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quarta-feira, 23 de março de 2011

Coalizão quer que Otan lidere as ações em território líbio

 Trípoli - O presidente norte-americano, Barack Obama, ganhou ontem apoio britânico e francês por um papel da Otan na campanha aérea contra o líder líbio, Muammar Kadafi, no momento em as forças ocidentais preparam os detalhes operacionais finais para transferir o controle da coalizão, formada por França, Reino Unido, Itália, Canadá, Qatar, Noruega, Bélgica, Dinamarca, Espanha e liderada pelos EUA.

Enquanto isso coalizão manteve ontem as incursões aéreas em território Líbio, com bombardeios em especial na cidade de Trípoli. De acordo com a TV Al Jazeera, um dos comandantes das tropas leais ao ditador líbio, Muammar Kadafi, identificado como Hussein El Warfali , foi morto perto da capital. Ao mesmo tempo, a Itália pediu que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assuma o comando da missão contra a Líbia e a França pediu uma reunião urgente da coalizão para definirem os rumos da intervenção.

Um dos problemas está sendo o custo de US$ 100 milhões por dia de ataque à Líbia que os países terão que arcar. Calcula-se que os gastos com o início da ofensiva contra o governo da Líbia podem ter chegado a US$ 800 milhões.

Ontem analistas e gestores de fundos afirmaram que a Líbia não retomará o fornecimento de petróleo para os mercados globais por ao menos entre 12 e 18 meses, acrescentando que os possíveis danos às instalações por sabotagem ou pelos ataques aéreos do Ocidente poderão resultar numa interrupção muito mais demorada.

A ausência no médio prazo do petróleo líbio já foi precificada pelos mercados, mas qualquer dano importante à infraestrutura colocará uma pressão ainda maior sobre os preços do petróleo, enquanto a expectativa é de que a demanda global atinja uma alta histórica este ano. 

A Líbia produzia 1,6 milhão de barris por dia antes da indústria de petróleo do país ser paralisada pelos confrontos entre rebeldes e o governo de Kadafi. 

As exportações foram interrompidas por sanções internacionais. 

A Otan tentou novamente ontem resolver divergências quanto a quem deve assumir o comando da campanha militar contra as forças de Muammar Kadafi na Líbia depois que os Estados Unidos deixarem a liderança da operação. 

Sem querer envolver-se em outra guerra em mais um país muçulmano, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que Washington cederá o controle das operações dentro de alguns dias e que a Otan deve exercer um papel de coordenação.

Mas uma reunião acalorada de embaixadores da Otan na segunda-feira não conseguiu chegar a um acordo sobre se a aliança de 28 países deve comandar a operação para implementar uma zona de exclusão aérea ordenada pela ONU, informaram diplomatas.

O conselho da Otan retomou a discussão ontem e acordou uma ampliação limitada da missão da Otan, ativando um plano para que aviões de guerra da aliança implementem um embargo de armas da ONU contra a Líbia, disseram diplomatas da Otan. Os países que lideram a campanha aérea são todos membros destacados da Otan, mas o papel operacional da Otan tem sido limitado até agora à vigilância aérea ampliada. A França, que lançou os ataques aéreos iniciais sobre a Líbia no sábado, vem argumentando contra o controle político da Otan, que é liderada pelos EUA, sobre uma operação em um país árabe, e a Turquia pediu limitações a qualquer envolvimento da Otan.

O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, disse que Grã-Bretanha ou França poderiam assumir o comando da operação aérea ou que a Otan poderia fazê-lo, desde que fossem acalmadas as sensibilidades da Liga Árabe em relação a atuar sob a liderança da Otan. Mas alguns analistas e autoridades da Otan questionam se a França ou a Grã-Bretanha seriam capazes de coordenar uma missão aérea multinacional e complexa.

O governo brasileiro quer o cessar-fogo na Líbia. Em nota, o Itamaraty "manifesta expectativa" pelo fim dos ataques no país "no mais breve prazo possível" para que a integridade da população civil seja garantida e haja abertura para negociação e diálogo. O País foi o último do BRIC a se manifestar. Desde o início dos ataques, Rússia, Índia e China já haviam colocado suas posições sobre o tema, semelhantes à brasileira. Da mesma forma, a Turquia e a Liga Árabe registraram sua oposição, mas de forma mais contundente que o Brasil. 

Ontem o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que as forças que apoiam o regime de Muammar Kadafi não bombardeiem a cidade de Benghazi. 

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