Obama fez ontem um longo discurso sobre o Oriente Médio
A Jordânia saudou na manhã desta sexta-feira o discurso do presidente americano, Barack Obama, em favor de um Estado palestino baseado nas fronteiras de 1967.
"A Jordânia saúda o discurso do presidente americano, que citou pela primeira primera vez e tão claramente em um discurso político sua visão para o estabelecimento de um Estado Palestino baseado nas fronteiras de junho de 1967", declarou o ministro das Relações Exteriores, Nasser Jawdeh.
"A Jordânia saúda o discurso do presidente americano, que citou pela primeira primera vez e tão claramente em um discurso político sua visão para o estabelecimento de um Estado Palestino baseado nas fronteiras de junho de 1967", declarou o ministro das Relações Exteriores, Nasser Jawdeh.
Jawdeh manifestou a esperança da Jordânia de que sejam "adotadas rapidamente medidas práticas para chegar a um acordo sobre as fronteiras e a segurança entre palestinos e israelenses.
Discurso
Ontem, Obama disse pela primeira vez que as fronteiras entre Israel e um futuro Estado palestino devem se basear naquelas de 1967. "As fronteiras de Israel e Palestina deveriam se basear naquelas de 1967, com trocas mútuas e acertadas de forma que fronteiras seguras e reconhecidas sejam estabelecidas nos dois Estados."
"A retirada completa e em etapas das forças militares israelenses deve ser coordenada com a pretensão da responsabilidade de segurança palestina em um Estado soberano e não militarizado", acrescentou o presidente.
"A duração deste período de transição precisa ser acertada e a efetividade de arranjos de segurança precisa ser demonstrada", concluiu.
Contexto
As fronteiras às quais Obama se referiu dizem respeito à configuração geográfica do Estado de Israel antes da Guerra dos Seis Dias, que aconteceu no ano de 1967.
Durante o conflito, Israel anexou a seu território as Colinas de Golã, da Síria, a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, que fazia parte do Egito, e a Cisjordânia.
Após apelos da comunidade internacional e dos países da região, entre 1979 e 1982 Israel devolveu o Sinai ao Egito e se retirou da Faixa de Gaza em 2005. As regiões das Colinas de Golã e da Cisjordânia, entretanto, ainda fazem parte do Estado israelense.
Discurso
Ontem, Obama disse pela primeira vez que as fronteiras entre Israel e um futuro Estado palestino devem se basear naquelas de 1967. "As fronteiras de Israel e Palestina deveriam se basear naquelas de 1967, com trocas mútuas e acertadas de forma que fronteiras seguras e reconhecidas sejam estabelecidas nos dois Estados."
"A retirada completa e em etapas das forças militares israelenses deve ser coordenada com a pretensão da responsabilidade de segurança palestina em um Estado soberano e não militarizado", acrescentou o presidente.
"A duração deste período de transição precisa ser acertada e a efetividade de arranjos de segurança precisa ser demonstrada", concluiu.
Contexto
As fronteiras às quais Obama se referiu dizem respeito à configuração geográfica do Estado de Israel antes da Guerra dos Seis Dias, que aconteceu no ano de 1967.
Durante o conflito, Israel anexou a seu território as Colinas de Golã, da Síria, a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, que fazia parte do Egito, e a Cisjordânia.
Após apelos da comunidade internacional e dos países da região, entre 1979 e 1982 Israel devolveu o Sinai ao Egito e se retirou da Faixa de Gaza em 2005. As regiões das Colinas de Golã e da Cisjordânia, entretanto, ainda fazem parte do Estado israelense.
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