Rádio Boa Nova

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sábado, 15 de janeiro de 2011

Mortos de tragédia no RJ passam de 540; resgate ainda é difícil

Equipes de resgate enfrentam um cenário de destruição, agravado pela chuva que voltou a cair nesta sexta-feira, para tentar socorrer vítimas ilhadas há três dias pela tragédia que deixou ao menos 544 mortos na região serrana do Rio de Janeiro.

Em Nova Friburgo, a cidade mais afetada pelo temporal que caiu na noite de terça-feira, o número de mortos subiu para 247. Teresópolis vem a seguir, com 235 mortes, enquanto Petrópolis teve 43 e Sumidouro, 19, segundo informações de autoridades locais e da Defesa Civil.

Esses números devem aumentar, estimam autoridades, uma vez que ainda há dificuldade no resgate em certas áreas. Mais de 13.500 pessoas ficaram desabrigadas ou desalojadas.

"A chuva não parou de madrugada e agora também chove e para, o que dificulta o trabalho de resgate. Ainda temos muitos locais inacessíveis e muita gente soterrada", disse por telefone o tenente Rubens Halfeld Plácido, do Corpo de Bombeiros em Nova Friburgo.

Em locais atingidos onde só é possível chegar após longas caminhadas, os bombeiros necessitam da ajuda de máquinas para remover a enorme quantidade de lama e pedras que soterrou casas. Não se pode precisar o número de pessoas que estariam debaixo da terra, mas centenas de casas foram destruídas, de acordo com autoridades e moradores que seguem procurando desaparecidos.

Na localidade de Campo Grande, onde a prefeitura de Teresópolis acredita que ao menos 150 casas foram soterradas pelo deslizamento de pedras e lama, as equipes ainda encontram dificuldades para localizar as vítimas. As casas foram cobertas por ao menos três metros de lama, segundo autoridades municipais.

Diante da enorme quantidade de rochas e destroços das casas, é impossível levar o maquinário necessário ao local para remover a lama e abrir caminho para os bombeiros procurarem os corpos desaparecidos.

No meio de destroços de casas, carros revirados e montanhas de lama, três pessoas de uma mesma família usavam pás e enxadas para procurar dois familiares que estão desaparecidos.

"A chance de encontrar sobreviventes é zero", disse Leandro Vabo, chefe da equipe médica que atua no local. Segundo ele, o número de desaparecidos é muito grande e o número de mortos vai aumentar.

Por conta das dificuldades de acesso, os bombeiros vão utilizar técnicas de rapel em helicópteros para levar ajuda a pessoas que ficaram isoladas pela tragédia.

"Os helicópteros, às vezes por serem de grande porte, não conseguem aterrissar em um local seguro", disse à Reuters, por telefone, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. "Por enquanto, em alguns locais, vamos usar rapel para socorrer as pessoas e levar mantimentos e água", acrescentou Pezão, que está na região serrana.


Corpos abandonados

O cenário de tragédia se espalhou por diferentes pontos da cidade. No distrito rural de Santa Rita, em Teresópolis, que ficou isolado após a queda de uma ponte, moradores relataram ter visto dezenas de mortos que ainda não foram resgatados.

"Você anda por Santa Rita e vê corpos agarrados nas cercas de arame farpado. Tem corpo de crianças na beira da estrada, já está até cheirando mal", contou por telefone à Reuters o pastor evangélico Carlos Cardoso, que está ajudando a retirar desabrigados e feridos da localidade com cerca de 400 habitantes.

No centro da cidade, o policiamento teve que ser reforçado após relato de saques, e várias lojas fecharam as portas com medo de arrastão. Além disso, segundo relatos de moradores, o custo de alimentos e de água subiu em decorrência da escassez.

Cerca de 17 mil pessoas na região serrana também estão sem fornecimento de energia, e ainda há instabilidade nas linhas telefônicas.

O governador Sérgio Cabral, que visitou a cidade nesta sexta, voltou a criticar prefeitos que ao longo dos últimos anos permitiram a ocupação de encostas e áreas de risco.

"Muito mais de metade dessas vidas poderia ser economizada se não houvesse ocupação irregular. O número (de mortos) só é esse por conta da irresponsabilidade da ocupação do solo urbano", disse Cabral a jornalistas. "Mas a hora agora é de salvar vidas e não de encontrar culpados".

