Rádio Boa Nova

Get the Flash Player to see this player.
Copie e Cole o nosso Player no seu Site ou no seu Blog Copie e Cole o nosso player no seu Orkut
ATENÇÃO AMIGO INTERNALTA O NOSSO SITE ESTÁ EM MANUTENÇÃO E MUITO EM BREVE ESTAREMOS NORMALIZANDO.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Esporte: Em Barranquilla, virtudes e defeitos do Grêmio ficaram bem claros

Renato Portaluppi e seus comandados podem lamentar a infelicidade no belo chute de Rodolfo da intermediária gremista que por pouco não entrou, seguido do tento de Viáfara que decretou a virada por 2 a 1 do Junior Barranquilla na Colômbia pel Grupo 2 da Libertadores. Mais ainda o pênalti claro sobre Borges no início da segunda etapa que o árbitro mexicano Marco Rodríguez preferiu ignorar.
Mas o time gaúcho não deve deixar passar a ótima oportunidade de analisar os fatores positivos e o que não vem dando tão certo no duelo mais complicado da temporada até agora.
O Grêmio vai bem quando adiciona intensidade na sua proposta de jogo. A marcação no campo adversário iniciada por Borges, Douglas e André Lima, quase em linha, sufoca a saída de bola do rival e inicia velozes contragolpes. Com a equipe ocupando o campo de ataque, as rápidas combinações pelos lados saem com mais naturalidade.
No 4-3-1-2 que ganhou corpo na arrancada no campeonato brasileiro e culminou com a classificação para a Libertadores, os volantes-meias se juntam aos laterais, especialmente o ótimo Gabriel pela direita, para as ultrapassagens e Douglas, o meia de ligação, se desloca para funcionar como o homem do passe longo em busca da linha de fundo ou à procura da dupla de atacantes entrando em diagonal. Foi assim no gol de Borges que abriu o placar do duelo pela segunda rodada da fase de grupos do torneio continental no Estádio Metropolitano.
Com a vantagem, os problemas da versão 2011 da equipe de Renato Gaúcho começaram a aparecer. A partir do momento que o time recolheu suas linhas e trouxe o início da marcação para a própria intermediária, o Grêmio expôs a fragilidade do lado esquerdo, com Gilson sentindo demais a falta da companhia de Lúcio, lateral adaptado como volante-meia vetado momentos antes da partida, e aumentando o trabalho de Rodolfo na cobertura.
Adílson, que devia auxiliar o lateral no combate, se preocupava em ajudar Rochemback no cerco a Giovanni Hernandéz, camisa 10 e grande destaque do Junior Barranquilla. Paradoxalmente, o volante não estava atento à movimentação do meia no gol de empate. Hernánez penetrou livre pela direita, aproveitou um rebote de dividida e bateu na saída de Victor, com a bola desviando em Rochemback.
Outra dificuldade que ficou muito nítida é a inadequação de Carlos Alberto na função de volante-meia pela direita no losango gremista quando o time precisa de marcação na própria intermediária. O meia ofensivo, querendo mostrar serviço e sem muita noção do que fazer, cometeu seguidas faltas, levou o cartão amarelo e só não foi expulso porque Renato agiu a tempo e trocou o camisa 22 por Bruno Collaço.
Com uma mexida, Renato solucionou duas questões preocupantes: continuou com onze em campo e acertou a marcação pelo lado esquerdo. Como Lúcio, Collaço é lateral de origem e auxiliou Gilson na recomposição. Mas nada que encobrisse as muitas limitações do defensor. Definitivamente, a lateral-esquerda é uma carência gremista.
Assim como um atacante de velocidade com mais recursos que Júnior Viçosa e Vinícius Pacheco para funcionar como alternativa para um jogo que peça contra-ataques rápidos. André Lima e Borges vêm se entendendo quando o time desce em bloco e eles se alternam na função de pivô e do avante que vai concluir a jogada trabalhada. Com o time mais distante da meta adversária, falta profundidade à dupla. Ainda falta Jonas ao ataque gremista.
O revés não é trágico, até porque era o confronto mais complicado da primeira fase. A classificação deve vir sem maiores sustos e as possibilidades de vitória sobre o Júnior Barranquilla no Olímpico são enormes.
Mas é dever aprimorar as virtudes e aprender com os erros que não aparecem diante dos frágeis oponentes no Estadual e até na Libertadores. Quando os duelos mais dificéis vierem, o time precisa estar mais ajustado para continuar sonhando em voltar a fazer a América após 16 anos.

0 comentários:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More