Tremor de 6,8 graus causou deslizamentos e ainda deixou centenas de feridos
Pelo menos 63 pessoas morreram e centenas ficaram feridas, segundo o balanço mais recente, após o terremoto de 6,9 graus que sacudiu o nordeste da Índia e o Nepal na noite de domingo. Além destes dois países, o tremor causou destroços no Tibete chinês e chegou a ser sentido em Bangladesh.
Segundo as equipes de resgate, a tragédia matou 48 pessoas na Índia - 31 no estado de Sikkim e 17 em outras localidades do país -, sete no Tibete e oito no Nepal, mas o número de mortos pode aumentar nas próximas horas. De acordo com o instituto geológico americano USGS, o terremoto ocorreu às 18h10 locais (9h40 de Brasília) de domingo no pequeno estado himalaio de Sikkim, próximo do Nepal, Tibete e Butão. O epicentro foi localizado 60 quilômetros ao noroeste da capital de Sikkim, Gangtok, que ficou sem energia elétrica.
As equipes de emergência que seguiram para a área da catástrofe enfrentam dificuldades em consequência das fortes chuvas e de eventuais deslizamentos de terra. Pelo menos 60 pessoas ficaram feridas em Gangtok, onde milhares de moradores passaram a noite nas ruas depois de dois tremores secundários. As linhas telefônicas foram bloqueadas e as redes de telefonia móvel ficaram sobrecarregadas, prejudicando os trabalhos de emergência.
Reunião - Em Nova Délhi, o primeiro-ministro Manmohan Singh convocou uma reunião urgente com a Autoridade Nacional de Gestão de Catástrofes. Aviões militares com equipamentos de socorro foram enviados a Bagdogra, 125 quilômetros ao sul de Gangtok. As fortes chuvas de monção impediram o voo de helicópteros, ao mesmo tempo em que os deslizamentos de terra bloquearam vários pontos da única estrada de acesso a Gangtok. No Nepal, as vítimas incluem um motociclista e sua filha de oito anos, que estão entre os três mortos no desabamento de um muro da embaixada britânica em Katmandu.
De acordo com o funcionário, Sikkim, encravada na cordilheira do Himalaia, está quase incomunicável com o resto do país, porque o terremoto causou deslizamentos de terra que destruíram pontes e tornou impraticável a estrada nacional 31-A. Além disso, segundo fontes oficiais indianas, há vítimas também nas regiões de Bengala (nordeste) e Bihar (norte).
A cordilheira do Himalaia, que possui uma intensa atividade sísmica, se encontra sobre a confluência entre as placas tectônicas euroasiática e indiana, que se desloca sobre a primeira a um ritmo de 2 a 2,5 centímetros por ano. Na última década, dois grandes terremotos foram associados à pressão da placa indiana: um na região ocidental de Gujarat, no ano 2001, e outro que causou cerca de 75.000 mortos na Caxemira. A Índia já sofreu outros quatro terremotos este mês, incluindo um de 4,2 graus na escala Richter que teve seu epicentro a umas poucas dezenas de quilômetros de Nova Délhi.
A cordilheira do Himalaia, que possui uma intensa atividade sísmica, se encontra sobre a confluência entre as placas tectônicas euroasiática e indiana, que se desloca sobre a primeira a um ritmo de 2 a 2,5 centímetros por ano. Na última década, dois grandes terremotos foram associados à pressão da placa indiana: um na região ocidental de Gujarat, no ano 2001, e outro que causou cerca de 75.000 mortos na Caxemira. A Índia já sofreu outros quatro terremotos este mês, incluindo um de 4,2 graus na escala Richter que teve seu epicentro a umas poucas dezenas de quilômetros de Nova Délhi.
0 comentários:
Postar um comentário