O Rio de Janeiro tem 27 bueiros com 100% de risco de explosão devido a vazamento de gás. O levantamento foi feito há 60 dias pela Light, que expôs os dados durante reunião, na quarta-feira, com a prefeitura, o Ministério Público e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Se a CEG for responsabilizada pela explosão das 4 galerias da rua da Assembleia, poderá ser multada em até R$ 10 milhões.
Sobre os bueiros perigosos, a CEG informou que os equipamentos da Light não são calibrados para identificar gás canalizado. A reunião definiu medidas emergenciais para evitar novos incidentes, como a presença permanente de um fiscal da Aneel no Rio para acompanhar o monitoramento das câmaras da Light e da CEG.
"Essa informação (dos 60 dias) é do presidente da Light (Jerson Kelman) e já foi transmitida ao presidente da CEG. É inaceitável, é uma situação de gravíssimo risco para toda a população", alertou o promotor do Ministério Público, Rodrigo Terra. Segundo Paes, os bueiros detectados com o problema continuam com o risco de explosão, apesar da inspeção da Light e da CEG.
Foi assinado o termo de cooperação que escolherá a empresa responsável pela auditoria das concessionárias. "O Município vai pagar a conta. Não posso é ficar com bueiros na cidade ameaçando explodir. Provavelmente eu vou cobrar a dívida futuramente", avisou o prefeito.
A partir do mês que vem, a Aneel fará inspeção de 20 dias nas redes da Light. O relatório, segundo o presidente da Aneel, Nelson Hubner, ficará pronto em setembro e será anexado a outro, sobre as explosões que aconteceram desde 2010. Já se sabe que a empresa terá que pagar multa.
Agência de Energia investiga origem do gás para aplicar punição
A CEG pode ter que pagar multa de até R$ 2,5 milhões por bueiro que explodiu e adiantar investimentos previstos para até o o final de 2013, caso seja confirmado que o incidente nas 4 galerias da rua da Assembleia, dia 4, foi causado por vazamento de gás.
A CEG pode ter que pagar multa de até R$ 2,5 milhões por bueiro que explodiu e adiantar investimentos previstos para até o o final de 2013, caso seja confirmado que o incidente nas 4 galerias da rua da Assembleia, dia 4, foi causado por vazamento de gás.
A conclusão sobre as causas dos últimos incidentes deve sair em 10 dias. A CEG alega que outra empresa - não a Light - fez obra e danificou sua tubulação.
Nesses bueiros que explodiram a CEG já tinha passado este ano e não encontrara vazamento. Mas as explosões ocorreram e foi constatado gás. "Precisamos saber de quem era esse gás", disse o presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio (Agenersa), José Bismarck de Souza.
Aneel elogia investimento da Light
Para o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, é remota a possibilidade de a Light, mesmo com as explosões, perder a concessão. Ele não considera falha a fiscalização da agência e elogiou investimentos feitos pela companhia. "A partir do ano que vem, a Light vai focar em mudanças do sistema subterrâneo na zona sul, como Copacabana e Leblon".
Para o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, é remota a possibilidade de a Light, mesmo com as explosões, perder a concessão. Ele não considera falha a fiscalização da agência e elogiou investimentos feitos pela companhia. "A partir do ano que vem, a Light vai focar em mudanças do sistema subterrâneo na zona sul, como Copacabana e Leblon".
A Light foi multada duas vezes, em 2010. Em uma delas, a empresa prometeu gastar R$ 9 milhões na modernização da rede. Da outra, de R$ 16 milhões, a concessionária está recorrendo.
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