Até agosto deste ano, 144 deputados vão receber as chaves de apartamentos novinhos em folha. Depois de quase três anos em obra, a Câmara vai entregar imóveis funcionais totalmente repaginados ao custo de R$ 458 mil por unidade. Em contrapartida, espera economizar com manutenções e proporcionar conforto para que os parlamentares passem mais tempo em Brasília.
Segundo dados da Coordenação de Habitação, a reforma custará R$ 66 milhões aos cofres públicos. Atualmente, a Câmara é dona de 432 apartamentos distribuídos em quatro superquadras em áreas nobres da capital. Os imóveis têm, em média, 240 m², quatro quartos (com uma suíte) e duas vagas na garagem.
Depois da reforma geral - a primeira desde a construção, há quase 50 anos - os apartamentos nem de longe se parecem com aqueles que estão desocupados por não terem condições de uso. Os desgastados tacos de madeira foram substituídos por piso em porcelanato; as persianas, que escondiam esquadrias enferrujadas, deram lugar a janelas modernas em alumínio com blackout. Todo o sistema de tubulação e a parte elétrica foram trocados, e painéis solares passarão a fornecer energia.
Segundo dados da Coordenação de Habitação, a reforma custará R$ 66 milhões aos cofres públicos. Atualmente, a Câmara é dona de 432 apartamentos distribuídos em quatro superquadras em áreas nobres da capital. Os imóveis têm, em média, 240 m², quatro quartos (com uma suíte) e duas vagas na garagem.
Depois da reforma geral - a primeira desde a construção, há quase 50 anos - os apartamentos nem de longe se parecem com aqueles que estão desocupados por não terem condições de uso. Os desgastados tacos de madeira foram substituídos por piso em porcelanato; as persianas, que escondiam esquadrias enferrujadas, deram lugar a janelas modernas em alumínio com blackout. Todo o sistema de tubulação e a parte elétrica foram trocados, e painéis solares passarão a fornecer energia.
O acabamento é de primeira, com abundância de granito na cozinha e nos banheiros. Esses ganharam box com vidros temperados, amplos espelhos, louças e metais novos. Os armários embutidos em MDF substituíram os de madeira, quase sempre empenados.
Ao se mudar para um imóvel funcional, o parlamentar encontra armários, lustres, móveis básicos - como sofás, camas, mesas e cadeiras - e eletrodomésticos da linha branca, entre eles fogão, geladeira, freezer e máquina de lavar roupas. Tudo faz parte do patrimônio da Câmara, que arca com a manutenção.
Com a reforma total dos prédios - dos quatro blocos atualmente em reforma, apenas a carcaça foi mantida -, a Câmara espera que o investimento retorne aos cofres sob forma de economia na manutenção e na redução do gasto com auxílio-moradia.
Júlio Delgado (PSB-MG) está à frente das reformas e da distribuição dos funcionais. Como quarto secretário, ele é uma espécie de "prefeito" da Câmara. O deputado aposta no conforto das novas instalações como forma de manter os parlamentares por mais tempo na capital federal.
- Quando o meu pai [Raimundo Tarcísio Delgado] foi parlamentar, toda a família veio para Brasília. Eu estudei em Brasília, fui criado lá. Esses apartamentos novos podem proporcionar isso, fazer com que o deputado permaneça na capital.
O secretário planeja adotar mais uma medida para sanar despesas: quem receber os imóveis reformados terá de pagar do próprio bolso qualquer tipo de alteração interna pelos próximos dois anos.
- Não tem sentido a Câmara fazer reforma em um apartamento que ela entregou totalmente reformado. Pintar parede, colocar cortina... Tudo vai ser por conta deles.
No início de março, 48 unidades estarão prontas para morar. Até agosto, segundo previsão da Quarta Secretaria (órgão responsável pela área habitacional), mais 96 imóveis serão entregues.
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