Não é fácil resistir ao pecado. A todo o momento nos vemos cercados por este inquietante incômodo, nos atormentando e querendo que nos desviemos da rota certa, do caminho seguro.
Por vezes nos deparamos com situações que não só provam a nossa fé, mas, sobretudo, colocam à prova a nossa resistência às tentações.
Lutar contra o pecado é uma batalha incessante, onde não podemos relaxar, imaginando que o inimigo está abatido e que podemos, então, decretar uma trégua. Na verdade, ele encontra-se à espreita, à postos e preparado para o ataque ao menor sinal de distração da nossa parte.
Eliminar as fontes do pecado é uma missão quase impossível. Ao nosso redor somos bombardeados todo o tempo por imagens que nos remetem ao erro. Não estou me referindo somente a o que diz respeito ao sexo e a libertinagem, mas a tudo que nos torna excessivamente competitivos no mundo atual. Esta realidade, de maneira gradativa e silenciosa, torna as pessoas isoladas dentro de si mesmas, vislumbrando apenas aquilo que é bom para elas, gerando sentimentos egoístas eferindo a caridade como um todo.
É necessário que combatamos o bom combate. Que lutemos com afinco em prol da libertação do pecado. Sim, o termo correto é libertação, pois o pecado tolhe a nossa liberdade de escolha e nos faz escravos de situações as quais não mais conseguimos dominar.
Contudo, se manter firme nesta luta não é tarefa fácil. Requer disciplina, autocontrole, uma boa dose de bom senso e, sobretudo oração. Orar e vigiar. Ao menor sinal de que a tentação está insistindo em lhe perseguir, lembre-se de que você não nasceu para o pecado. Lembre-se que uma vez sucumbido, o prazer proporcionado por ele é tão efêmero que o vazio deixado depois da falta pode lhe desnortear os sentidos.
Diante da decisão entre pecar ou não, faça-se a seguinte pergunta: ”o que é mais importante para mim, o prazer repentino, ou a felicidade eterna?”
Lembre-se disto!
0 comentários:
Postar um comentário