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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Furacão Irene enfraquece e vira tempestade tropical


MIAMI e NOVA YORK - O furacão Irene transformou-se neste domingo em tormenta tropical à medida que entrava em Nova York, disse o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. Depois de castigar a Costa Leste americana, a velocidade do vento diminuiu para 100 km/hora, mas o alerta continua.
Irene levou uma chuva torrencial a Nova York, que amanheceu vazia e com sistema de transportes interrompido. A água do mar e de rios rapidamente se elevou e ameaça invadir galerias subterrâneas. Algumas ruas de Manhattan foram inundadas pelo Rio Hudson, que transbordou. E há bairros, como o Queens, que sofrem com problemas de energia.
Em todo o país, já foram registradas pelo menos 11 mortes causadas pela passagem do Irene e mais de 3 milhões de pessoas enfrentam falta de luz, informou a rede de TV CNN.
A recomendação da prefeitura de Nova York era de que cerca de 370 mil pessoas - incluindo os moradores do distrito financeiro de Manhattan e a maioria dos que vivem na chamada Zona A (área com risco de inundação, como as zonas costeiras dos bairros de Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island) - deixassem suas casas até as 17h deste sábado. Os governantes pediram que os cidadãos buscassem refúgio com amigos e parentes fora dessas zonas de risco ou se dirigissem a um dos abrigos habilitados por toda a cidade. No entanto, apenas 8.700 pessoas deram entrada nos abrigos e um número incontável desafiou a ordem de desocupação.
O prefeito Michael Bloomberg afirmou, no fim da noite de sábado, que era tarde para as pessoas deixarem suas casas e recomendou cuidados à população:
- O tempo para a evacuação foi longo. Todos devem agora entrar e permanecer no interior (de suas casas) - alertou.
Algumas pessoas, no entanto, aproveitaram a Times Square na madrugada para se divertir, mergulhando nas poças de água e brincando nas ruas vazias.
ANTES DO CONFINAMENTO:Turistas aproveitam últimas horas antes da chegada do Irene
VÍTIMAS NOS EUA:Mesmo com menor intensidade, Irene causa mortes nos Estados Unidos
Desde o meio-dia de sábado, metrôs, ônibus e trens pararam de funcionar paulatinamente, afetando sete milhões de pessoas que diariamente utilizam transportes públicos. Mais do que os efeitos do vento e da chuva, os governantes temem uma inundação como a de 1821 no baixo Manhattan, quando as águas do Rio Hudson subiram quatro metros em apenas uma hora, deixando submersa toda parte sul da cidade; ou como a de 1944, que levou mais de um metro de água ao Times Square.
Em Wall Street, sacos de areia foram colocados ao redor grelhas do metrô, nas proximidades do East River, por causa do medo de enchentes. Lonas foram distribuídas por outras grelhas. As construções pararam em toda a cidade, e os trabalhadores do World Trade Center desmontaram um guindaste e protegeram equipamentos.

Os principais aeroportos da região - LaGuardia, Kennedy e Newark - fecharam ao meio-dia de sábado. Evacuação obrigatória de 370 mil pessoas, interrupção do sistema de transporte público e aeroportos, fechamento de pontes e túneis, cancelamento de espetáculos teatrais, shows musicais e sessões de cinema, fechamento de museus e lojas... Nunca antes os governantes da cidade tinham tomado medidas tão drásticas diante de um fenômeno que raramente afeta a Costa Leste; a chegada de Irene converteu em lei o ditado popular "Melhor prevenir do que remediar".
Na memória de todos, certamente, estão o furacão Katrina e a catástrofe desencadeada por sua passagem em 2005 por Nova Orleans, onde as medidas de prevenção foram escassas, e mais torpe ainda foi a posterior falta de reação das autoridades diante da ruptura dos diques que causou a inundação da cidade, provocando quase mil mortes.
Em todo o país, autoridades estimam onze mortes. Cinco pessoas morreram em consequência da tempestade na Carolina do Norte, e três foram mortas na Virgínia, devido à queda de árvores. Um surfista de 55 anos morreu em New Smyrna Beach, na Florida. Em Queenstown, Maryland, uma mulher morreu após uma árvore derrubar uma chaminé do telhado de sua casa. Em Connecticut, o governador Dan Malloy disse que fios caídos parecem ser os culpados por uma fatalidade em seu estado.
Tornados foram relatados em Maryland e Delaware, e várias advertências foram emitidas em outros lugares, incluindo Nova York e Filadélfia.
Em Cape Lookout, na Carolina do Norte, hotéis e casas foram atingidas pelas ondas, dois píeres foram destruídos e pelo menos um hospital foi obrigado a usar energia de gerador.
Na Virgínia, três pessoas foram mortas por quedas de árvores, pelo menos um tornado tocou o solo e cerca de 100 estradas foram fechadas.
A usina nuclear de Calvert Cliffs, em Maryland, teve um de seus reatores desligados automaticamente, no fim da noite deste sábado, após ser atingido por uma grande placa de alumínio arrancada de um prédio pela força do vento.
O governador do estado de Nova Jersey disse no domingo que os estragos do furacão Irene devem chegar a bilhões de dólares ao longo da costa Atlântica e dentro do continente devido a enchentes.
- Imagino que os estragos devam chegar aos bilhões de dólares, se não em a dezena de bilhões de dólares -, disse Chris Christie numa entrevista ao programa televisivo "Meet the Press", da cadeia NBC.
Ele afirmou que a contabilização dos prejuízos deveria começar no domingo à tarde ao longo da costa, mas acrescentou que os danos causados nas áreas mais afastadas não ficariam claros até que a água nas áreas alagadas baixasse, o que poderia levar até terça-feira.

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