O Vaticano e a Igreja Anglicana do Reino Unido condenaram, ontem, o assassinato do único ministro cristão do Paquistão. O carro de Shahbaz Bhatti, ministro das Minorias Religiosas, foi alvejado por um grupo de homens armados quando saía de casa da sua mãe, em Islamabad.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que o assassinato “é um novo episódio de violência de terrível gravidade, que demonstra quão justificadas são as insistentes declarações do papa contra a violência para com cristãos e a liberdade religiosa”.
Federico Lombardi pediu, “com extrema urgência”, a defesa da liberdade religiosa e dos cristãos vítimas de violência e perseguições.
No Reino Unido, líderes da Igreja Anglicana expressaram choque e sofrimento e pediram ao governo paquistanês que faça mais para proteger os cristãos. O embaixador dos Estados Unidos no Paquistão, Cameron Munter, também condenou o assassinato e considerou o ministro assassinado “um patriota”.
O Primeiro-Ministro paquistanês, Yousuf Raza Gillani, condenou o assassinato e lamentou que este tivesse ocorrido “quando toda a nação estava a tentar construir pontes entre os fiéis de diferentes crenças”.
Shahbaz Bhatti defendia mudanças na legislação sobre blasfémia no país, onde a grande maioria da população é muçulmana. A lei determina que qualquer pessoa que fala mal do Islão e do profeta Maomé comete um crime e pode ser condenada à morte. A lei está a causar polémica desde Novembro passado, quando um tribunal condenou à morte uma mulher cristã. Os cristãos representam cerca de dois por cento da população do Paquistão.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que o assassinato “é um novo episódio de violência de terrível gravidade, que demonstra quão justificadas são as insistentes declarações do papa contra a violência para com cristãos e a liberdade religiosa”.
Federico Lombardi pediu, “com extrema urgência”, a defesa da liberdade religiosa e dos cristãos vítimas de violência e perseguições.
No Reino Unido, líderes da Igreja Anglicana expressaram choque e sofrimento e pediram ao governo paquistanês que faça mais para proteger os cristãos. O embaixador dos Estados Unidos no Paquistão, Cameron Munter, também condenou o assassinato e considerou o ministro assassinado “um patriota”.
O Primeiro-Ministro paquistanês, Yousuf Raza Gillani, condenou o assassinato e lamentou que este tivesse ocorrido “quando toda a nação estava a tentar construir pontes entre os fiéis de diferentes crenças”.
Shahbaz Bhatti defendia mudanças na legislação sobre blasfémia no país, onde a grande maioria da população é muçulmana. A lei determina que qualquer pessoa que fala mal do Islão e do profeta Maomé comete um crime e pode ser condenada à morte. A lei está a causar polémica desde Novembro passado, quando um tribunal condenou à morte uma mulher cristã. Os cristãos representam cerca de dois por cento da população do Paquistão.
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