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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Governador de Tóquio diz que o Japão não deve renunciar ao nuclear

O Governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, considera que o Japão não deve renunciar à energia nuclear, apesar das “reacções histéricas” ao acidente na central de Fukushima.
“Enquanto for gerida correctamente, a energia nuclear pode produzir electricidade a muito baixos custos. Penso que o Japão não deve renunciar a essa energia”, disse Shintaro Ishihara, em entrevista à agência de notícias AFP.
A posição do governador de Tóquio difere das hesitações do Governo de centro-esquerda do primeiro-ministro Naoto Kan, que parece tentado a abandonar o nuclear, sem ousar dizê-lo abertamente.
“A França gere muito bem as suas centrais nucleares”, lembrou Ishihara, salientando que 85 por cento da electricidade francesa tem origem nuclear. “É nela que o Japão se deve inspirar”.
Desde o acidente nuclear de Fukushima, no Nordeste do Japão, - provocado por um sismo e tsunami a 11 de Março – 35 dos 54 reactores do país estão parados. O Governo impôs uma série de “testes de resistência” em todas as centrais, o que vai adiar ainda mais a sua eventual entrada em funcionamento.
O primeiro-ministro Naoto Kan é apoiante da ideia de desenvolver as energias renováveis para reduzir a quota do nuclear, actualmente responsável por 30 por cento de electricidade produzida.
“Estou à espera de reacções histéricas contra o nuclear no momento das eleições”, previstas para 2013, salientou o governador de Tóquio, 78 anos, eleito em 1999 e reconduzido em Abril para um quarto mandato.
Ishihara, antigo membro do Partido Liberal-Democrata (conservador), mas hoje independente, considera que as energias renováveis ainda não são suficientes para responder às necessidades da terceira potência económica mundial.
“A biomassa é demasiado cara para o Japão. A solar não consegue suportar a indústria japonesa e a eólica ainda não é suficientemente eficaz”, resumiu. “Penso que o nuclear ainda é necessário”.
Ishihara defendeu ainda a possibilidade de construir uma central térmica a gás para alimentar Tóquio. “O gás natural é menos poluente que o petróleo”, explicou.
A propósito da ameaça que representa a central acidentada de Fukushima, a apenas 220 quilómetros de Tóquio, o governador afirmou que “não existem problemas de radioactividade na capital”. “Estamos muito sensibilizados para este problema, porque se for encontrado um único produto contaminado por níveis elevados de radioactividade, Tóquio ou o Japão perderão toda a credibilidade”, salientou.

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