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terça-feira, 19 de julho de 2011

Unicef diz que seca pode matar 500 mil crianças no Nordeste da África

Criançam sofrem com desnutrição e necessitam de ajuda imediata, diz diretor-executivo da Unicef


Nairóbi - A forte seca que castiga o Nordeste da África está ampliando o drama da desnutrição na região, advertiu neste domingo em Nairóbi, Anthony Lake, diretor-executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
"Meio milhão de crianças sofrem de desnutrição severa e estão em risco iminente de morrer. Precisam de ajuda imediata (...). Esta é uma crise muito grave", alertou Lake, em entrevista coletiva na capital queniana.
Lake compareceu ao lado do ministro de Desenvolvimento Internacional britânico, Andrew Mitchell, país que anunciou no sábado a doação de 60 milhões de euros de ajuda urgente para assistir aos afetados na Somália, Quênia e Etiópia.
Quase 11 milhões de pessoas, pelos cálculos do Unicef, enfrentam uma situação muito delicada no Nordeste da África, região que sofre a pior seca em seis décadas.
Na Somália, o país mais afetado, um em cada três habitantes precisa de ajuda alimentar de emergência, indicam as estimativas da União Africana (UA).
Milhares de famílias somalis estão fugindo da fome e da miséria e buscando auxílio no campo de refugiados de Dadaab (leste do Quênia), desenhado para 90 mil pessoas e considerado o maior do mundo, mas que atualmente acolhe mais de 300 mil refugiados.
"O que estamos vendo é quase uma tempestade perfeita: o conflito da Somália, os crescentes preços dos combustíveis e dos alimentos, a seca e a falta de chuvas. Ainda falta quatro ou cinco meses até a próxima colheita. Temos uma enorme tarefa pela frente", ressaltou o diretor-executivo do Unicef.
"Esta não é um crise de refugiados. Esta é uma crise regional. Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para diminuir o impacto e salvar essas pessoas", ressaltou Lake, quem visitou durante quatro dias algumas das áreas mais prejudicadas no Quênia.

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