Na quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff sobrevoou a região afetada e visitou Nova Friburgo. Ela classificou o momento de "muito dramático".

O governo federal anunciou nesta sexta a liberação imediata de 100 milhões de reais para ajudar as cidades atingidas pelas chuvas no Estado do Rio. O dinheiro faz parte de um total de 780 milhões de reais liberados por Dilma, por meio de Medida Provisória, para as cidades e Estados prejudicados pelas chuvas.

De acordo com o governo fluminense, o Estado receberá 35 milhões de reais para o pagamento de aluguel social a cinco mil famílias de desabrigados em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, choveu entre terça e quarta-feira na região serrana do Rio o equivalente ao previsto para um mês inteiro. Para o fim de semana, a previsão do tempo indicava probabilidade de 90% de chuva na região.

A importância do tempo

A importância do tempo
'Falta de tempo é a desculpa da falta de método'

"Falta de tempo é a desculpa da falta de método" (Heus).
O melhor presente é o tempo Presente; então, é preciso aproveitá-lo bem. Mas há uma ciência em aproveitar o tempo. Não se trata de correr ao fazer as coisas, mas de não desperdiçá-lo com coisas sem sentido.

Para viver bem é preciso saber usar bem o tempo; é nele que construímos a nossa vida. Cada momento de nossa existência tem conseqüências nesta vida e na eternidade. Por isso, não podemos ficar “matando o tempo”; pois seria o mesmo que estar matando a nossa sua vida aos poucos.
Na verdade, o tempo presente é a única dádiva que nos pertence; o passado já se foi, e o futuro a Deus pertence.
Viva intensamente o presente. Tenha sempre em mente o seguinte: a pessoa mais importante é essa que está agora na sua frente; o trabalho mais importante é este que você está fazendo agora; o dia mais importante da vida é este que você está vivendo hoje; o tempo mais importante é o agora. Alguns me perguntam como consigo fazer tantas coisas; a resposta é simples: não perder tempo e há tempo para tudo que é importante ser feito. É claro que precisamos priorizar as atividades.

Viver é como escrever um livro cujas páginas são os nossos atos, palavras, intenções e pensamentos.
As coisas pequenas, mas vividas com amor, assumem um valor elevado, enquanto muitos momentos aparentemente brilhan¬tes são comparáveis a bolhas de sabão! Abrace com toda força as oportunidades que você tiver para crescer nos estudos e numa profissão. As chances que a vida nos dá não são muitas; e se você não aproveitá-las bem, pode chorar mais tarde.
Nunca fique sem fazer nada; ainda que você esteja desempregado ou de férias; pois sabemos que “mente vazia e desocupada é oficina do diabo”. Descansar não quer dizer ficar sem fazer nada; é mudar de atividade. Mesmo no campo ou na praia de férias você pode fazer algo que o descansa e que é útil.

Se fizermos as contas, veremos que todas as manhãs são creditados para cada um de nós 86.400 segundos; e todas as noites o saldo é debitado como perda e não é permitido acumulá-lo [saldo] para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia anterior se evaporam.
Não há volta. Você precisa aplicar, vivendo o presente, o seu depósito diário. Invista, então, no que for melhor, em bens definitivos e não fugazes. Faça o melhor cada dia.

Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu de ano. Para perceber o valor de um mês, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente. Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a um editor de jornal semanal. Para perceber o valor de uma hora, pergunte aos namorados que estão esperando para se encontrar. Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o ônibus. Para perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente. Para você perceber o valor de um milésimo de segundo, pergunte a alguém que conquistou a medalha de ouro em uma Olimpíada.
Lembre-se: o tempo não espera por ninguém. O dia de ontem é história. O de amanhã é um mistério. O de hoje é uma dádiva. Por isso é chamado "presente"! Não deixe que o tempo escorra por entre os dedos abertos de suas mãos vazias; segure-o de qualquer maneira para que ele vire eternidade.

