O Papa Bento XVI se prepara para sua 25º viagem pastoral na Itália, neste domingo, 9, ele visita às cidades de Lamezia Terme e San Bruno, ambas localizadas na região da Calábria. Bento XVI presidirá as vésperas na Charterhouse, fundada por São Bruno no século XI.
Nesta quinta-feira, 6, a Igreja Católica faz memória ao santonatural da cidade de Colônia, na Alemanha, professor de teologia e filosofia, chamado pelo Papa Urbano II para ser seu conselheiro. No período marcado por controvérsias na investidura e grandes ambições, mesmo no campo eclesiástico, São Bruno se recusou a se tornar um bispo e fundou a Ordem Cartuxos. O monge alemão preferiu o silêncio e contemplação, na intimidade com Deus para transformar o seu ser.
“Silêncio e contemplação característica de São Bruno servem para poder encontrar na dispersão de cada dia esta profunda e contínua união com Deus. Silêncio e contemplação: a bela vocação do teólogo é falar. É esta a sua missão: na loquacidade do nosso tempo, e de outros tempos, na inflação das palavras, tornar presentes as palavras essenciais. Nas palavras tornar presente a Palavra, a Palavra que vem de Deus, a Palavra que é Deus”, salientou Bento XVI em sua homilia no dia 6 de outubro de 2006.
No silêncio, afirma o Papa, as palavras são purificada, se tornam pequenas diante da grandeza de Deus.
“Assim de novo, somos convidados para este caminho da renúncia a palavras nossas; a este caminho da purificação, para que as nossas palavras sejam só instrumento mediante o qual Deus possa falar, e assim Deus seja realmente não objecto, mas sujeito da teologia”, destacou o Santo Padre.
O silêncio de São Bruno nos indica a ser casto no falar, deixar de lado suas próprias palavras e pensamentos para fazer ressoar somente as Palavras de Deus, a Verdade.
“Por outras palavras, falar para encontrar aplausos, falar orientando-se segundo o que os homens querem ouvir, falar em obediência à ditadura das opiniões comuns, é considerado como uma espécie de prostituição da palavra e da alma. A "castidade" à qual o apóstolo Pedro faz alusão não é submeter-se a estes protótipos, não procurar os aplausos, mas procurar a obediência à verdade”, explicou o Pontífice.
São Bruno indica aos cristãos como chegar a estrada de Jesus Cristo, as suas palavras nascem do silêncio da oração, no seu estar com Deus.
Deste silêncio da comunhão com o Pai, do estar imerso no Pai, nascem as palavras e só chegando a este ponto, e partindo deste ponto, alcançamos a verdadeira profundidade da Palavra e podemos ser autênticos intérpretes da palavra. O Senhor convida-nos, falando, a subir com Ele ao Monte, e no seu silêncio, aprender de novo o verdadeiro sentido das palavras”, reforça o Papa.
Nesta quinta-feira, 6, a Igreja Católica faz memória ao santonatural da cidade de Colônia, na Alemanha, professor de teologia e filosofia, chamado pelo Papa Urbano II para ser seu conselheiro. No período marcado por controvérsias na investidura e grandes ambições, mesmo no campo eclesiástico, São Bruno se recusou a se tornar um bispo e fundou a Ordem Cartuxos. O monge alemão preferiu o silêncio e contemplação, na intimidade com Deus para transformar o seu ser.
“Silêncio e contemplação característica de São Bruno servem para poder encontrar na dispersão de cada dia esta profunda e contínua união com Deus. Silêncio e contemplação: a bela vocação do teólogo é falar. É esta a sua missão: na loquacidade do nosso tempo, e de outros tempos, na inflação das palavras, tornar presentes as palavras essenciais. Nas palavras tornar presente a Palavra, a Palavra que vem de Deus, a Palavra que é Deus”, salientou Bento XVI em sua homilia no dia 6 de outubro de 2006.
No silêncio, afirma o Papa, as palavras são purificada, se tornam pequenas diante da grandeza de Deus.
“Assim de novo, somos convidados para este caminho da renúncia a palavras nossas; a este caminho da purificação, para que as nossas palavras sejam só instrumento mediante o qual Deus possa falar, e assim Deus seja realmente não objecto, mas sujeito da teologia”, destacou o Santo Padre.
O silêncio de São Bruno nos indica a ser casto no falar, deixar de lado suas próprias palavras e pensamentos para fazer ressoar somente as Palavras de Deus, a Verdade.
“Por outras palavras, falar para encontrar aplausos, falar orientando-se segundo o que os homens querem ouvir, falar em obediência à ditadura das opiniões comuns, é considerado como uma espécie de prostituição da palavra e da alma. A "castidade" à qual o apóstolo Pedro faz alusão não é submeter-se a estes protótipos, não procurar os aplausos, mas procurar a obediência à verdade”, explicou o Pontífice.
São Bruno indica aos cristãos como chegar a estrada de Jesus Cristo, as suas palavras nascem do silêncio da oração, no seu estar com Deus.
Deste silêncio da comunhão com o Pai, do estar imerso no Pai, nascem as palavras e só chegando a este ponto, e partindo deste ponto, alcançamos a verdadeira profundidade da Palavra e podemos ser autênticos intérpretes da palavra. O Senhor convida-nos, falando, a subir com Ele ao Monte, e no seu silêncio, aprender de novo o verdadeiro sentido das palavras”, reforça o Papa.
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