O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro entregou nesta terça-feira (19/07) ao Juízo da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu representação pela prisão temporária dos Policiais Militares envolvidos no caso Juan (os cabos PMs Edilberto Barros do Nascimento e Rubens da Silva, e os sargentos Isaías Souza do Carmo e Ubirani Soares).
As Promotoras de Justiça Adriana Lucas Medeiros, Titular da 7ª Promotoria de Justiça que atua junto às delegacias especializadas, e Júlia Costa Silva Jardim, Titular da 1ª Promotoria de Justiça junto à 4ª Vara Criminal – Júri , requereram a prisão temporária por dois homicídios duplamente qualificados (pelas mortes do menino Juan Moraes e de Igor de Souza Afonso), duas tentativas de homicídio duplamente qualificado (W., o irmão de Juan, e a testemunha W.) e ocultação de cadáver (de Juan).
Caso Juan completa 1 mês
Nesta quarta-feira (20/07) a morte do menino Juan completará um mês e a ONG Rio de Paz, organizou na manhã desta terça-feira (19/07), um protesto contra a violência e a impunidade no Rio.
Juan de Moraes, de 11 anos foi assassinado num tiroteio durante uma operação policial no dia 20 de junho, na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Os suspeitos de terem cometido o crime e ocultado o cadáver, são quatro policiais militares. Os PMs estão afastados e outros sete policiais que estavam patrulhando a comunidade no dia da ação também estão sendo investigados.
O corpo do menino chegou a ser identificado erroneamente pela perita como sendo de uma menina.
O caso ainda não foi concluído porque laudos da perícia estão sendo aguardados para definir os responsáveis.
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