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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tabela da Copa América favorece e Brasil pode até escolher rival

Seleção fará o último jogo da fase de grupos conhecendo posição dos rivais do Grupo B e das outras chaves
A tabela da Copa América foi generosa com a seleção brasileira. O time comandado por Mano Menezes fará o último jogo da fase de classificação, quarta-feira, 21h45(horário de Brasília), contra o Equador, em Córdoba, sabendo exatamente o que precisa fazer para se classificar e até para definir sua colocação no grupo B e, com isso, conhecer o adversário nas quartas de final.
O empate contra o Paraguai no sábado (2 a 2) deixou o Brasil com dois pontos, junto com os paraguaios na segunda colocação da chave, e dois atrás da líder Venezuela - o Equador tem apenas um. Uma derrota desclassifica e um empate contra os equatorianos pode eliminar a seleção (que com três pontos poderia não entrar como um dos melhores terceiros colocados). A vitória garante a vaga, só não se sabe se em primeiro ou segundo.
“Sei que fazemos o último jogo da fase de grupos, a tabela nos proporcionou isso, mas não temos que ficar fazendo contas ou analisando possibilidades. Precisamos vencer para nos classificar sem depender de ninguém. O gol de empate contra o Paraguai nos deu a possibilidade de não depender de ninguém e isso é importante”, disse o técnico Mano Menezes.
O regulamento da competição sul-americana torna a definição das colocações dos grupos vantajosa para os cabeças de chave. A Argentina no grupo A, os uruguaios na C e o Brasil na B têm seus jogos fechando as chaves. Os argentinos, por exemplo, atuam nesta segunda (21h45, contra a Costa Rica) sabendo que a Colômbia já é primeira do grupo (jogou um dia antes, domingo, e bateu a Bolívia por 2 a 0) e que precisam de uma vitória simples para terminar em segundo lugar. É diferente do que acontece na Copa do Mundo, quando os jogos decisivos ocorrem no mesmo horário.
Escolha de adversário?
O Brasil, além de jogar contra o Equador depois que Paraguai e Venezuela tiveram se enfrentado em Salta e entender exatamente o que precisa para se classificar, também poderá escolher adversário. Exemplo: se passar em segundo enfrentará o primeiro do A, que por enquanto é o Chile, freguês brasileiro nos últimos anos. Mas esse rival, dependendo de uma combinação, pode ser o Uruguai.
Se terminar em primeiro, o Brasil enfrenta o segundo melhor terceiro, que em caso de desastre da Argentina contra os costa-riquenhos pode até ser os donos da casa, o que tornaria o confronto uma decisão antecipada. Há também a questão do deslocamento: como líder da chave, os brasileiros atuam em La Plata, a 120 km de onde estão hospedados, na cidade de Los Cardales – o trajeto seria feito de ônibus. Em segundo tem que viajar de avião os 1,1 mil km que separam a capital argentina de San Juan.
Em caso de empate, terá que torcer para que a Venezuela vença o Paraguai ou até para que outro terceiro colocado não tenha mais pontos ou melhor saldo de gols (entram dois terceiros, de três grupos). Se vencer, garante a classificação, mas resta saber a posição: se a Venezuela bater o Paraguai, o Brasil é segundo. Se os paraguaios vencerem, o primeiro será aquele que conseguiu o placar mais elástico, já que o desempate é no saldo de gols. Como joga depois, o time de Mano saberá exatamente o que precisa (ou não) fazer.

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