O Partido dos Trabalhadores (PT) abre nesta sexta-feira (2) o 4º Congresso Nacional do partido, com a presença da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O evento, que termina no domingo, discute, entre outros temas, mudanças no estatuto do PT, como regras mais rígidas para novas filiações, aprova uma resolução sobre a conjuntura política e analisará diretrizes para alianças nas eleições de 2012.
Segundo o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a prioridade para as eleições municipais serão as alianças com os partidos da base de sustentação do governo federal. O senador, porém, fez ressalvas quanto a eventuais coligações com a oposição.
"O PT propõe a política de aliança como é no campo nacional, mas não tem como ignorar as peculariedades de cada região. Às vezes, o que é oposição no campo nacional não é no município. Precisa ser avaliado", disse o senador.
Segundo o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a prioridade para as eleições municipais serão as alianças com os partidos da base de sustentação do governo federal. O senador, porém, fez ressalvas quanto a eventuais coligações com a oposição.
"O PT propõe a política de aliança como é no campo nacional, mas não tem como ignorar as peculariedades de cada região. Às vezes, o que é oposição no campo nacional não é no município. Precisa ser avaliado", disse o senador.
Em entrevista em Brasília nesta quinta, o presidente do PT, Rui Falcão, falou sobre as aspirações do partido e a tática em 2012.
"Nós propomos claramente que o PT encabece as chapas nos lugares em que governa, em cidades estratégicas com mais de 150 mil habitantes, e que incorpore o conjunto da base aliada. Nas cidades em que nossos aliados estejam governando e tenham candidaturas competitivas que respaldem o governo Dilma, o PT vai estar junto, apoiando, e o PMDB é um dos principais partidos”, disse.
Mas ao contrário de Costa, ele afirma que “os adversários a serem batidos são o PSDB, o DEM e o PPS”.
"Nós propomos claramente que o PT encabece as chapas nos lugares em que governa, em cidades estratégicas com mais de 150 mil habitantes, e que incorpore o conjunto da base aliada. Nas cidades em que nossos aliados estejam governando e tenham candidaturas competitivas que respaldem o governo Dilma, o PT vai estar junto, apoiando, e o PMDB é um dos principais partidos”, disse.
Mas ao contrário de Costa, ele afirma que “os adversários a serem batidos são o PSDB, o DEM e o PPS”.
Costa afirmou que outro assunto em pauta serão as novas regras para prévias nas cidades que terão mais de um pré-candidato do PT no ano que vem. Em São Paulo, por exemplo, existem cinco petistas à disposição da corrida eleitoral: Marta Suplicy, Carlos Zarattini, Jilmar Tatto, Eduardo Suplicy e o ministro da Educação, Fernando Haddad.
"Se não houver acordo em São Paulo, o jeito serão as prévias, apesar de todo esforço que o ex-presidente Lula tem feito", disse o senador. O ex-presidente trabalha pela candidatura de Haddad.
Apoio a Dirceu
"Se não houver acordo em São Paulo, o jeito serão as prévias, apesar de todo esforço que o ex-presidente Lula tem feito", disse o senador. O ex-presidente trabalha pela candidatura de Haddad.
Apoio a Dirceu
O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP), disse que uma eventual moção de apoio ao ex-ministro José Dirceu é um "assunto do partido".
"Eu, como membro do partido, acho que vão aprovar, mas este não é o tema do congresso. Ao término do congresso, serão aprovadas diversas moções. Esta é uma moção feita por filiados e militantes", afirmou.
Na terça, Falcão criticou a revista "Veja", que, em sua última edição, publicou reportagem acusando José Dirceu de ter conspirado pela queda do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci e de promover encontros em um hotel em Brasília com ministros da presidente Dilma Rousseff.
Segundo Falcão, a revista não será citada diretamente na resolução apresentada pelo PT, mas o partido fará uma crítica à publicação”.
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