Henrique é uma das novidades entre os convocados pelo técnico da Seleção Brasileira para o amistoso com a Escócia dia 27, em Londres. Fábio, apesar da grande fase, mais uma vez fica de fora“É um sonho de criança, fantástico. Queria muito viver este momento.” Assim reagiu Henrique à primeira convocação para a Seleção Brasileira. O volante acabara de desembarcar ontem com a delegação do Cruzeiro no aeroporto de Confins, procedente da Colômbia, onde o time empatara sem gols na véspera com o Tolima, em Ibagué, mantendo a liderança do Grupo 7 da Copa Libertadores. Ele foi um dos 24 nomes chamados pelo técnico Mano Menezes para o amistoso com a Escócia, dia 27, no Emirates Stadium, em Londres. Mais uma vez, apesar das ótimas atuações, o goleiro cruzeirense Fábio foi esquecido.
Emocionado, o paranaense de Londrina Henrique Pacheco Lima recebe uma espécie de prêmio máximo pelas boas atuações no meio-campo celeste desde 2008, quando chegou a Belo Horizonte, convidado por Adílson Batista, seu treinador tanto no Figueirense quanto no Jubilo Iwata – meses antes, do clube japonês, já haviam saído rumo à Toca da Raposa os também volantes Fabrício e Marquinhos Paraná.
Ele espera que seja a primeira de muitas convocações e agradece a chance a Cuca, atual técnico celeste, e aos companheiros nas boas campanhas da Raposa. “Não tem como seu time estar na ponta e você não ser observado”, destaca.
Ao saber dos elogios de Mano Menezes ao seu futebol, quase foi às lágrimas. “Agora, é bola para a frente, saber aproveitar este momento e acreditar, fazendo com que as pessoas possam confiar cada dia mais em meu futebol. Estou muito feliz. Vocês nem podem imaginar o que estou sentindo. É como ganhar um título.”
A notícia foi dada ao volante pela mulher, Cristiane, grávida do primeiro filho do casal, quando ele ainda estava no avião. “No primeiro momento, não acreditei. Achei que era brincadeira. Depois, até chorei de alegria”, confessou. Henrique fez questão de agradecer o carinho dos companheiros, que o cumprimentaram efusivamente em Confins. “É bom saber que eles vibraram como se estivessem também na lista.”
Mano justificou que acompanhava atentamente o atleta. “Tenho visto as atuações do Henrique no Cruzeiro. É um volante que sai com facilidade para o jogo, do jeito que eu gosto. Às vezes, pela circunstância do jogo e para não descaracterizar demais o time, não podemos usar alguns jogadores, mas o convívio com o grupo, as conversas diretas já nos dão uma ideia sobre eles.”
O atleta começou no Londrina aos 19 anos e pouco depois chegava ao Figueirense. Jamais foi convocado para uma Seleção de base e já recebe a primeira oportunidade na equipe principal. “É só alegria por estar lá.” Ele garante não se importar com as vaias que recebeu nos jogos iniciais pelo Cruzeiro, quando era desconhecido da torcida. “Aquilo foi um incentivo a mais para que eu crescesse.”
Com a camisa celeste, ele disputou 162 jogos e marcou 11 gols, o mais importante deles na decisão da competição continental de 2009, no Mineirão, ao abrir o marcador contra o Estudiantes, que viraria para 2 a 1 e seria campeão. O último foi na derrota por 4 a 3 para o Atlético, há 20 dias, na Arena do Jacaré. Dos nove jogos da equipe mineira em 2011, Henrique só não atuou na vitória por 2 a 0 sobre o Ipatinga – Cuca optou por time misto.
Sua carreira na Toca tem prazo para terminar. O grupo de investidores dono de 75% dos seus direitos já o negociou à Fiorentina, para onde vai depois da participação do Cruzeiro na Libertadores.
OUTRAS NOVIDADES O armador do São Paulo Lucas e o atacante do Valencia Jonas, artilheiro do Brasileiro de 2010 pelo Grêmio, foram os outros novatos chamados por Mano. Mas houve mais novidades, como a volta de três jogadores que atuaram bem na Copa do Mundo da África do Sul: o lateral-direito Maicon e o zagueiro Lúcio, da Internazionale, e o armador Elano, do Santos. Outro santista que retorna é o atacante Neymar. Pela primeira vez com o treinador, Robinho ficou de fora.
Na coletiva, em um hotel do Rio, Mano deixou claro: “É uma convocação que vem seguindo o critério que adotamos desde o início. Temos um planejamento para 2014 e, em determinados momentos, ele é dividido em prioridades. Agora, é a Copa América. Precisamos preparar um grupo para o torneio na Argentina (em julho).”
