Ex-presidente egípcio Hosni Mubarak chegou de maca ao tribunal no Cairo. Ele é acusado de corrupção e assassinatos
O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak chegou nesta segunda-feira de maca à Academia de Polícia, nos subúrbios do Cairo, onde será retomado o julgamento contra ele, segundo imagens exibidas ao vivo pela televisão estatal. O ex-ditador é julgado por corrupção e pela morte de manifestantes, nos protestos que resultaram em sua renúncia.
Mubarak chegou de helicóptero e depois foi levado de ambulância para o tribunal, onde acompanhará a audiência ao lado dos dois filhos.
Ex-ministro
O julgamento por assassinato do ex-ministro do Interior do Egito Habib al-Adly foi suspenso neste domingo e adiado para 5 de setembro. Ele e mais seis de seus assessores também são acusados de responsabilidade pela morte de manifestantes.
A audiência foi suspensa quatro vezes em três horas pelo juiz Ahmed Refaat, que estava visivelmente irritado com a longa lista de reivindicações apresentadas pelos advogados das vítimas.
Os advogados pediram em particular que as gravações de vídeo feitas pelos serviços de inteligência durante os eventos de 25 de janeiro fossem adicionadas às apresentações.
Um deles também pediu que os registros da Segurança do Estado, o serviço de inteligência dissolvido após a queda do regime, em fevereiro, fossem destruídos.
Julgamento
Outro pediu ainda que Adly fosse julgado junto com o ex-presidente Hosni Mubarak. O julgamento de Adly teve início em 3 de agosto, mesmo dia em que Mubarak fez sua primeira aparição no tribunal em uma maca junto com seus dois filhos, acusados de corrupção.
Todos os sete réus, Adly e seus assessores, foram ao banco dos réus neste domingo, segundo imagens da rede de televisão estatal.
Veículos blindados protegiam a academia de polícia em um subúrbio do Cairo, onde, por razões de segurança, o julgamento foi realizado, informou a emissora.
Adly, condenado em um julgamento anterior a 12 anos de prisão por corrupção, é acusado de mandar a polícia disparar contra manifestantes durante a revolta de 18 dias que começou em 25 de janeiro e que derrubou o regime. Cerca de 850 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas durante os protestos.
Ex-ministro
O julgamento por assassinato do ex-ministro do Interior do Egito Habib al-Adly foi suspenso neste domingo e adiado para 5 de setembro. Ele e mais seis de seus assessores também são acusados de responsabilidade pela morte de manifestantes.
A audiência foi suspensa quatro vezes em três horas pelo juiz Ahmed Refaat, que estava visivelmente irritado com a longa lista de reivindicações apresentadas pelos advogados das vítimas.
Os advogados pediram em particular que as gravações de vídeo feitas pelos serviços de inteligência durante os eventos de 25 de janeiro fossem adicionadas às apresentações.
Um deles também pediu que os registros da Segurança do Estado, o serviço de inteligência dissolvido após a queda do regime, em fevereiro, fossem destruídos.
Julgamento
Outro pediu ainda que Adly fosse julgado junto com o ex-presidente Hosni Mubarak. O julgamento de Adly teve início em 3 de agosto, mesmo dia em que Mubarak fez sua primeira aparição no tribunal em uma maca junto com seus dois filhos, acusados de corrupção.
Todos os sete réus, Adly e seus assessores, foram ao banco dos réus neste domingo, segundo imagens da rede de televisão estatal.
Veículos blindados protegiam a academia de polícia em um subúrbio do Cairo, onde, por razões de segurança, o julgamento foi realizado, informou a emissora.
Adly, condenado em um julgamento anterior a 12 anos de prisão por corrupção, é acusado de mandar a polícia disparar contra manifestantes durante a revolta de 18 dias que começou em 25 de janeiro e que derrubou o regime. Cerca de 850 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas durante os protestos.
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