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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Abbas prevê tempos difíceis após pedido de adesão à ONU

Presidente da Autoridade Palestina discursa esta semana na Assembleia Geral


O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em sua chegada a Nova York, afirmou que os palestinos devem esperar um período bem complicado após o pedido de adesão do estado da Palestina à ONU, que será apresentado nesta semana. "Depois do dia 23 de setembro, as coisas ficarão muito difíceis", declarou, aos jornalistas, no avião que o levou de Amã a Nova York. "Nosso passo não é um salto no vazio. Nós procuramos nossa independência e levantamos essa questão diante da comunidade internacional. Quando nos darão o direto de um estado?" questionou o líder palestino.
Abbas também pediu a Israel: "Reconheça o estado palestino e não deixe passar a oportunidade para a paz". Ele apresentará nesta semana o pedido de adesão ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para que seja submetido ao Conselho de Segurança. "Até sexta-feira, nossos esforços se concentrarão no pedido de adesão à ONU, não discutiremos outras ideias", enfatizou, em resposta aos esforços diplomáticos - infrutíferos até hoje - para dissuadir os palestinos de apresentarem a demanda no Conselho de Segurança.
Abbas se reunirá ainda nesta segunda-feira com Ban Ki-moon e o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, para reivindicar a admissão de um estado palestina nas fronteiras anteriores a 1967, que inclui a Cisjordânia, a faixa de Gaza e Jerusalém Oriental como capital.
Resposta israelense - Israel rejeitou categoricamente esse anúncio. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu diz que estará na terça-feira em Nova York para explicar a "verdade" de Israel frente às reivindicações palestinas. Ele deve se reunir na quarta-feira com o presidente americano Barack Obama e irá discursar na sexta-feira na tribuna da Assembleia Geral das Nações Unidas, depois do presidente palestino.

Grandes esforços diplomáticos foram empreendidos para evitar uma confrontação maior nas Nações Unidas. Os Estados Unidos ameaçam recorrer ao veto ao qual tem direito. Líderes do Quarteto do Oriente Médio (Estados Unidos, ONU, Rússia e União Europeia) se reuniram no domingo em Nova York. Nenhum comunicado foi publicado sobre o encontro.

Negociações - Para Tony Blair, enviado especial do Quarteto, as negociações devem continuar até o último minuto para tentar convencer os palestinos de abandonar o Conselho de Segurança. "Eu acredito que existe um meio para evitar um confronto", declarou. "A única maneira para que consigam o reconhecimento de um estado palestino é passando por negociações", acrescentou no canal de televisão americano ABC. O processo de paz está congelado há um ano, porque os palestinos exigem parâmetros "claros" para as negociações e o fim da colonização na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, o que Israel recusa.
Os Estados Unidos se esforçam para convencer outros membros do Conselho de Segurança a se oporem, ou pelo menos se absterem, quanto ao pedido palestino. A resolução palestina fracassará se não conseguir no mínimo nove votos a favor. Com isso, Washington, já desconsiderado pelos palestinos, não precisará impor um veto embaraçoso para sua imagem em plena Primavera Árabe.

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