores municipais de saúde e a sociedade, sobre a importância de ministrar a primeira dose de antibiótico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) logo após a consulta, em especial, nos casos de criança com suspeita de pneumonia. A recomendação é da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde.
A Campanha será lançada no início deste inverno, com veiculação institucional na TV e utilização de outros materiais como cartazes e outdoors.
Muitos exemplos mostram que com boa administração dos recursos, criatividade e ajuda da comunidade, o atendimento pode ser feito com qualidade e na hora em que a pessoa necessita.
A pneumonia é uma infecção respiratória grave. Se a criança não receber o tratamento certo e a tempo, pode morrer. Por isso quando a criança apresenta algum sinal de infecção respiratória, a mãe, pai ou familiar deve ser orientado para que leve ao médico o mais rápido possível; continue a amamentar, se a criança estiver sendo amamentada; dê os medicamentos na dose, nos horários e pelo tempo recomendado pelo médico; volte ao serviço de saúde no dia marcado ou a qualquer momento, se a criança não apresentar melhora ou piorar.
“A primeira dose de antibiótico dada logo após a consulta, ainda no posto de saúde, poderia evitar uma parte significativa das cerca de 4 mil mortes anuais entre crianças menores de 5 anos no Brasil, registradas no Ministério da Saúde. Segundo dados do governo, as infecções respiratórias causadas por bactérias são a segunda causa de morte de crianças no país. As doenças respiratórias respondem por 19,7% das causas de morte de crianças entre 1 e 4 anos de idade, 6,2% das crianças menores de um ano”, destacou o gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufleur.
Além de disponibilizar uma nota técnica, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 1.820, de 13 de agosto de 2009, que descreve os direitos e deveres dos usuários da saúde, e orienta para o tratamento no tempo certo.
No caso do Antibiótico para criança com suspeita de Pneumonia o tempo certo é logo depois do diagnóstico médico, na própria Unidade Básica de Saúde. Todos os documentos estão disponíveis na internet, no endereçowww.rebidia.org.br.
Campanha Nacional
Antes de promover uma campanha a Pastoral da Criança se cerca de parceiros com credibilidade sobre o tema. Este cuidado é necessário para que as informações sejam confiáveis. Com o apoio do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - Conasems, Ministério da Saúde, Unicef, Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Academia Brasileira de Pediatria (ABP) e Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (RS) foi planejada a campanha de incentivo ao acesso imediato do antibiótico nos casos de tratamento das suspeitas de pneumonia em crianças.
Em cada município, a secretaria municipal de saúde é a encarregada da organização e do funcionamento das Unidades Básicas de Saúde. Com o apoio da comunidade e das prefeituras, é possível disponibilizar o Antibiótico nas Unidades de Saúde e oferecer o tratamento imediatamente após a consulta.
Episcopado Venezuelano cobra “transformação social”
Nesta terça-feira, 5, a Venezuela comemora 200 anos de independência da Espanha. Para lembrar a data, o episcopado do país emitiu uma carta com o tema do bicentenário ao final de sua Assembleia anual. No texto, os prelados convidam todos a comprometerem-se “à luz do Evangelho na transformação da sociedade para superar o tecido social atualmente fraturado, agressivo e violento”.
Nesse contexto, recordaram dois importantes documentos do Conselho Plenário, dedicados "ao nascimento de uma nova sociedade" e "a evangelização da cultura". Os bispos destacam que o primeiro desafio civil do país é consolidar a sua vocação pacífica e, com isso, ser capaz de enfrentar os complexos fenômenos da globalização com a exigência da integração regional.
A situação "sócio-política do País está cada vez mais difícil", escrevem os bispos venezuelanos antes de relatar que "enquanto muitas nações vivem um desenvolvimento sistemático, progressivo e acelerado, a Venezuela experimenta um grave deterioramento econômico e social e isso faz com que o país corra o risco de "ficar de fora das mudanças que implicam no desenvolvimento sustentável".
Diante desse panorama, o episcopado termina a carta dizendo que os "cristãos do país são chamados a ter parte ativa do processo de conversão e renovação espiritual e moral, a trabalhar pelos pobres como diz a solidariedade cristã e ao desenvolvimento integral promovendo assim, e sempre, o respeito dos direitos humanos e da democracia".
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