Corpo do jornalista Rodolfo Fernandes é cremado no Rio
O diretor de redação do jornal O Globo morreu no sábado (27), aos 49 anos. A cerimônia reuniu parentes, amigos, políticos e companheiros de profissão.
O diretor de redação do jornal O Globo morreu no sábado (27), aos 49 anos. A cerimônia reuniu parentes, amigos, políticos e companheiros de profissão.
Foi cremado, neste domingo (28), no Rio, o corpo do jornalista Rodolfo Fernandes, diretor de redação do jornal O Globo. A cerimônia reuniu parentes, amigos, políticos e companheiros de profissão.
Rodolfo Fernandes foi homenageado com um minuto de silêncio no clássico Vasco-Flamengo. Ele era um torcedor rubro-negro apaixonado. O velório foi no Memorial do Carmo, na Zona Portuária.
O diretor de redação do jornal O Globo morreu no sábado (27) aos 49 anos. Ele lutou nos últimos dois anos contra uma doença degenerativa, a esclerose lateral amiotrófica, que impôs severas limitações físicas, mas não o impediu de continuar trabalhando.
Impossibilitado de falar, se comunicava por meio de um programa de computador que permitia a ele digitar usando apenas os olhos. Até quinta-feira (25), ainda decidiu a primeira página do Globo.
O velório reuniu cerca de 500 pessoas. Os dois filhos, Felipe e Letícia, muito emocionados, acompanharam toda a cerimônia. Foi um velório curto, em que os amigos, colegas, companheiros de trabalho lembraram as lições de jornalismo e de vida que Rodolfo Fernandes deixou ao longo da carreira.
O presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, e os dois vice-presidentes, João e José Roberto Marinho, estiveram no velório.
“Rodolfo foi um profissional ímpar, é um talento, um senso de humor, uma capacidade de liderança na redação. Era um chefe adorado por toda a sua equipe”, destaca João Roberto Marinho.
“O Rodolfo era um exemplo de ética, de postura, uma pessoa queridíssima de todo mundo e que só deixa boas lembranças. Uma pessoa que soube cultivar as amizades e fazer do jornalismo essa profissão séria que a gente gosta que seja assim”, diz José Roberto Marinho.
Os colegas de trabalho destacaram a forma suave com que ele chefiava. “Ele nunca, jamais, elevou a voz. E o mais importante para ele foi o seguinte: no final, os últimos dois anos foram difíceis, e nesses dois anos, ele mostrou o amor pelo jornalismo. Então, ele nos deixou uma lição de que o jornalismo é aquilo que deve ser feito em todas as circunstâncias, sempre, até o final”, diz a jornalista Miriam Leitão.
Aos 90 anos, o jornalista Hélio Fernandes lembrou a capacidade que o filho tinha de fazer amigos. “Ele era uma pessoa extraordinária, tudo que foi dito é verdade, realmente. E todos os colegas dele, inclusive, disseram: não era um chefe, era um amigo”, lembra Hélio Fernandes.
Para os políticos, Rodolfo Fernandes era um crítico atento e ético. “Vai-se um amigo, um homem respeitoso, realmente um democrata, no sentido mais completo da palavra, enfim, perdemos muito com essa partida do Rodolfo”, lamenta José Serra, ex-governador de São Paulo.
“O Rio perde muito com a morte do Rodolfo. Rodolfo era um apaixonado por essa cidade, um supercarioca”, avalia o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
A viúva, a economista Maria Silvia Bastos Marques, preferiu destacar o lado humano do grande jornalista.
“Ele, até o fim, foi sempre a mesma pessoa: gentil, educado, leve, irônico, brilhante, amigo. Um ser humano como eu acho que existem poucos. Ele vai estar sempre com a gente”, diz Maria Silva Bastos Marques.
O diretor de redação do jornal O Globo morreu no sábado (27) aos 49 anos. Ele lutou nos últimos dois anos contra uma doença degenerativa, a esclerose lateral amiotrófica, que impôs severas limitações físicas, mas não o impediu de continuar trabalhando.
Impossibilitado de falar, se comunicava por meio de um programa de computador que permitia a ele digitar usando apenas os olhos. Até quinta-feira (25), ainda decidiu a primeira página do Globo.
O velório reuniu cerca de 500 pessoas. Os dois filhos, Felipe e Letícia, muito emocionados, acompanharam toda a cerimônia. Foi um velório curto, em que os amigos, colegas, companheiros de trabalho lembraram as lições de jornalismo e de vida que Rodolfo Fernandes deixou ao longo da carreira.
O presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, e os dois vice-presidentes, João e José Roberto Marinho, estiveram no velório.
“Rodolfo foi um profissional ímpar, é um talento, um senso de humor, uma capacidade de liderança na redação. Era um chefe adorado por toda a sua equipe”, destaca João Roberto Marinho.
“O Rodolfo era um exemplo de ética, de postura, uma pessoa queridíssima de todo mundo e que só deixa boas lembranças. Uma pessoa que soube cultivar as amizades e fazer do jornalismo essa profissão séria que a gente gosta que seja assim”, diz José Roberto Marinho.
Os colegas de trabalho destacaram a forma suave com que ele chefiava. “Ele nunca, jamais, elevou a voz. E o mais importante para ele foi o seguinte: no final, os últimos dois anos foram difíceis, e nesses dois anos, ele mostrou o amor pelo jornalismo. Então, ele nos deixou uma lição de que o jornalismo é aquilo que deve ser feito em todas as circunstâncias, sempre, até o final”, diz a jornalista Miriam Leitão.
Aos 90 anos, o jornalista Hélio Fernandes lembrou a capacidade que o filho tinha de fazer amigos. “Ele era uma pessoa extraordinária, tudo que foi dito é verdade, realmente. E todos os colegas dele, inclusive, disseram: não era um chefe, era um amigo”, lembra Hélio Fernandes.
Para os políticos, Rodolfo Fernandes era um crítico atento e ético. “Vai-se um amigo, um homem respeitoso, realmente um democrata, no sentido mais completo da palavra, enfim, perdemos muito com essa partida do Rodolfo”, lamenta José Serra, ex-governador de São Paulo.
“O Rio perde muito com a morte do Rodolfo. Rodolfo era um apaixonado por essa cidade, um supercarioca”, avalia o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
A viúva, a economista Maria Silvia Bastos Marques, preferiu destacar o lado humano do grande jornalista.
“Ele, até o fim, foi sempre a mesma pessoa: gentil, educado, leve, irônico, brilhante, amigo. Um ser humano como eu acho que existem poucos. Ele vai estar sempre com a gente”, diz Maria Silva Bastos Marques.
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