A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em forte queda nesta segunda-feira (8), primeiro dia de negociações após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos na sexta-feira (5) pela agência Standard and Poor’s.
A bolsa brasileira registrou besta segunda o menor patamar de fechamento desde 30 de abril de 2009 (47.289) e a maior queda diária desde 22 de outubro de 2008, auge da crise financeira desencadeada pela quebra do banco Lehman Brothers, quando o Ibovespa caiu 10,18%, e acionou o ‘circuit breaker’ pela última vez.
O giro do pregão desta segunda-feira foi de R$ 9,59 bilhões. Na sexta-feira passada, o Ibovespa havia avançado 0,26%, aos 52.949 pontos.
Já o dólar subiu quase 2% e voltou a passar de R$ 1,60. A moeda terminou o dia vendida a R$ 1,6125, com ganho de 1,96% sobre o fechamento de sexta-feira.
Na Ásia, as bolsas de Tóquio e Hong Kong caíram fecharam os negócios em queda de 2% e, em Xangai, o Shanghai Composite recuou 3,79%.
Já as bolsas europeias registraram forte queda e fecharam ao menor nível em quase dois anos.
As bolsas americanas também tiveram um dia de perdas.
A cotação do ouro também bateu recorde nesta segunda-feira, superando a barreira dos US$ 1.700 (31,1 g) a onça pela primeira vez.
O rebaixamento da nota dos Estados Unidos, que até então era considerado o melhor pagador do mundo entre os muitos países que emitem papéis para vender e pegar dinheiro emprestado no mercado financeiro, gerou incerteza nos mercados. De acordo com dados do Tesouro, o Brasil é um dos maiores detentores de títulos dos EUA: em maio, tinha US$ 211,4 bilhões em papéis.
Os títulos dos EUA, vendidos no mercado pelo Tesouro americano, são tão confiáveis que valem o mesmo que dinheiro nos balanços financeiros de empresas e bancos, por exemplo.
Sexta-feira
Na sexta-feira, antes do anúncio do rebaixamento da nota dos EUA, o Ibovespa registrou um “respiro” e teve valorização de 0,26%, aos 52.949 pontos.
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