Papa se encontrará com famílias e jovens namorados na Itália
O Papa Bento XVI participará do 25º Congresso Eucarístico Italiano no dia 11 de setembro, último dia do evento. O programa do congresso foi apresentado em um coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, 21, na Sala João Paulo II.
No dia 11 de setembro, o Papa almoçará com pobres atentidos pela Caritas local e se encontrará com famílias e com jovens namorados.
No dia 11 de setembro, o Papa almoçará com pobres atentidos pela Caritas local e se encontrará com famílias e com jovens namorados.
O primeiro Congresso Eucarístico na Itália aconteceu em 1891, na cidade de Nápoles com o intuito de defender o sacramento da Eucaristia e o seu culto.
“Hoje muitas coisas mudaram na vida civil da Itália e no caminho eclesial, no entanto, voltamos a celebrar o congresso que representa um forte chamado à unidade”, salienta o responsável pelo congresso, Vittorio Sozzi.
Neste ano, o evento acontecerá em Ancona, entre os dias 3 e 11 de setembro, e abordará as orientações pastorais sobre educação elaboradas pelos bispos italianos e as ações pastorais que resguardam o relacionamentos pessoais com Cristo na Eucaristia.
“Este congresso é uma oportunidade de reafirmar publicamente a fé na Eucaristia, Sacramento de salvação e de comunhão”, destaca Vittorio Sozzi.
“Hoje muitas coisas mudaram na vida civil da Itália e no caminho eclesial, no entanto, voltamos a celebrar o congresso que representa um forte chamado à unidade”, salienta o responsável pelo congresso, Vittorio Sozzi.
Neste ano, o evento acontecerá em Ancona, entre os dias 3 e 11 de setembro, e abordará as orientações pastorais sobre educação elaboradas pelos bispos italianos e as ações pastorais que resguardam o relacionamentos pessoais com Cristo na Eucaristia.
“Este congresso é uma oportunidade de reafirmar publicamente a fé na Eucaristia, Sacramento de salvação e de comunhão”, destaca Vittorio Sozzi.
Maior tentação é acreditar que riqueza é poder pessoal, diz Papa
“No momento existe o mal, o egoísmo, a maldade e Deus poder vir para julgar este mundo, para destruir o mal, para castigar aqueles que operam nas trevas. Em vez, Ele mostra o amor ao mundo, amor pelo homem, no momento do seu pecado, e envia aquilo que há de mais precioso: Seu Filho unigênito”, destacou o Papa Bento XVI em sua homilia na Missa celebrada na manhã deste domingo, 19, às 10h no Estádio de Serravalle, em San Marino.
O Papa explica que Jesus é o Filho de Deus que nasceu pela humanidade, que viveu por ela e que venceu o mal perdoando os pecados e os acolhendo.
Em resposta desse amor que vem do Pai, Cristo deu sua própria vida pela humanidade sobre a cruz, lugar onde o amor misterioso de Deus chega ao cume. “E é sobre a cruz que o Filho de Deus nos concede a participação à vida eterna, que vem comunicada com o dom do Espírito Santo”, ressalta Bento XVI na celebração da festa da Santíssima Trindade, mistério central da fé cristã.
Assim, esclarece o Papa, no mistério da cruz, estão presentes as três Pessoas divinas: o Pai, que doa seu Filho unigênito para a salvação do mundo; o Filho, que compre até o fim o designo do Pai; o Espírito Santo – efuso de Jesus no momento da morte – que vem tornar todos participantes da vida divina.
Diante do pecado, Deus se revela compassivo e bondoso e seu amor misericordioso vence o pecado, cobre-o, apaga-o. “Diante do pecador para oferecer a possibilidade da conversão e do perdão” e a maior riqueza do homem é a fé neste Deus de amor, salienta o Santo Padre.
Mas atualmente, destaca o Pontífice, há a tentação de acreditar que a riqueza do homem não é a fé, mas o seu poder pessoal e social, sua inteligência, sua cultura e sua capacidade de manipulação científica, tecnológica e social da realidade.
Assim, “hoje, a nossa missão é confrontar as profundas e rápidas transformações culturais, sociais, econômicas e políticas, que determinaram novas orientações e modificaram mentalidades, costumes e sensibilidade”, enfatiza Bento XVI.
Em todos os lugares não faltam dificuldades e obstáculos, devidos, sobretudo, aos modelos hedônicos que obscurecem a mente e ameaçam desfazer toda a moralidade.
Mas a substituição da fé e dos valore cristão pelas riquezas, no fim, se revela inconsistente e incapaz de assegurar a grande promessa verdadeira do bem, do belo e do justo indentificado com a experiência da fé.
“Não esqueçam a crise que se agrava em não poucas famílias da difusa fragilidade psicológica e espiritual dos casais, como também a cansativa experiência de muitos educadores em oferecer contínua formação aos jovens condicionados a muitas precariedades, primeiro entre todos aqueles do meio social e depois da possibilidade de trabalho”, salientou o pontífice.
Por isso, o Papa pede que cada componente da Igreja se empenhe na promoção da vida cristã nos seus vários aspectos, exortando a todos os fiéis que sejam como fermento no mundo, mostrando que os cristão estão presentes e são pró-ativos e coerentes.
“Que os sacerdote, os religiosos e religiosas vivam sempre na mais cordial e afetiva comunhão eclesial ajudando e escutando o pastor diocesano. Também peço a vocês com urgência uma revitalização das vocações sacerdotais, em especial a consagração: faço um apelo às família e aos jovens para que abram a alma para um resposta pronta ao chamado de Deus. Nunca se arrependerão de ser generosos com Deus!”, reforçou o Santo Padre.
