As descobertas obtidas com os gravadores, que devem ser divulgadas na sexta-feira, devem mostrar que o avião desacelerou perigosamente após o desligamento do sistema de piloto automático.
Descobertas preliminares dos gravadores do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico com 228 a bordo quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris em 2009 apontaram que os pilotos da aeronave se distraíram com o mal funcionamento dos indicadores de velocidade e falharam em gerenciar corretamente outros sistemas críticos, disse o "Wall Street Journal" nesta terça-feira (24).
A tripulação não seguiu procedimentos padrão para manter a velocidade e manter o nível do nariz da aeronave após o Airbus A330 encontrar alguma turbulência e congelamento inesperado a uma altitude de 35 mil pés, afirmou a publicação, citando fontes que teriam acesso ao conteúdo das gravações.
Representantes da Airbus e da Air France ainda não comentaram a publicação. Os especialistas afirmaram na sexta-feira que no próximo dia 27 divulgarão oficialmente as primeiras descobertas sobre as informações contidas nas caixas-pretas do avião, recuperadas recentemente do fundo do oceano.
O Wall Street Journal afirmou que os gravadores do cockpit mostraram que os pilotos aparentemente ficaram confusos pelos alarmes que apareciam em seus instrumentos e, apesar de tentar responder sistematicamente a cada um dos avisos, não conseguiram controlar o caos e manter um curso constante.
As descobertas obtidas com os gravadores, que devem ser divulgadas na sexta-feira, devem mostrar que o avião desacelerou perigosamente após o desligamento do sistema de piloto automático.
O acidente matou todas as 228 perssoas a bordo do voo 447.
Mais versões
O WSJ não foi a primeira publicação a especular sobre o conteúdo das caixas-pretas do AF 447. No último dia 17, o jornal francês “Le Figaro” informou que uma análise inicial do conteúdo de uma caixa-pretas exime de culpa a Airbus, fabricante do A330, e aponta para erro dos pilotos.
A informação, porém, não foi confirmada pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), órgão que investiga acidentes aeronáuticos, que classificou a reportagem de um “tributo ao sensacionalismo, uma afronta ao respeito dos passageiros e tripulantes que morreram”.
Já a revista alemã "Der Spiegel" citou outra fonte, que afirmou que o comandante de bordo não se encontrava na cabine na hora em que o primeiro alarme tocou.
Os pilotos da Air France foram "aparentemente distraídos por indicadores de velocidade com problemas e não reagiram corretamente frente a outros elementos cruciais do voo, como o ajuste da pressão da aeronave", segundo o diário financeiro.
O Wall Street Journal afirmou que os gravadores do cockpit mostraram que os pilotos aparentemente ficaram confusos pelos alarmes que apareciam em seus instrumentos e, apesar de tentar responder sistematicamente a cada um dos avisos, não conseguiram controlar o caos e manter um curso constante.
As descobertas obtidas com os gravadores, que devem ser divulgadas na sexta-feira, devem mostrar que o avião desacelerou perigosamente após o desligamento do sistema de piloto automático.
O acidente matou todas as 228 perssoas a bordo do voo 447.
Mais versões
O WSJ não foi a primeira publicação a especular sobre o conteúdo das caixas-pretas do AF 447. No último dia 17, o jornal francês “Le Figaro” informou que uma análise inicial do conteúdo de uma caixa-pretas exime de culpa a Airbus, fabricante do A330, e aponta para erro dos pilotos.
A informação, porém, não foi confirmada pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), órgão que investiga acidentes aeronáuticos, que classificou a reportagem de um “tributo ao sensacionalismo, uma afronta ao respeito dos passageiros e tripulantes que morreram”.
Já a revista alemã "Der Spiegel" citou outra fonte, que afirmou que o comandante de bordo não se encontrava na cabine na hora em que o primeiro alarme tocou.
Os pilotos da Air France foram "aparentemente distraídos por indicadores de velocidade com problemas e não reagiram corretamente frente a outros elementos cruciais do voo, como o ajuste da pressão da aeronave", segundo o diário financeiro.
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