Voos em Buenos Aires seguem cancelados até as 14h
A nuvem vulcânica vinda do Chile voltou a afetar a visibilidade e a segurança dos aviões que operam nos aeroportos argentinos de Ezeiza e no metropolitano Aeroparque
Buenos Aires - Os voos nos dois aeroportos de Buenos Aires permanecem cancelados nesta manhã, após terem sido interrompidos às 22 horas de ontem. A decisão foi tomada por precaução devido a uma nova nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, em erupção desde 4 de junho. A nuvem vulcânica voltou a pairar sobre o céu de Buenos Aires, afetando a visibilidade e a segurança dos aviões que operam nos aeroportos internacional de Ezeiza e no metropolitano Aeroparque. As operações estão suspensas, inicialmente, até as 14 horas. Por volta do meio-dia, o comitê de crise fará uma avaliação sobre as condições meteorológicas.
A presença da nuvem vulcânica foi detectada pelo Serviço Nacional de Meteorologia, que faz parte do comitê de crise, conforme nota da Administração Nacional de Aviação Civil distribuída no início da noite de ontem. De acordo com o relatório, as cinzas ficarão suspensas sobre a zona central do país durante esta manhã.
A entidade também aconselha os passageiros com voos previstos para este dia que entrem em contato com suas respectivas companhias aéreas antes de sair de casa.
Brasil quer retirar 1,2 milhão de crianças do trabalho infantil até 2014
Rio de Janeiro, 12 jun (EFE).- O Governo quer retirar do trabalho infantil 1,2 milhão de crianças até 2014 por meio de programas de assistência, disse neste domingo a secretária nacional de Assistência Social, Denise Colin.
A redução do trabalho infantil é um dos objetivos prioritários do programa de erradicação da miséria apresentado há duas semanas pela presidente Dilma Rousseff, afirmou a funcionária em declarações à estatal 'Agência Brasil'.
A secretária explicou que, atualmente, 800 mil crianças são atendidas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), que oferece assistência após elas serem encontradas em situação de trabalho no campo, de trabalho doméstico, exploração sexual, entre outros.
Denise reiterou que o Peti obteve melhores resultados desde que em 2006 foi coordenado com o Bolsa Família, o principal plano de distribuição de renda à população pobre.
'As famílias recebem o benefício do Programa Bolsa Família. Essa criança tem a oportunidade de ser atendida em serviços que possam retirá-la da situação de exploração no trabalho', disse.
O Governo não dispõe de números oficiais para quantificar a magnitude do trabalho infantil no país, mas a Organização Internacional do Trabalho (OIT) calcula que cerca de cinco milhões de menores ainda são forçados a trabalhar.
Estes cálculos, que datam de 2009, mostram que o Brasil reduziu para metade as taxas de trabalho infantil desde 1992.
Italianos votam em referendo sobre energia nuclear
Os italianos vão às urnas neste domingo para votar em quatro referendos distintos. O mais importante deles decidirá se a Itália investirá em energia nuclear.
Ativistas contra usinas nucleares afirmam que o desastre na planta japonesa de Fukushima ajudou a convencer a opinião pública sobre os riscos deste tipo de atividade.
Os referendos também estão sendo vistos como um teste sobre a popularidade do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, diante do recente escândalo sexual.
O programa nuclear italiano foi abandonado em 1987, depois do desastre em Chernobyl. No entanto, o governo afirma que a indústria nuclear é fundamental para gerar cerca de 20% da eletricidade do país até 2020.
O desastre em Fukushima, causado pelo terremoto e tsnunami no Japão em março, mudou a percepção geral na Itália.
Segundo Salvatore Barbera, do Greenpeace, o povo italiano agora enxerga a necessidade de se votar contra as usinas nucleares no referendo.
"Esta tecnologia é velha, ela é perigosa, como vimos em Fukushima", disse Barbera.
Alemanha
Para Silvio Rossignoli, da empresa fornecedora de materiais para aeronaves Sekur, só as usinas nucleares garantirão o abastecimento de energia à Itália.
"Nós queremos ter energia nuclear porque ela é ecológica e muito mais limpa do que carvão e gás", diz ele.
A Alemanha foi o primeiro país a abandonar seu programa de energia nuclear depois do acidente em Fukushima.
Além da decisão sobre energia nuclear, os italianos também responderão no referendo de domingo a duas perguntas sobre privatização de empresas de saneamento.
A última pergunta no referendo é sobre a imunidade de ministros de Estado perante a Justiça, um caso que interessa particularmente a Berlusconi, que enfrenta quatro processos atualmente.
Os resultados dos referendos devem ser divulgados na segunda-feira.
Boa avaliação de Dilma é legado de Lula, diz oposição Enquanto a oposição aposta numa piora na avaliação do governo, a equipe da presidente Dilma Rousseff acredita que ela vá melhorar nos próximos meses, com base nos resultados da pesquisa Datafolha publicada no domingo pela Folha. "A população mostrou que a economia preocupa. Mas a inflação já começou a cair e a tendência é melhorar a percepção das pessoas sobre o governo", disse a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Ideli avalia ainda que a imagem da presidente, que teve uma piora em vários quesitos segundo a pesquisa, vai se recuperar porque a "população irá reagir ao modo que ela solucionou a crise, mudando o desenho do Palácio do Planalto". Para os presidentes do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), e do DEM, senador José Agripino Maia (RN), a avaliação positiva é resultado da herança de Lula. Segundo eles, o quadro tende a mudar conforme a administração da presidente se descolar de seu antecessor. "O governo ainda está no período de instalação", disse Guerra. "Ela só vai começar a ser avaliada mesmo daqui para a frente." Agripino afirma que o governo está "gastando a gordura dos êxitos do passado" na economia, e que, conforme a alta da inflação se consolidar no cotidiano da população, a avaliação da gestão vai cair. O senador atribui a queda em quase todos os aspectos pessoais à maneira como Dilma lidou com o caso Palocci, e afirma que a baixa desses indicadores deve ajudar na queda da aprovação do governo. O deputado ACM Neto (BA), líder do DEM na Câmara, concorda. "Há evidências de começo de desgaste." Segundo ele, a crise política causada pelo episódio Palocci ainda não acabou. "É cedo para saber como isso se refletirá, é preciso dar um tempo para saber como a população vai assimilar o episódio." |
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