Por que esperar amanhã para viver? O presente está cheio do passado e repleto do futuro. O bom aproveitamento do dia de hoje é a melhor preparação para o dia de amanhã. O tempo é sagrado, porque o evento da salvação se inseriu no tempo histórico.
Mas é preciso ter uma noção correta do uso do tempo. Alguns pensam que “tempo é dinheiro”, e não conseguem parar. Não é assim.
Emmir Nogueira tem uma bela reflexão baseada em Jacques Philippe, autor de “Liberdade Interior”, (Ed. Shalom, 2004), que ensina-nos que há dois tempos: um exterior, contato pelo relógio, e outro interior, contado pelo amor. Transcrevo aqui uma reflexão desse livro:
“O tempo exterior é o tempo do fazer, do trabalhar, estudar, produzir, produzir, produzir. É o tempo das horas marcadas, das agendas lotadas, dos compromissos importantes e inadiáveis. É o tempo que estressa que envelhece, que desgasta, que irrita. Tempo que me fecha em mim mesmo, que me leva a pensar mais em mim do que nos outros, tempo de receber, de acumular. Tempo de usura.”
“O tempo interior é o tempo de ser, do trabalhar com gratuidade, do estudar com extasiamento, do produzir para o bem de todos, ainda que me "prejudique". É o tempo que esquece o relógio diante da necessidade do outro. Tempo das agendas que sempre cabem mais uma horinha, tempo dos importantes e inadiáveis compromissos com a vontade de Deus.”
“Tempo interior é o tempo que pacifica ao ser doado, tempo que rejuvenesce porque tudo espera tempo que refaz porque tudo crê, tempo paciente que tudo suporta. É tempo que me abre para o outro e para as boas surpresas de Deus, tempo de dar, tempo de partilhar. Tempo de gratuidade. É aquele tempo que se chama "paciência histórica". Tempo que sabe que Deus tem o comando de tudo. Tempo que não se apressa em julgar e que se recusa a imprimir sentenças.”
“Tempo interior, é tempo de quem ora. É tempo de amor registrado pelos relógios da eternidade, sem ponteiros, sem dígitos. Tempo que sempre sobra. É o tempo em que Deus vive. Tempo que se partilha com Ele, carregado dos seus segredos de amor. Tempo que "guarda tudo em seu coração", que se submete inteiramente à vontade de Deus. Tempo sempre sim. Tempo-sim a Deus e ao irmão. O tempo da eternidade vivido no tempo que se chama hoje.”
Usamos tanto a palavra URGENTE, que ela perdeu a sua força. O que é urgente, de fato? As nossas correrias? Não. Urgente é saber perguntar: qual o sentido de tudo o que estou fazendo? O mais urgente é saber agradecer a Deus o nascer do Sol que se repete a cada dia; urgente é o relacionamento com os filhos, o abraço na esposa, saber gastar o tempo com os outros... não se esquecer de viver a vida.
As pessoas não se tornam grandes por fazerem grandes coisas. Fazem grandes coisas por serem grandes. Para ser grande é preciso, pacientemente, construir-se a cada dia.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Campanha da Fraternidade irá refletir sobre mudanças climáticas

O tema da Campanha da Fraternidade 2011, que terá início na Quarta-Feira de Cinzas, no dia 9 de março, será “Fraternidade e a vida no planeta”, com o lema “A criação geme em dores de parto”. Desde 2008 a Campanha é ecumênica, com todas as religiões cristãs participando.
Durante todo o período da Quaresma, a Campanha da Fraternidade irá refletir a questão ecológica, com foco, sobretudo, nas mudanças climáticas. Para a CNBB, a questão ecológica se coloca em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais, em todo o mundo, que é a de respeito ao meio ambiente e pelo lugar em que Deus nos coloca, não só para vivermos e convivermos, mas também para fazer deste o paraíso com o qual tanto sonhamos.
O meio ambiente tem se tornado aos poucos uma das maiores preocupações da humanidade. Vários elementos contribuem para isso, como o número de doenças causadas por diversos tipos de poluição e questões ambientais, como a dengue, que tem se propagado e neste ano existe uma projeção de infectar cerca de 500 mil pessoas só em Minas Gerais. A dengue, como todos sabem, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, cujos criadouros são, na maioria das vezes, propagados em garrafas pet e materiais deixados no meio ambiente.
Além disso, a Campanha irá debater as mudanças relacionadas ao clima, já que as estações do ano não estão mais bem definidas como há alguns anos. Atualmente são períodos de estiagem e tempestades violentas e prolongadas, com granizo e ventos violentos.
Segundo padre José Adalberto, as consequências destas mudanças são vistas por todos, com secas, inundações, deslizamentos, alagamentos. Somente em Minas Gerais, no início deste ano, 64 cidades decretaram estado de emergência, em função das chuvas. E estas chuvas causaram danos aos moradores da região Sudeste  que devem ainda continuarem nesta semana, com mais intensidade em alguns pontos. As secretarias estaduais de Defesa Civil alertam para possíveis problemas decorrentes dos temporais. Já no Sul, o fenômeno é a estiagem, que neste ano está intensificada e fazendo com que cidades gaúchas decretassem situação de emergência.
Para o padre José Adalberto, a questão das mudanças climáticas não pode ser vista simplesmente na perspectiva da meteorologia, da economia, da sociologia, da física ou da biologia. Para ele, tem de ser vista pelo cristão como lado da fé. (MGS)
Fonte: Rádio web Boa Nova

