Acidente que matou 16 pessoas ocorreu na manhã desta quarta-feira em Recife
A Noar Linhas Aéreas, empresa do bimotor L-410, que caiu em um terreno baldio nas proximidades do II Comar (Segundo Comando Aéreo Regional), na divisa de Recife (PE) com Jaboatão dos Guararapes, na manhã desta quarta-feira (13), cancelou seus voos nesta quarta e nesta quinta-feira (14). A empresa costumava realizar quatro voos por dia.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, os cancelamentos foram realizados para que a Noar reorganize sua malha de voos, uma vez que a empresa só possuía duas aeronaves antes do acidente. Outro motivo alegado é para que o avião que não se envolveu no acidente fique disponível para os órgãos oficiais caso eles precisem realizar vistorias.
De acordo com a Infraero, a aeronave deixou o Aeroporto Internacional dos Guararapes às 6h51 com destino a Mossoró (RN) e caiu menos de um minuto depois, deixando 16 pessoas mortas.
De acordo com a Infraero, a aeronave deixou o Aeroporto Internacional dos Guararapes às 6h51 com destino a Mossoró (RN) e caiu menos de um minuto depois, deixando 16 pessoas mortas.
Indenizações
As negociações sobre os valores de indenizações às famílias das vítimas vão acontecer somente após a conclusão da perícia técnica, feita pela Aeronáutica, e do DNA das 16 pessoas mortas. A informação foi dada por diretores da companhia Noar.
Em coletiva na noite de quarta-feira (13), na capital pernambucana, o diretor de assuntos corporativos, Giovanne Farias, afirmou que “toda assistência será fornecida às famílias das vítimas”.
Além dele, o presidente, Djalma Cintra Junior, também estava no encontro. Emocionado, ele disse que toda a companhia “estava em luto” pelo acidente, que ocorreu após a explosão do avião bimotor, na manhã de quarta.
De acordo com o diretor, a aeronave tinha um ano e passou por manutenção no último fim de semana. Para saber o que aconteceu com o avião bimotor, a empresa irá aguardar o resultado da perícia realizada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos).
Os parentes das 16 vítimas que morreram após um avião bimotor explodir em Recife (PE) forneceram DNA para facilitar a identificação dos tripulantes.
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