Estudo do congresso mostra alto custo de operações militares desde o ataque da Al-Qaeda até a morte de Bin Laden
Desde os ataques de 11 de Setembro até a morte do líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden, os Estados Unidos gastaram quase US$ 1,3 trilhão (cerca de R$ 2 trilhões) nas guerra do Iraque e do Afeganistão e em outras operações antiterrorismo em todo o mundo.
Os dados são de uma pesquisa encomendada pelo Congresso e divulgada em março. De acordo com o documento, nos últimos dez anos os parlamentares americanos aprovaram o uso de US$ 1,283 trilhão para operações militares, segurança de bases, reconstrução, ajuda estrangeira, custos de embaixada e assistência médica para veternados de guerra.
Deste total, a maior parte (cerca de 63%) foi dedicada à ação americana no Iraque. Quando o conflito começou, em 2003, o então presidente George W. Bush acusou o governo iraquiano de ter relações com a Al-Qaeda.
De acordo com o jornal americano "The New York Times", o valor só é menor do que os US$ 4 trilhões gastos na Segunda Guerra Mundial (após ajuste pela inflação), quando os Estados Unidos colocaram 16 milhões de homens e mulheres em uniformes e combateram em três continentes.
Em fevereiro, o presidente americano, Barack Obama, propôs gastar quase US$ 110 bilhões no Afeganistão, indicando uma redução pequena da guerra dos EUA no país, apesar da exigência por um maior controle sobre os gastos domésticos.
No orçamento para o ano fiscal de 2012, Obama propôs gastos de apenas US$ 16 bilhões no Iraque, uma queda significativa, enquanto diplomatas americanos substituem as tropas de combate sob um acordo de segurança entre os dois países. Obama previu um custo total para os EUA nas guerras em ambos os países em cerca de US$ 160 bilhões nos orçamentos propostos para 2010 e 2011.
Bin Laden
O anúncio da morte de Bin Laden foi feito pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na madrugada desta segunda-feira (horário de Brasília).
Obama afirmou que, após ter recebido informações de inteligência confiáveis sobre o lugar onde se encontrava Bin Laden, na semana passada deu a ordem de atacar. A operação foi conduzida por um "pequeno grupo" e o líder terrorista foi morto após troca de tiros.
Bin Laden era o primeiro na lista dos criminosos mais procurados pelas autoridades americanas. As forças americanas tentavam capturar o líder da Al-Qaeda há mais de dez anos, antes dos ataques de 11 de Setembro de 2001, que mataram cerca de 3 mil pessoas no World Trade Center, em Nova York, e no Pentágono, em Washington.
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