domingo, 9 de janeiro de 2011

O MARTÍRIO DOS CRISTÃOS

O martírio dos cristãos
O cristão morre por fidelidade ao Evangelho e a Cristo

Muitos cristãos, em todos os tempos, deram a vida pelo Evangelho e pelo Reino de Deus, imitando o próprio Cristo, que se entregou para a salvação do mundo. Jesus é o "Mártir dos mártires"; pois a Sua "entrega" foi voluntária. O Cristianismo venceu o Império Romano somente depois que milhares de mártires derramaram o seu sangue como tributo da implantação do Evangelho na Roma pagã.
Na verdade, em todos os lugares em que o Evangelho entrou e a Igreja floresceu, o sangue dos mártires foi derramado, como semente lançada na terra nova. Isso em todos os vinte séculos da vida da Igreja. Desde que o Sangue de Jesus caiu no solo deste mundo, muitos seguiram o Seu exemplo. E, na verdade, aí está a força maior da Instituição criada por Ele.
A história se repete. O século XX fez também com que os cristãos revivessem a era do martírio; não mais com anfiteatros e feras, mas em campos de concentração, masmorras solitárias e fuzilamento. Uma delegação da "Ajuda à Igreja que Sofre" visitou a China em setembro de 2004. Os representantes da instituição constataram, uma vez mais, as dificuldades que marcam o cotidiano das irmãs e irmãos católicos chineses. O sofrimento dos fiéis da "Igreja do Silêncio" chinesa surge retratado nos seus testemunhos, dados sob nomes fictícios por motivos de segurança.
O Papa João Paulo II disse:
"Estes dois mil anos depois do nascimento de Cristo estão marcados pelo persistente testemunho dos mártires. Também o século XX conheceu numerosíssimos mártires, sobretudo por causa do nazismo, do comunismo e das lutas raciais ou tribais. Sofreram pela sua fé pessoas das diversas condições sociais, pagando com o sangue a sua adesão a Cristo e à Igreja ou enfrentando corajosamente infindáveis anos de prisão e de privações de todo gênero, para não cederem a uma ideologia que se transformou num regime de cruel ditadura. Do ponto de vista psicológico, o martírio é a prova mais eloqüente da verdade da fé, que consegue dar um rosto humano inclusive à morte mais violenta e manifestar a sua beleza mesmo nas perseguições mais atrozes". ("Bula Incarnationis Mysterium", nº 13).
O martírio cristão é diferente dos outros "martírios". O cristão morre por fidelidade ao Evangelho e a Cristo, ao passo que o maometano, muçulmano, morre por nacionalismo, fundindo entre si religião e etnia dentro de um contexto de "guerra santa". Jamais isso pode ser caracterizado como martírio, pois além de ser um suicídio, provoca a morte de pessoas inocentes.
O martírio é uma graça que Deus concede a alguns; nem por isso o cristão deve procurar o martírio, nem provocar os adversários da fé. A Igreja não aprova isso, pois poderia ser presunção e seria provocar o pecado do próximo ou dos algozes.
Para que haja martírio cristão é necessário que o fiel morra livremente por causa da sua fé. Não é qualquer pessoa que morra defendendo uma causa que é mártir. Tem havido confusão sobre isso ultimamente; às vezes são declarados, apressadamente, e sem o aval da Igreja, como "mártires", alguns que na América Latina defenderam alguma causa política, e não de fé. No entanto, para que a Igreja declare oficialmente que alguém é mártir da fé, são feitas pesquisas a respeito da verdadeira causa da morte; a livre aceitação da morte; graças ou milagres obtidos por intercessão do (a) servo(a) de Deus. O processo começa na diocese à qual pertencia a vítima e termina em Roma, na Congregação para as Causas dos Santos.
O século XX produziu muitos mártires, mais do que em toda a História da Igreja. Muitos fiéis foram sujeitos à tortura física, psíquica e moral mais requintada possível sem chegar a morrer. Muitos morreram no anonimato sem que alguém testemunhasse o seu heroísmo e sua glória. Não tiveram a graça de confessar frente ao mundo o nome de Jesus, embora tenham morrido por causa d'Ele.
Os mártires do século XX foram, muitas vezes, ignorados... na Alemanha, na URSS, na China, no México, na Espanha, em Cuba...; não era (nem é hoje ainda) possível saber o que acontece nos bastidores de um país totalitário. Apenas um exemplo:
Em 1945, a Albânia tornou-se uma República Popular sob a chefia de Enver Hoxha, que fez violenta opressão religiosa contra cristãos e muçulmanos. A perseguição desencadeou-se primeiramente contra os bispos, os religiosos e os missionários estrangeiros; e os fiéis que os defendiam, foram presos, torturados e, muitas vezes, mortos por recusarem denunciar publicamente os "crimes" do clero. Enver Hoxha, a conselho de Stalin, resolveu eliminar radicalmente a Igreja Católica. Em 1948 só restava um bispo católico com vida nas montanhas do Norte do país. Contudo, a Igreja naquele país continua mais viva do que nunca.
Da mesma forma, foram milhares de mártires cristãos na Revolução Francesa (1789): cerca de 17 mil sacerdotes e 34 mil religiosos foram mortos; na Revolução Russa (1917) e depois, milhares de mortos; na Revolução Mexicana (1926) foram centenas de bispos, padres, leigos; na Revolução Espanhola (1936/9) foram milhares assassinados (bispos, padres, leigos). E hoje a perseguição continua. O Vaticano nos informa que hoje há cerca de 200 milhões de cristãos perseguidos no mundo, especialmente nos países muçulmanos. "O sangue dos mártires – como disse Tertuliano no século III – continua sendo semente de novos cristãos".
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando
 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Comissão médica aprova milagre de João Paulo II
(AFP) – Há 1 dia