Aos leigos, Bento XVI pediu empenho ativo na comunidade, de modo que, além de seus deveres civis, políticos, sociais e culturais, possam encontrar tempo e disponibilidade para a vida da fé, a vida pastoral.
O Papa explica que Jesus é o Filho de Deus que nasceu pela humanidade, que viveu por ela e que venceu o mal perdoando os pecados e os acolhendo.
Em resposta desse amor que vem do Pai, Cristo deu sua própria vida pela humanidade sobre a cruz, lugar onde o amor misterioso de Deus chega ao cume. “E é sobre a cruz que o Filho de Deus nos concede a participação à vida eterna, que vem comunicada com o dom do Espírito Santo”, ressalta Bento XVI na celebração da festa da Santíssima Trindade, mistério central da fé cristã.
Assim, esclarece o Papa, no mistério da cruz, estão presentes as três Pessoas divinas: o Pai, que doa seu Filho unigênito para a salvação do mundo; o Filho, que compre até o fim o designo do Pai; o Espírito Santo – efuso de Jesus no momento da morte – que vem tornar todos participantes da vida divina.
Diante do pecado, Deus se revela compassivo e bondoso e seu amor misericordioso vence o pecado, cobre-o, apaga-o. “Diante do pecador para oferecer a possibilidade da conversão e do perdão” e a maior riqueza do homem é a fé neste Deus de amor, salienta o Santo Padre.
Mas atualmente, destaca o Pontífice, há a tentação de acreditar que a riqueza do homem não é a fé, mas o seu poder pessoal e social, sua inteligência, sua cultura e sua capacidade de manipulação científica, tecnológica e social da realidade.
Assim, “hoje, a nossa missão é confrontar as profundas e rápidas transformações culturais, sociais, econômicas e políticas, que determinaram novas orientações e modificaram mentalidades, costumes e sensibilidade”, enfatiza Bento XVI.
Em todos os lugares não faltam dificuldades e obstáculos, devidos, sobretudo, aos modelos hedônicos que obscurecem a mente e ameaçam desfazer toda a moralidade.
Mas a substituição da fé e dos valore cristão pelas riquezas, no fim, se revela inconsistente e incapaz de assegurar a grande promessa verdadeira do bem, do belo e do justo indentificado com a experiência da fé.
“Não esqueçam a crise que se agrava em não poucas famílias da difusa fragilidade psicológica e espiritual dos casais, como também a cansativa experiência de muitos educadores em oferecer contínua formação aos jovens condicionados a muitas precariedades, primeiro entre todos aqueles do meio social e depois da possibilidade de trabalho”, salientou o pontífice.
Por isso, o Papa pede que cada componente da Igreja se empenhe na promoção da vida cristã nos seus vários aspectos, exortando a todos os fiéis que sejam como fermento no mundo, mostrando que os cristão estão presentes e são pró-ativos e coerentes.
“Que os sacerdote, os religiosos e religiosas vivam sempre na mais cordial e afetiva comunhão eclesial ajudando e escutando o pastor diocesano. Também peço a vocês com urgência uma revitalização das vocações sacerdotais, em especial a consagração: faço um apelo às família e aos jovens para que abram a alma para um resposta pronta ao chamado de Deus. Nunca se arrependerão de ser generosos com Deus!”, reforçou o Santo Padre.
Aos leigos, Bento XVI pediu empenho ativo na comunidade, de modo que, além de seus deveres civis, políticos, sociais e culturais, possam encontrar tempo e disponibilidade para a vida da fé, a vida pastoral.
Alegria de viver nasce ao se questionar sobre própria existência
Antes de encerrar sua visita à Diocese de San Marino-Montefeltro, na costa leste da Itália, cerca de 300km de Roma, o Papa Bento XVI encontrou-se, neste domingo, 19, com os jovens do local e refletiu sobre a importância das "perguntas" sobre a existência humana, na era da tecnologia.
“Mesmo na era do progresso científico e tecnológico, o homem permanece um ser aberto à verdade integral da sua existência, que não se detém nas coisas materiais, mas se abre a um horizonte muito mais vasto”, disse.
Ao recordar “as grandes interrogações” que cada um traz dentro de si, o Papa destacou que estas são “o mais elevado sinal da transcendência do ser humano” de não ficar “na superfície das coisas”.
“Não se detenham nas respostas parciais, imediatas - sem dúvida as mais fáceis e cômodas -, que podem lhes oferecer momentos de felicidade, exaltação e embriaguez, mas que não levam à verdadeira alegria de viver, aquela que nasce para quem não constrói sobre a areia, mas sobre a rocha sólida”, afirmou Bento XVI.
Ele pediu aos jovens que aprendam a refletir, a “ler” em profundidade as suas próprias experiências humanas, na certeza de que terão a alegria de descobrir que “o coração é uma janela aberta sobre o infinito”.
“Não se trata de modo algum de desprezar o uso da razão ou de rejeitar o progresso científico, bem pelo contrário. Trata-se, isso sim, de compreender que cada um de nós não é feito apenas de uma dimensão horizontal, mas compreende também a dimensão vertical", ressaltou.
O Papa deixou ainda uma palavra de encorajamento à comunidade de São Marino em relação à crise econômica:
“Ela coloca todo o tecido social diante da imperiosa exigência de enfrentar os problemas com coragem e sentido de responsabilidade, com generosidade e dedicação, fazendo referência ao amor pela liberdade que distingue o vosso povo”, assinalou.
Após o encontro, Bento XVI partiu rumo ao Vaticano de helicóptero.
A República de San Marino, com 61km2, é o terceiro menor Estado da Europa, atrás do Vaticano e do Principado de Mônaco. Constituída em 8 de outubro de 1600, é a mais velha das repúblicas europeias. Encravada entre as regiões italianas de Emilia Romanha e Marcas, ela conta com 30 mil habitantes.
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