“A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante”, por isso, o Papa Bento XVI elucidou, em sua mensagem divulgada nesta terça-feira, 22, como cada cristão deve viver este período por meio de práticas de jejum, esmola e oração para renovar seu batismo e reencontrar Jesus Cristo, “Senhor da nossa vida”.
Por meio das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, o cristão expressão o empenho à conversão. Com o jejum “aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor fazendo com que o amor a Deus seja também amor ao próximo”, explica Bento XVI.
Diante de um realidade mundana que leva a idolatria dos bens materiais, que não só afasta as pessoas , tornando as infelizes, enganando e iludindo, colocando as coisas materiais no lugar de Deus, “a prática da esmola é um chamado à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia”, ressalta o Pontífice.
Já na oração “encontramos tempo para Deus, para conhecer que 'as suas palavras não passarão' , para entrar naquela comunhão íntima com Ele 'que ninguém nos poderá tirar' e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna”, salienta o Papa destacando que com a graça do Sacramento da Penitência os fiéis podem caminhar com decisão para Cristo.
Assim, “mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo”, reassume o Bento XVI.
O Bispo de Roma ressalta que no percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa onde “renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida” e “reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos”.
O Santo Padre esclarece que o Batismo “não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo”. Assim, o Batismo é um ato decisivo para toda existência.
Liturgia quaresmal
No 1º domingo do itinerário quaresmal evidencia-se a condição do homens nesta terra. “É um claro chamado a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta 'contra os dominadores deste mundo tenebroso' (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal', ressalta o Papa.
Já o Evangelho da Transfiguração do Senhor evidencia a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. Segundo Bento XVI este é um convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus. “Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor”, enfatiza.
O pedido de Jesus à Samaritana: 'Dá-Me de beber' (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e Seu desejo de suscitar nos coração o desejo do dom Espírito Santo, explica o Papa.
“O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo”, diz o Pontífice, ressaltando que é Ele é que ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como 'filho da luz'.
No 5º domingo, é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da existência humana: “Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?” (Jo 11, 25-26).
“A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança”, enfatiza o Santo Padre.
Cristo Salvador do mundo
“Ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência 'os mesmos sentimentos de Jesus Cristo' (Fl 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem”, esclarece o Papa.
Assim, na Cruz é manifestado o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que “se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical”, enfatiza o Bispo de Roma em sua mensagem para a Quaresma.
Por meio das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, o cristão expressão o empenho à conversão. Com o jejum “aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor fazendo com que o amor a Deus seja também amor ao próximo”, explica Bento XVI.
Diante de um realidade mundana que leva a idolatria dos bens materiais, que não só afasta as pessoas , tornando as infelizes, enganando e iludindo, colocando as coisas materiais no lugar de Deus, “a prática da esmola é um chamado à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia”, ressalta o Pontífice.
Já na oração “encontramos tempo para Deus, para conhecer que 'as suas palavras não passarão' , para entrar naquela comunhão íntima com Ele 'que ninguém nos poderá tirar' e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna”, salienta o Papa destacando que com a graça do Sacramento da Penitência os fiéis podem caminhar com decisão para Cristo.
Assim, “mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo”, reassume o Bento XVI.
O Bispo de Roma ressalta que no percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa onde “renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida” e “reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos”.
O Santo Padre esclarece que o Batismo “não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo”. Assim, o Batismo é um ato decisivo para toda existência.
Liturgia quaresmal
No 1º domingo do itinerário quaresmal evidencia-se a condição do homens nesta terra. “É um claro chamado a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta 'contra os dominadores deste mundo tenebroso' (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal', ressalta o Papa.
Já o Evangelho da Transfiguração do Senhor evidencia a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. Segundo Bento XVI este é um convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus. “Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor”, enfatiza.
O pedido de Jesus à Samaritana: 'Dá-Me de beber' (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e Seu desejo de suscitar nos coração o desejo do dom Espírito Santo, explica o Papa.
“O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo”, diz o Pontífice, ressaltando que é Ele é que ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como 'filho da luz'.
No 5º domingo, é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da existência humana: “Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?” (Jo 11, 25-26).
“A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança”, enfatiza o Santo Padre.
Cristo Salvador do mundo
“Ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência 'os mesmos sentimentos de Jesus Cristo' (Fl 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem”, esclarece o Papa.
Assim, na Cruz é manifestado o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que “se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical”, enfatiza o Bispo de Roma em sua mensagem para a Quaresma.
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