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terça-feira, 26 de julho de 2011

Breivik cita Brasil como exemplo dos malefícios sociais da miscigenação

No seu maniifesto, Anders Behring Breivik, autor do massacre na Noruega, diz ser preciso evitar "modelo de bastardização contínua, muito similar ao brasileiro".


Anders Behring Breivik, indiciado pelos ataques que resultaram na morte de pelo menos 76 pessoas na sexta-feira, na Noruega, cita o Brasil no seu manifesto como exemplo dos supostos malefícios sociais da miscigenação, divulga hoje a imprensa brasileira. 
Segundo o jornal "O Estado de São Paulo", no manifesto de mais de 1500 páginas publicado na Internet, Breivik defende que os conservadores "precisam de tomar o poder político e militar através de uma combinação de luta armada e democrática" para evitar que prevaleça "um modelo de bastardização contínua, muito similar ao brasileiro", atribuído pelo extremista de direita à mistura de raças. 
Anders Behring Breivik acusa ainda uma aliança entre marxistas e multiculturalistas de tentar qualificar através de propaganda todos os conservadores como "ignorantes e intolerantes inatos movidos pelo ódio a toda e qualquer minoria", o que, segundo o extremista, "está tão distante da realidade quanto possível".
"Essas políticas provaram ser uma catástrofe para o Brasil e para outros países que institucionalizaram e facilitaram a miscigenação disseminada de asiáticos, europeus e africanos", escreve o autor confesso do massacre no manifesto intitulado "2083 - Uma Declaração Europeia de Independência", publicado sob o pseudónimo Andrew Berwick. 

Países permanentemente disfuncionais

"O Brasil estabeleceu-se firmemente como um país de segundo mundo com um grau extremamente baixo de coesão social. Os resultados disso são evidentes e manifestam-se pelo elevado grau de corrupção, pela falta de produtividade e por um eterno conflito entre diversas culturas concorrentes", escreve o extremista. 
Na opinião de Anders Behring Breivik, a variedade de "subtribos recém-estabelecidas" sabota qualquer esperança de se atingir no Brasil "o mesmo grau de produtividade e harmonia" da Escandinávia, da Alemanha, da Coreia do Sul e do Japão e a aplicação do mesmo modelo na Europa seria "devastador e nacionalmente retrógrado".  
"Um país que possua culturas competindo entre si acabará fragmentado por dentro a longo prazo ou então tornar-se-á um país permanentemente disfuncional, como o Brasil e nações similares", argumentou o extremista. 
À polícia norueguesa, Breivik disse que os assassínios cometidos na sexta-feira foram uma ação de "marketing" para divulgar as suas ideias de extrema-direita.  
O texto possui diversas passagens do Manifesto do Unabomber, texto do extremista norte-americano Theodore Kaczynski, publicado em 1995. Anders Behring Breivik, no entanto, não atribui a autoria dessas passagens a Kaczynski e troca "esquerdistas" por "marxistas culturais" e "negros" por "islâmicos".

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