Pouco após o Talibã reivindicar a responsabilidade pelo ataque desta sexta-feira (13) contra uma academia paramilitar no Paquistão e informar que o atentado é uma retaliação à ação norte-americana que resultou na morte de Osama bin Laden, líder da al-Qaeda, a polícia local divulgou um novo balanço de vítimas: 80 mortos e mais de 100 feridos.
O movimento radical islâmico do Talibã assumiu o ataque. “É a vingança para o martírio de Bin Laden”, disse o porta-voz do grupo, Ehsanullah Ehsan.
O atentado desta sexta é o mais sangrento desde que uma força especial dos Estados Unidos matou Bin Laden em uma mansão no Paquistão, no início do mês, após quase dez anos de procura ao terrorista mais perigoso do mundo, dando um forte golpe contra a rede terrorista e gerando um mal-estar diplomático entre as autoridades dos dois países.
Duas bombas
O ataque foi produzido por duas bombas potentes. Uma delas foi detonada por um suicida, enquanto outra, segundo a polícia local, "foi plantada" no local.
O ataque foi produzido por duas bombas potentes. Uma delas foi detonada por um suicida, enquanto outra, segundo a polícia local, "foi plantada" no local.
As duas explosões mataram ao menos 80 pessoas em uma academia de policiais paramilitares, localizada no noroeste do Paquistão, segundo informou a polícia local. O balanço, porém, ainda não é definitivo e pode aumentar.
O número de feridos também é incerto, mas passou dos 100. Agências internacionais de notícias especulam o número entre 105 e 140, citando fontes diferentes.
Cadetes
As explosões ocorreram quando cadetes do Forte Shabqadar deixavam o centro de treinamento e se preparavam para pegar os ônibus ao final de dez dias de curso, disse o chefe da polícia do distrito de Charsadda, Nisar Khan Marwat.
As explosões ocorreram quando cadetes do Forte Shabqadar deixavam o centro de treinamento e se preparavam para pegar os ônibus ao final de dez dias de curso, disse o chefe da polícia do distrito de Charsadda, Nisar Khan Marwat.
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Ao menos 65 mortos eram cadetes, e os demais, civis, informou a polícia.
Os recrutas tinham acabado de concluir um programa de treinamento de nove meses.
“Os recém-formados já estavam em trajes civis”, afirmou Marwat.
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