Papa celebrará Missa de Pentecostes na Basílica Vaticana
Neste domingo, 12, o Papa Bento XVI celebrará a Santa Missa do Domingo de Pentecostes, na Basílica Vaticana às 9h30 (horário de Roma, 4h30 horário de Brasília).
O nome Pentecostes, que significa "50º dia", é celebrada sete semanas depois da Páscoa. No primeiro Pentecostes, depois da morte de Jesus, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4).
O Papa ressaltou na Missa de Pentecostes de 2005, que como os discípulos no Cenáculo, os cristãos hoje são chamados a anunciar a Boa Nova inspirados pela ação do Espírito Santo.
“A Igreja deve sempre o que já é: deve abrir as fronteiras entre os povos e derrubar as barreiras entre classes sociais e raças. Nela não podem existir esquecidos, nem desprezados. Vento e fogo do Espírito Santo devem quebrar essas barreiras que nós, homens, continuamente erguemos entre nós. Devemos sempre passar da Babel, isso é do fechamento em nós mesmos, para o Pentecostes”, salientou Bento XVI.
Para o Pontífice é dever da Iigreja “comunicar incessantemente” o amor divino, “graças a ação do Espírito Santo”. Cada cristão deve se tornar missionário, pois, como explica o Papa, cada batizado é chamado a anunciar o Evangelho a todos. Este não é algo facultativo, mas é a vocação do Povo de Deus.
“O anúncio e o testemunho do Evangelho são os primeiros serviços que os cristãos podem realizar à cada pessoa e a todos. Os cristãos são chamados a comunicar a todos o amor de Deus que se manifesta em plenitude no único Redentor do mundo, Jesus Cristo”, enfatizou o Papa, na audiência da Convenção do 40º Decreto “Ad Gentes”, em 2006.
Papa diz que criação de Estado Palestino é "aspiração legítima"
O encontro realizou-se em um clima de cordialidade e ressaltou a difícil situação da Terra Santa. Em particular, salientou-se a urgência de se encontrar uma solução justa e duradoura para o conflito palestino-israelense, bem como assegurar o respeito pelos direitos de todos e, portanto, a concretização das legítimas aspirações do Povo Palestino a um Estado independente.
Em seguida, reiterou-se que o Estado de Israel e o Palestinense devem viver em segurança o quanto antes, em paz com seus vizinhos e dentro dos parâmetros internacionalmente reconhecidos. Nesse quadro, com o apoio da comunidade internacional e em um espírito de cooperação e de abertura à reconciliação, a Terra Santa poderá encontrar a paz.
Também fez-se referência à situação das comunidades cristãs nos Territórios Palestinos e, de modo geral, no Oriente Médio. Ressaltou-se a contribuição insubstituível que os cristãos oferecem à construção da sociedade.
Enfim, desejou-se que os trabalhos da Delegação da Santa Sé e da Organização para a Libertação da Palestina procedam de modo frutuoso na elaboração de um Acordo Global entre as partes.
O presidente encontrou-se também com o secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, acompanhado pelo secretário para as Relações com os Estados, Arcebispo Dominique Mamberti.
Papa receberá 1400 ciganos de toda a Europa em audiência
No próximo sábado, 11, o Papa Bento XVI receberá cerca de 1400 ciganos europeus, no Vaticano, divulgou em nota, o Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes.
O encontro acontece em meio à peregrinação dos ciganos do Continente Europeu a Roma, para recordar o aniversário de 75 anos de martírio e os 150 anos do nascimento do beato Ceferino Gimenez Malla, que viveu de 1861 a 1936 e foi cigano de origem espanhola. Na capital italiana irão encontrar-se grupos ROM, Sinti, Manuches, Kale, Yenish e Travellers.
O Presidente desse Pontifício Conselho, Arcebispo Antonio Maria Vegliò, irá apresentar ao Papa os representantes desses grupos, dos quais ressalta “o seu crescente empenho pela Igreja, onde podem encontrar força espiritual e ajuda para seguirem suas vidas, muitas vezes marcadas pela marginalização e pela desconfiança”. Ao longo da audiência será destacada a realidade de vida dessas pessoas a partir de quatro breves testemunhos, entre os quais o de Ceija Stojka, cigana católica sobrevivente dos campos de concentração de Auschwitz-Birkenau e Bergen-Belsen.
Um livro, aliás, reúne essas difíceis recordações do período de dominação nazista. A esse respeito, a nota explica que “no passado, as comunidades ciganas também foram recebidas pelos Pontífices da época, a exemplo de Paulo VI e João Paulo II”.
O programa da peregrinação prevê ainda muitas outras atividades em Igrejas e Santuários de Roma.
Os ciganos são compostos por diversas etnias, e estima-se que sejam 36 milhões de pessoas dispersas pelo mundo. A maior parte deles vive na Índia, considerada sua terra de origem, onde são 18 milhões. Na Europa, calcula-se que vivam de 12 a 15 milhões de ciganos, com uma alta concentração no leste do continente. Nos Estados Unidos moram cerca de um milhão e no Brasil 900 mil.
A organização da peregrinação do próximo final de semana foi feita pelo Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, em colaboração com a fundação “Migrantes” da Conferência Episcopal Italiana, a Diocese de Roma e a Comunidade Santo Egídio.
O Presidente desse Pontifício Conselho, Arcebispo Antonio Maria Vegliò, irá apresentar ao Papa os representantes desses grupos, dos quais ressalta “o seu crescente empenho pela Igreja, onde podem encontrar força espiritual e ajuda para seguirem suas vidas, muitas vezes marcadas pela marginalização e pela desconfiança”. Ao longo da audiência será destacada a realidade de vida dessas pessoas a partir de quatro breves testemunhos, entre os quais o de Ceija Stojka, cigana católica sobrevivente dos campos de concentração de Auschwitz-Birkenau e Bergen-Belsen.
Um livro, aliás, reúne essas difíceis recordações do período de dominação nazista. A esse respeito, a nota explica que “no passado, as comunidades ciganas também foram recebidas pelos Pontífices da época, a exemplo de Paulo VI e João Paulo II”.
O programa da peregrinação prevê ainda muitas outras atividades em Igrejas e Santuários de Roma.
Os ciganos são compostos por diversas etnias, e estima-se que sejam 36 milhões de pessoas dispersas pelo mundo. A maior parte deles vive na Índia, considerada sua terra de origem, onde são 18 milhões. Na Europa, calcula-se que vivam de 12 a 15 milhões de ciganos, com uma alta concentração no leste do continente. Nos Estados Unidos moram cerca de um milhão e no Brasil 900 mil.
A organização da peregrinação do próximo final de semana foi feita pelo Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, em colaboração com a fundação “Migrantes” da Conferência Episcopal Italiana, a Diocese de Roma e a Comunidade Santo Egídio.
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