CIDADE DO VATICANO — A Comissão Médica consultada pelo Vaticano aprovou um milagre atribuído a João Paulo II, de modo que a causa de beatificação do pontífice polonês, falecido em 2005, avança significativamente, indicaram nesta terça-feira meios de comunicação italianos.
Segundo Il Giornale e a agência de notícias religiosas, a comissão liderada pelo médico particular de Bento XVI, Patrizio Polisca, aprovou o milagre apresentado.
Os médicos e teólogos consultados pela Congregação para as Causas dos Santos, reunidos no mais restrito sigilo, estimaram que a cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de Mal de Parkinson, foi "imediata e inexplicável".
A freira francesa, que era enfermeira, curou-se inexplicavelmente após suas orações e pedidos a João Paulo II poucos meses depois de sua morte, em abril de 2005.
A aprovação dos especialistas deverá ser ratificada por uma comissão de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos.
Tratam-se de dois passos importantes para a beatificação de João Paulo II, que, segundo as mesmas fontes, pode ocorrer em 2011.
Muitos milagres foram atribuídos a João Paulo II, vítima das consequências do Mal de Parkinson.
A beatificação é o primeiro passo no caminho para a canonização, que exige a prova de intercessão em dois milagres.
No dia 19 de dezembro de 2009, o Papa Bento XVI aprovou as "virtudes heróicas" do papa polonês Karol Wojtyla - João Paulo II- venerado já em vida.
Com elas, iniciou-se a investigação do "milagre" atribuído, que deve ser examinado por várias comissões.
O processo de beatificação de João Paulo II foi iniciado por Bento XVI dois meses após a morte, no dia 2 de abril de 2005, de seu predecessor, um prazo excepcionalmente curto.
Durante o funeral de João Paulo II na Praça de São Pedro, em Roma, milhares de fiéis gritavam em italiano "Santo Súbito", pedindo que João Paulo II fosse proclamado santo imediatamente.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

