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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Conferência na França discutirá a transição política na Líbia


Encontro em Paris reunirá nesta quinta-feira representantes de mais de 60 países, secretário-geral da ONU, da Otan e o chefe dos grupos rebeldes líbios

Organizada pela governo francês, a Conferência dos Amigos da Líbia debaterá nesta quinta os rumos da transição política na Líbia em um futuro pós-Kadafi. Liderado por Sarkozy e David Cameron, primeiro-ministro britânico, o encontro deverá reunir mais de 60 delegações em Paris, além do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o chefe do Conselho Nacional de Transição da Líbia (CNT),  Mustafa Abdul Jalil, com quemSarkozy teve uma reunião quinta passada.
"Decidimos em pleno acordo com David Cameron convocar uma grande conferência internacional para ajudar a Líbia livre de amanhã, para mostrar que entregamos e preparamos o futuro", declarou Sarkozy.
Brasil, Rússia, Índia e China, integrantes do chamado grupo Brics, que se mostraram reticentes em relação a uma intervenção da Otan no país, confirmaram presença. A Rússia reconheceu nesta quinta-feira, depois de muita hesitação, a legitimidade do CNT como governo na Líbia, mas se mostrou preocupada com o cumprimento dos acordos existentes na era Kadafi.
Crédito - Também nesta quinta-feira, o governo francês anunciou a liberação de 1,5 bilhão de euros aos rebeldes líbios. O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, anunciou nesta quinta-feira que Paris obteve a autorização para desbloquear 1,5 bilhão de euros de bens líbios e entregá-los ao Conselho Nacional de Transição (CNT) para que possa iniciar a reconstrução da Líbia.
Para Juppé, o CNT deve divulgar o caminho político que seguirá e listar as demandas do país para estabelecer um Estado de direito, após 42 anos de ditadura de Kadafi. Para pagar os salários dos funcionários e reerguer o Exército e a Polícia, Mahmud Jibril pediu o desbloqueio dos bens da Líbia, congelados pela ONU entre fevereiro e março. Esse apelo foi reiterado no fim de semana pela Liga Árabe. Segundo fontes diplomáticas, a China se opõe ao pedido britânico e francês de liberar 5 bilhões de euros congelados.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deve discutir com o chefe do CNT uma proposta de ajuda para organizar uma força policial e recolher as armas de pequeno calibre espalhadas pelo país durante os seis meses de conflitos.

Legitimidade - A França espera uma grande participação na Conferência dos Amigos da Líbia, para além do Grupo de Contato (em torno de 30 países e organizações internacionais) criado em março para coordenar a resposta internacional à crise líbia.
A maior parte dos participantes deve ser representada por seus ministros das Relações Exteriores - os Estados Unidos enviarão a secretária de Estado Hillary Clinton. O Qatar e os Emirados Árabes Unidos, únicos países árabes que participaram das operações da coalizão, serão representados, assim como todos os países árabes que desejarem participar da reconstrução da Líbia, afirmou Juppé.
Dividida, a União Africana não reconheceu o CNT. "A União Africana decidiu não dar um passo a diante, é uma pena! Queremos acreditar que isso não vai demorar para acontecer", comentou um diplomata francês.

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