Ele deixou a porta aberta para mais dois astros experientes: “Ronaldinho vem evoluindo gradativamente. Acho que, se as coisas continuarem assim no futuro, ele fará parte da Seleção. (...) Tenho expectativa de contar com Kaká. O que precisa ficar claro é que o mais importante é encontrar opções confiáveis para o caso de essa expectativa não se confirmar no futuro. Estou abrindo o leque um pouco mais, mas sem perder referências confiáveis”.
Emocionado, o paranaense de Londrina Henrique Pacheco Lima recebe uma espécie de prêmio máximo pelas boas atuações no meio-campo celeste desde 2008, quando chegou a Belo Horizonte, convidado por Adílson Batista, seu treinador tanto no Figueirense quanto no Jubilo Iwata – meses antes, do clube japonês, já haviam saído rumo à Toca da Raposa os também volantes Fabrício e Marquinhos Paraná.
Ele espera que seja a primeira de muitas convocações e agradece a chance a Cuca, atual técnico celeste, e aos companheiros nas boas campanhas da Raposa. “Não tem como seu time estar na ponta e você não ser observado”, destaca.
Ao saber dos elogios de Mano Menezes ao seu futebol, quase foi às lágrimas. “Agora, é bola para a frente, saber aproveitar este momento e acreditar, fazendo com que as pessoas possam confiar cada dia mais em meu futebol. Estou muito feliz. Vocês nem podem imaginar o que estou sentindo. É como ganhar um título.”
A notícia foi dada ao volante pela mulher, Cristiane, grávida do primeiro filho do casal, quando ele ainda estava no avião. “No primeiro momento, não acreditei. Achei que era brincadeira. Depois, até chorei de alegria”, confessou. Henrique fez questão de agradecer o carinho dos companheiros, que o cumprimentaram efusivamente em Confins. “É bom saber que eles vibraram como se estivessem também na lista.”
Mano justificou que acompanhava atentamente o atleta. “Tenho visto as atuações do Henrique no Cruzeiro. É um volante que sai com facilidade para o jogo, do jeito que eu gosto. Às vezes, pela circunstância do jogo e para não descaracterizar demais o time, não podemos usar alguns jogadores, mas o convívio com o grupo, as conversas diretas já nos dão uma ideia sobre eles.”
O atleta começou no Londrina aos 19 anos e pouco depois chegava ao Figueirense. Jamais foi convocado para uma Seleção de base e já recebe a primeira oportunidade na equipe principal. “É só alegria por estar lá.” Ele garante não se importar com as vaias que recebeu nos jogos iniciais pelo Cruzeiro, quando era desconhecido da torcida. “Aquilo foi um incentivo a mais para que eu crescesse.”
Com a camisa celeste, ele disputou 162 jogos e marcou 11 gols, o mais importante deles na decisão da competição continental de 2009, no Mineirão, ao abrir o marcador contra o Estudiantes, que viraria para 2 a 1 e seria campeão. O último foi na derrota por 4 a 3 para o Atlético, há 20 dias, na Arena do Jacaré. Dos nove jogos da equipe mineira em 2011, Henrique só não atuou na vitória por 2 a 0 sobre o Ipatinga – Cuca optou por time misto.
Sua carreira na Toca tem prazo para terminar. O grupo de investidores dono de 75% dos seus direitos já o negociou à Fiorentina, para onde vai depois da participação do Cruzeiro na Libertadores.
OUTRAS NOVIDADES O armador do São Paulo Lucas e o atacante do Valencia Jonas, artilheiro do Brasileiro de 2010 pelo Grêmio, foram os outros novatos chamados por Mano. Mas houve mais novidades, como a volta de três jogadores que atuaram bem na Copa do Mundo da África do Sul: o lateral-direito Maicon e o zagueiro Lúcio, da Internazionale, e o armador Elano, do Santos. Outro santista que retorna é o atacante Neymar. Pela primeira vez com o treinador, Robinho ficou de fora.
Na coletiva, em um hotel do Rio, Mano deixou claro: “É uma convocação que vem seguindo o critério que adotamos desde o início. Temos um planejamento para 2014 e, em determinados momentos, ele é dividido em prioridades. Agora, é a Copa América. Precisamos preparar um grupo para o torneio na Argentina (em julho).”
Ele deixou a porta aberta para mais dois astros experientes: “Ronaldinho vem evoluindo gradativamente. Acho que, se as coisas continuarem assim no futuro, ele fará parte da Seleção. (...) Tenho expectativa de contar com Kaká. O que precisa ficar claro é que o mais importante é encontrar opções confiáveis para o caso de essa expectativa não se confirmar no futuro. Estou abrindo o leque um pouco mais, mas sem perder referências confiáveis”.
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