FORMAÇÕES

Ano novo, coração novo
Um coração envelhecido é aquele que desistiu de amar

Estamos acostumados aos rituais, às comemorações, às celebrações. Quando um ano se encerra e outro se inicia, celebramos o Dia da Paz, a confraternização entre os povos. Quando um novo ciclo se inicia, somos convidados a renovar algo em nós. Quem sabe, neste novo ano, possamos ter um coração novo.
O coração é a metáfora dos sentimentos, das intenções. Um coração envelhecido é aquele que desistiu de amar, que não acredita na humanidade e que, conseqüentemente, se fecha. E é, por isso, solitário. A solidão pela ausência do amor envelhece o coração.
As desculpas para um coração envelhecido recaem nas decepções com as pessoas que amamos.
Reclamamos dos erros dos outros, lamentamos as atitudes incorretas de nossos irmãos e, assim, optamos pelo fechamento. Vivemos condenando nossa triste situação. Pais, filhos, amigos, parece que não há ninguém de valor a nosso lado. Pensamos como seria bom se eles mudassem, se eles melhorassem.
No ano que passou, vivi momentos de muita emoção. Um deles ao lado de meu querido irmão Dunga. Eu fazia uma pregação em um grupo de oração em Presidente Prudente (SP). Enquanto isso, ele compunha o refrão de uma música. A reflexão era sobre as mudanças que temos de fazer para que nosso irmão seja mais feliz. E o refrão diz exatamente isto: "Quem tem que mudar sou eu, para que você seja mais feliz".
Eu escrevi o restante da música que fala em aprendizado, em perdão, em saber ouvir, em lembrar que não há ninguém perfeito. E que talvez precisemos do tempo da boa ingenuidade de volta, do sorriso leve, dos sonhos dos primeiros encontros.

O tempo pode ser uma boa escola. Ele nos ensina a tolerância, o respeito às limitações do outro e às nossas próprias limitações, a bondade no julgar.
 É uma lição de vida a reflexão de Madre Teresa de Calcutá: "Quem julga as pessoas, não tem tempo para amá-las".
Às vezes, os pais exigem dos filhos algo que não podem dar. O inverso é verdadeiro. E na relação entre o casal também. Cada ser é único. E talvez grande parte dos erros não sejam intencionais.

Meu irmão, não espere que o outro mude. Mude você. Diga à pessoa que você ama: "Quem tem que mudar sou eu, para que você seja mais feliz". E, se precisar, complete com o pensamento de Madre Teresa: Não vou perder tempo julgando, quero gastar esse tempo amando.
E é esse o convite para o novo ano. A consciência de que a sua família será melhor se você for melhor. Que o seu trabalho será melhor se você for melhor. Que o mundo, esse grande coração que pulsa, será renovado se o seu coração for renovado.

Feliz ano novo, feliz coração novo.
Gabriel Chalita

Cristão deve impôr cada vez mais a civilização do amor
Angop

Luanda – O cónego Apolónio Graciano, da Igreja Católica, disse hoje, domingo, na Sé Catedral, em Luanda, que o cristão deve, cada vez mais, impôr a civilização do amor, a começar pela família.

Segundo Apolónio Graciano, durante a homilia da missa dominical, o tema da família tem sido um assunto de maior preocupação para os angolanos, por isso é essencial que cada um saiba que tem uma vocação expressa no seio do lar, de modo a fazer da família um núcleo de promoção de bem estar para a sociedade.

"Tal como Jesus Cristo o foi entre José e Maria, o filho mais querido e que soube corresponder a vontade do pai e a ansiedade da família, deve ser este modelo da sagrada família de Nazaré que todos os cristãos também pedem", salientou. 

Na sua visão de missionário, o cónego referiu "que não se deve deixar de olhar o provérbio do menino que abraça todas as famílias, pelo que hoje no culminar do natal com a visita dos reis magos devemos sentir também o desejo de oferecer à Jesus tudo que de bom temos".

Advertiu aos fiéis a compreenderem evangelho visando um mundo melhor, diferente do actual, tendo em conta as barreiras que se interpõem entre os homens e as noticias tristes que advêm da intolerância religiosa.

"O Deus que seguimos e acreditamos é do amor, paz, alegria e comunhão, que quer que vivamos dentro da harmonia. Por isso, devemos perceber que quem instrumentaliza a religião para fins violentos deve reflectir que o seu Senhor é um de Deus do amor que não manda matar, não se vinga ou destrói", reflectiu.


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