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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sábado 05 de fevereiro de 2011 Líder da oposição no Egito pede apoio do Exército

Um dos líderes da oposição no Egito e Prêmio Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, convocou o Exército do país para um debate a fim de organizar “uma transição sem derramamento de sangue”. Segundo ele, o diálogo deve ocorrer o mais breve o possível. O Egito entra neste sábado, 5, no décimo segundo dia de manifestações de rua em protesto à permanência do presidente Hosni Mubarak no poder.

“Gostaria de debater com os chefes do Exército, de preferência rapidamente, para estudar como poderíamos chegar a uma transição sem derramamento de sangue”, disse ElBaradei. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 300 pessoas morreram e pelo menos 3 mil ficaram feridas devido aos confrontos nos últimos dias no país.
Manifestantes se mantêm em vigília na Praça Tahrir, epicentro dos protestos nos últimos dias. As autoridades policiais tentam convencê-los a deixar o local, mas sem sucesso. Por alto-falantes, os militares apelam para que todos voltem para casa e saiam das ruas. Há militares armados nas principais ruas do Cairo.
A entrada de estrangeiros e jornalistas na Praça Tahrir está proibida pelos policiais e militares que guardam o local. Os egípcios só são autorizados a ingressar na praça em pequenos grupos e de forma lenta. Para entrar na Tahrir, as pessoas têm de passar por sete cordões de segurança, por revistas e controle de identidade.
Ainda sem definição de nomes para substituição de Mubarak, a oposição no Egito busca a coesão de forças. O porta-voz da Irmandade Muçulmana, Rashad Al-Bayoumi, negou que a organização religiosa queira promover uma revolução a exemplo do que ocorreu no Irã, em 1979.
“O Ocidente não quer nos ouvir. Nós não somos diabos. Nós queremos a paz, não a violência. A nossa religião respeita os crentes das outras religiões, estes são os nossos princípios”, assegurou Bayoumi.
Vivendo fora do país há anos, ElBaradei retornou para pedir a queda de Mubarak. “Existe seguramente um país árabe para o acolher. Ouvi falar no Bahrein”, disse ele, referindo-se a uma possibilidade de exílio para Mubarak.

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